Não aprecio as letras de quem escreve... Gil Buena

Não aprecio as letras de quem escreve um vernáculo frívolo e sem consistência. Da boa escrita, degusto as palavras como se embebesse de um encorpado vinho do ma... Frase de Gil Buena.

Não aprecio as letras de quem escreve um vernáculo frívolo e sem consistência.

Da boa escrita, degusto as palavras como se embebesse de um encorpado vinho do mais alto requinte, pertencente à safra do Porto.

Das frases se formam canções de orações em síntese sintaxe de profunda inspiração, cujos dizeres faz-me elucubrar, viajar e chegar ao pouso inimaginável das belas artes.

Não sei escrever o comum,
embora venha de comuns sentimentos.

Preservo a originalidade dos que sabem impor em desenhos traçados por conjunções vivas, de locuções expressivas, que passeiam em mim e me revolucionam.

Cato as letras certas para formar as palavras certas e, daí, orações são delineadas como um lapido de diamante em minha mente.

Vazo-me em minúcias literárias:

escrever é como transformar o bruto num relicário, onde as palavras são arrumadas, reveladas, auferidas e, quiçá, admiradas, mas jamais sentidas por quem não as sabe interpretar.