SOU POLÍCIA Uma cadeira esquecida no... Negro Vatto

SOU POLÍCIA

Uma cadeira esquecida no canto
De alguém que talvez não voltará
Foi convocado pra guerra
urbana
Até quando esperar...

Foi defender uma pátria,
Que ao menos pensa nele.
Uma sociedade inversa
De um prazer descomunal
Não torcem para os mocinhos
Vibram com ações de marginal

Mas porque dar créditos ao Estado
Que deixa o povo na miséria
para eles uma diversão
vidas ceifadas de pais de família
E de mero cidadão
Os contribuidores
clamam ter, saude, educação e segurança.
Mas espera em DEUS uma aliança
Porque só ele capacita

Um povo esquecido, desprotegido,
Com mordaças que impedem opinar
Um regime contraditório
Que é chamado de democracia
Mas te obrigam até votar
Cadê a ordem e progresso
De nossa bandeira.
E a soberania!
Será mais um conto, uma brincadeira.
Direitos Humanos tem que ser pra humanos direitos
O trabalhador que leva com orgulho esse pais no peito
Perdemos nossa paz
E aí
Quem será capaz
De devolver ao povo o orgulho, a confiança a esperança.
Como se o braço do estado
Perdesse todo poder.
Bravos companheiros
Que está na guerra todos os dias
Pra salvar de outro, arrisca sua vida
Ainda é massacrado pelo governo
E uma sociedade mal agradecida