Infelizmente no universo curatorial,... RICARDO VIANNA BARRADAS

Infelizmente no universo curatorial, ambiente dos curadores das artes plasticas e visuais no Brasil, dentro dos hemisférios públicos e privados são regidos por equívocos direcionando para um verdadeiro desastre conceitual com diversas criticas infantis e impregnadas de uma falta de conhecimento que distanciam se em muito da tradicional acadêmica apreciação da arte, da distinção clássica da técnica e do reconhecimento atemporal de valor da verdadeira obra de arte.Um exemplo claro disto aparece quando os ditos curadores atuais, assistentes e museólogos referem se ao tema da obra de gênero, da pintura da anatomia, da figura humana ou animal, ditando erradamente que estas obras são simplesmente, retratos.Conotando assim um menor valor e inespecificidade.Um erro gigantesco nacional brasileiro, afinal para todo o universo das artes no mundo inteiro, que não seja manipulado por nocivas opiniões mercadológicas de alguns ditos tubarões, as visões, valores e reconhecimentos são diferentes.
A exemplo disto temos o Retrato do Dr. Gachet, de Van Gogh que foi vendido a alguns anos passados por US$ 82,5 milhões. A Gioconda ou a Mona Lisa como um dos retratos mais emblemáticos da história da pintura, de Leonardo da Vinci e os retratos realistas de Lucian Freud (1922-2011) que chegou ao fim da vida, neste seculo XXI com rótulos: de artista vivo mais caro da história, com uma tela arrematada por mais de U$ 30 milhões em 2008 no mercado de arte internacional mas isto aqui no Brasil não vale nada, são obras sem valor, são simples retratos.