Uma verdadeira raposa no meio dos... R. Matos

Uma verdadeira raposa no meio dos vinheiros
Jeito amigável sorriso confiável, tom de voz animador olhar que desperta
Bondoso como o pai amável educado como o gentio cavalheiro
Corduras em suas atitudes, polidez em suas sábias palavras
Me parece autêntica suas intenções, uma verdade sobrevinda do seu coração
Como uma montanha que se apodera no cenário assim ele fez com todos em seu caminho
Tomou conta da vida dos outros como um mágico conquisto e dominou terras alheias
Plantava o amor com sementes da discórdia, resolvia atritos para fazer brotar pandemônio
Traiçoeira como o homem desavisado de costa para o mar
Revoltoso em seu íntimo para causar e abusar, e tirar apenas seus proveitos
Lançando sua isca para todos sem eles perceberem, como um verdadeiro cavaleiro negro encantava por onde estava
Cambalhotando esgueirando em suas atitudes contrafeitas por muito tempo levou
Como o anjo caído conseguia tudo o que queria sem se preocupar com o castigo
Mas a sabedoria á a beleza da natureza das coisas é também a da vida
Um dia o lobo com pele de raposa sofre suas consequências
No tempo que o pessegueiro florescer e as belas folhas coloridas soprarem pelos ventos
Assim o vento limparas sua vida como um raio x, exposto como a arvore no cair do outono
Os cordeiros se juntam e reconhecem quando as mascaram despencam, disfarçado velho lobo os chafardel vão lhe reparar
Aguente as sementes plantadas para a colheita da desavença
Descidas do buraco do seu peito, suas escolhas levaram a se transforma no monstro responsável por seu fim
De caça em caçador, destruidor pela sua própria autoria
Arraigado em suas mentiras e feitiços, de uma corda a fera agora precisa para retorna a superfície
Mais por muito tempo, foi ele que estava na situação de resgatar quem estava caído
Os grãos caem a ampulheta gira, o tempo passa é olha quem está lá embaixo agora.