Francês
Bistrô.
Carros importados, manobristas
Uísque escocês, champanhe francês
Canapés de caviar ou foie gras
Gente fina, jogando xadrez...
Se o amor escrito em português não é entendido...então escrevo... em inglês...francês...árabe...em todas a línguas até que...esgote todas as inspirações de todos os poetas.
Penso logo desisto
Um filósofo e matemático francês, René Descartes criou uma frase curiosa: “penso, logo existo”. O escritor irlandês, Oscar Wilde, escreveu que “viver é a coisa mais rara do mundo, algumas pessoas apenas existem”. Estava aqui “costurando as palavras” e percebi que em uma das frases o sentido de “existir” é o produto de viver, pensar é vida e na segunda frase existir é passar pela vida sem usufruir de sua grandiosidade. Penso, existo, vivo? Que confusão: desisto!
Recuso-me, Senhor, a aceitar que eu seja um peixe sem água
MICHEL QUOIST - Padre e escritor francês - 1921-1997.
RECUSO-ME:
Recuso-me, Senhor, a aceitar que eu seja um peixe sem água, um pássaro sem céu, uma razão sem resposta razoável, uma estrada que não leva a parte alguma.
Recuso aceitar que o amor se reduza a um fenômeno químico e não prolongue além do último pulsar de um coração de carne.
Recuso aceitar que o maravilhoso caminhar da humanidade e do universo que vem desde a profundeza dos tempos e hoje nos atinge dirija-se para o nada.
Aceito, então, Senhor, tua Revelação divina como a esplêndida coroa de tua criação. Resposta de amor à minha questão essencial, não simples lenitivo para minhas inquietudes nem convite à evasão, à fuga do cotidiano, mas antes provocação ao enraizamento nesta terra donde a Vida jorrará.
Livro: Jesus Cristo Marcou um Encontro Comigo -
Michel Quoist
Não sei nem português, muito menos francês, mas se você quiser eu falo inglês e japonês.
Não canto quase nada, mas se você quiser, invento no chuveiro modinhas pra cantar só pra você o ano inteiro.
Só toco violão, nem sei tocar tão bem, mas por você eu toco trompete, violino, cello e saxofone.
Não sei nem escrever, não sei rimar nem nada, mas por você declaro meu amor em poesia.
Não faço muita coisa, mas por você meu tudo, aprendo qualquer coisa que você quiser no mundo.
Sei que INGLÊS é fundamental, que o ESPANHOL é importante e que o FRANCÊS é chique. Mas não custa aprender o PORTUGUÊS primeiro.
"Amor" se diz em francês,
"love" se diz em inglês.
Para mim dizer que te amo
digo mesmo em português.
No quintal de minha sogra
tem um pé de alecrim.
O alecrim ficou para ela
e a filha dela ficou para mim.
Se paixão matasse
muita gente morreria.
Eu seria o primeiro
que a morte levaria.
Saudade... doce poema
que ninguém entendeu.
Vontade de ter de novo
aquilo que se perdeu.
Eu queria que chovesse
uma chuva bem fininha
para molhar sua cama
e você dormir na minha.
Nota sobre ela #3
Ele me pediu para que eu matasse a aula de francês depois da aula de química, eu certamente, nunca pensei na possibilidade de como ele me deixa louca, como ele me deixa sem ar, ele é tão maravilhoso, tão atraente e por um segundo eu comecei a imaginar se seria loucura ou se seria realmente amor. Eu faria por amor, mas em parte era uma loucura totalmente impensável. Quando ele veio me pedir, ele me olhou dentro dos olhos e foi tão mágico, os olhos dele brilhavam tanto quanto a estrela que se encontra no céu ou tanto quanto o brilho do diamante. Eu seria louca de confiar nele? Me pergunto todos os dias, mas a forma como sou tratada, vale a pena confiar. Eu me senti surpreendida, porque ele me levou em um bosque, era outono, as folhas caiam, o céu azul e o tempo meio nublado e eu senti que valeu a pena ter matado uma aula, aliás, depois disso tudo, eu acho que mataria não só uma aula, e sim várias. Parece que minha vida se prendeu ali, eu olhei pra ele e por um instante minha mente se desligou do que tinha a minha volta e só focou nele, o sorriso de canto com aquela covinha na bochecha que eu acho a coisa mais linda. Passamos a tarde juntos e quando prestei mais atenção nele, vi que a cor dos olhos dele era a perfeição divina, era um castanho esverdeado, sem contar que o cabelo era liso e meio escorrido na testa, eu fiquei apaixonada e zonza com tanta beleza. Eu tenho sorte? Eu posso dizer que é uma das melhores sortes que já tive em toda minha vida. Quando voltamos do bosque, ele me levou até em casa de bicicleta e as ruas estavam vazias e só tinha nós dois. Eu simplesmente decorei esse dia. E por fim, ele me deixou na porta da minha casa, me abraçou, e disse no meu ouvido "nós podemos repetir esse dia quantas vezes você quiser" Eu surtei de vez, fiquei vermelha e quando ele terminou de me abraçar, ele veio encostando a boca dele na minha, e quando estava ficando quente, minha mãe abriu a porta. To be continued...
Diário - 13 de Maio de 1888
liberdade? liberté!
chicotadas.
enfim francês
fujo
ciladas, ciladas
animal sujo
igualdade? égalité?
senzalas!
o choro do bebê.
filas. sabujos.
lei estagnada
negro sem pátria.
Uma éminence grise (francês para "eminência parda") é um poderoso assessor ou conselheiro que atua "nos bastidores" ou na qualidade não-pública ou não-oficial.
Há três coisas basilares para um cidadão francês: liberdade, igualdade e fraternidade; para o trabalhador brasileiro: sobre, vi, ver.
Presente
Mineiro que não goste de queijo não há, mesmo Francês, vá lá.
Molho pesto, uma pitada Italiana dará
e vinho branco Chileno para acompanhar, ao luar.
Pimenta brasileira para a morena esquentar
e cerveja pilsen brasileira para refrescar.
Tabletes de chocolates suíços para sofisticar e adoçar.
Depois de internacionalizar, esquentar, refrescar e adoçar,
melhor um chá para relaxar.
Livro para hoje sonhar e no futuro realizar.
E por fim ou início; rosas amarelas, símbolo da alegria e amizade,
para o sorriso chegar, o olhar brilhar e o coração cativar.
Ser culto não é conhecer idiomas diversos. Não é o conhecimento do inglês nem do francês que vem comprovar cultura no indivíduo. Tanto marinheiro, tanto mascate, tanto cigano há a quem meia dúzia de idiomas são familiares sem que, no entanto, possuam cultura.
Na estação, em Bruxelas, uma voz em francês, depois seguida do neerlandês e inglês, orienta para o cuidado entre o vão do metrô que acaba de chegar.
À porta, provavelmente para sair, meus olhos se cruzaram com outros que não souberam muito o que fazer, e pareceu -me desistir do que faria.
Eu adentrei o metrô, acomodei-me um tanto quanto incomodada com a imagem que acabara de ver, e não consegui deixar de olhá-lo, agora pela vidraça, enquanto algumas coisas corriam à minha mente, à mesma velocidade e barulho de tudo o que se misturava ao reflexo dele.
De repente ele foi para a porta de saída à minha frente.
Todo meu corpo manteve-se inerte, exceto os olhos teimosos.
Ele correspondeu-me o olhar e quando abriu a porta para sair, eu sinceramente não sei qual o problema dos meus olhos, mas estes só se conformaram em não mais procurá-lo quando ele desapareceu à minha direita.
- Mon Dieu, me abana! - pensei e talvez tenha feito o gesto com as mãos. As duas.
Só sei que alguns segundos depois, tempo que fora suficiente para que ele voltasse ao mesmo metrô, minhas mãos também pararam na mesma posição (de abano), porque contrariando toda a inércia masculina europeia (e eu gosto disso, da inércia), sentou-se ao meu lado a imagem que me fizera fazer o que raramente faço: deixar alguém ir se dos meus olhos.
Mas aí pronto.
Face enrubescida, mãos à abanarem ainda mais, um calorão da porra, embora fosse início da noite, e ele a tentar entender aquela cena, mais desconsertado que quem só agora conseguiu vos falar.
É que emudeci-me.
E-mu-de-ci-me! Merda!
- Vous ne parlez pas français?
- Ãham?
- English?
- Ãham?
- Espagnol?
- Ãham?
Putz! E as mãos a abanarem, o rosto cada vez mais vermelho, a boca cada vez mais muda, ele cada vez mais desesperado, e eu também, ambos pelo mesmo motivo: por eu não conseguir falar!
- Desolé, Désolé, Désolé - levantou-se, abriu a porta na próxima estação, e saiu, ainda a falar: Désolé, Désolé, Désolé, como se tivesse cometido o maior e o mais espúrio dos pecados…
E lá fiquei eu, desolada, a lamentar não ter agarrado os braços daquele 1,80 cm, cabelos pretos, olhos da mesma cor e pequeninos, boca carnuda, sorriso lindo, barba muito bem feita, vestido numa camisa branca, uma calça jeans e um despretensioso tênis, pelo menos até eu conseguir reaver meu raciocínio!
Àquele momento eu ia a uma festa de aniversário de uma amiga, e como sempre, a festa seria regada muita bebida acóolica.
O problema é que agora já estou de volta à mesma estação de metrô, há bastante tempo, um tanto quanto cambaleante, e ele não reaparece! Já conversei em francês, inglês, espanhol, italiano, árabe, doguês com as pessoas, e nada…
Eu só queria, enfim, dizer a ele que "Oui, oui. Je parle français!"
Era só isso…
Putz.
Mas c'est la vie!
E eu sigo no que eu faço com maestria: assustar os homens, de um jeito ou de outro! Uma pessoa desse tamanho, e lá da Mara Rosa…
Não me conformo com isso, viu!
"... a história é a
ciência da infelicidade humana!", grafou
o poeta francês Raymond Queneau...
Visto que, somos ainda usuais
consumidores de'efeitos' sem nunca
nos debruçarmos sobre as 'causas'
que os provocam e nos conservam
confortavelmente
infelizes!
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