Fragmentos
Fragmentos: 23/05/2012
Por pelo menos uma vez na vida eu queria que as pessoas vissem o interior das pessoas e as chamassem de bonitas assim como elas veem seu exterior e já dizem sem realmente saberem.
Fragmentos: 24/05/2012
Os piores dias são os tristes. E os melhores são os felizes. Afinal de contas... Como o mundo está uma bagunça podemos considerar os piores dias os mais felizes e os melhores os mais tristes? Não sabemos... As estações também estão em desordem... As chuvas se tornaram tempestades e a luz do sol acabou se tornando escaldante. Consideremos que apenas vivemos e tentamos colocar em ordem como podemos porque simplesmente estamos vivendo e a vida, é uma jornada diária passando pelo pior sempre em busca do melhor!
Fragmentos: 27/05/2012
Sempre procurei por trás de meu sorriso alegre falso esconder minha verdadeira realidade triste.
Fragmentos: 27/05/2012
As coisas andam ruins para onde olhamos. E porque quando os fechamos imaginamos o melhor?
Fragmentos: 30/05/2012
Eu acho que certas coisas não devem ter um início porque é duro quando chega o fim.
Fragmentos: 01/06/2012
Se as coisas já estão difíceis para aqueles que vivem, imagine para aqueles que tentam viver...
Fragmentos: 02/06/2012
As pessoas são todas iguais não é pra menos... Pois todas elas sempre se importam com o exterior e nunca com o interior. Porque sim no interior somos todos iguais. Exteriormente, somos todos também... Porque olhamos e sentimos porque nossas escolhas vem de dentro ao iniciar do nosso cérebro. Mas, ninguém nunca para para pensar nisso.
Fragmentos: 03/06/2012
As coisas não são simples para quem tenta... Mas, não teria sentido se elas fossem simples, porque nem precisaríamos tentar e é com a persistência que o que conseguimos ganha mais valor.
Fragmentos: 05/06/2012
Que os nossos braços aterrissem e nos façam presenciar o encontro de nossas asas ao som do céu profundo que em nossas mentes habitam o doce soar do prazer em mente. Que o que tudo mais importa enquanto silhuetas transmitem ecos de nossos suspiros e odor de nossas respirações profundas e inquietantes... Ao soar das cordas vocais que transmitem a pureza de nossas profundezas e o sentir o eco das possibilidades diferentes de se denominar o amor que estais a sentir e cultivar...
Enquanto nós aproveitamos os pequenos fragmentos de felicidades e somos felizes , eles buscam a tão grandiosa felicidade e ficam frustados durante toda uma vida!
Insisto tanto para receber o que ficou com você.
Pode até remendar ou devolvê-lo em fragmentos, mas não destrua o meu coração.
Sinto
Em mim
Um cemitério
Uma
A
Uma
São
Enterradas
Lembranças
Pedaços
Fragmentos
E até
Sentimentos inteiros
Tenho em mim um cemitério
Onde repousam e apodrecem
Algumas lembranças, pedaços
Fragmentos
E até
Sentimentos inteiros
Carrego dentro de mim um cemitério
Que pesa, causa-me incômodo
Uma a uma foram enterradas
Lembranças, pedaços
Fragmentos e até
Sentimentos inteiros
Em mim repousam fantasmas
Que me assombram dia e noite
São dolorosos fantasmas de...
Lembranças, pedaços
Fragmentos e até
Sentimentos inteiros
Não quero mais ninguém no meu cemitério
Não tem mais espaço, parece que vou morrer
Vou morrer assim como as lembranças
Os pedaços, Fragmentos
E até sentimentos inteiros
Que vivem no meu cemitério..
Quando fragmentos de felicidade rompem com a tristeza,
você percebe que a tristeza até pode ser eterna,
mas que nunca será constante.
Quando o tempo não consegue apagar as marcas...
a saudade transforma os fragmentos da tristeza,
em reflexos de esperança.
Fragmentos I
"O pássaro voa sem o peso nas costas,
que é o peso do pecar.
O pássaro não conhece o pecado,
por isso consegue voar”
Fragmentos do que Penso e Sinto
Às vezes tento entender o que se passa na minha cabeça
E sinceramente nem eu mesma sei
Já perdi as contas de quantas vezes me matei
Para no fim das contas ter uma de mim em cada canto escondido da casa
Em cada canto encontro um pedaço de mim
Do que já fui e do que hoje não sou mais
Percebo como sou pequena diante de tudo o que me faz bem
Preciso estar só de vez em quando
Caminhar sem direção e olhar rostos que não conheço
Olhar o céu com aquela esperança que não tenho
Para tentar acreditar em algo
Treino meu cérebro pra esquecer o que não é relevante neste momento de ansiedade com dois dedos de angústia. Procuro apenas respirar o ar que não faz a mínima questão de me trazer uma aparente calma.
Fragmentos...
Como se já estivesse programado, como se esperado… tudo mudou em mim… e frente ao espelho, não há como negar nada, como esconder nada, apenas aceitar o seu julgamento frio, preciso e silencioso. Nada pessoal, apenas verdades que insistimos fingir não ver… E sem música, errei o passo da dança e dancei desconcertado, sem saber que minha vida era um palco de teatro, com um mocinho “mascarado” segurando a minha mão… e então, no fim do ato, tudo foi revelado, tudo era pura ilusão… as cortinas se fecharam, o teatro esvaziou, sem o murmúrio das vozes, o eco das gargalhadas, sem o som dos aplausos… o que restou? O fim? Não, não era o fim… não se pode dar cabo ao que é efêmero… este tipo de coisa tem prazo de validade, e expirou, por si, por mim, por nós! Hoje, ignoro meu caminho, e estranhas atitudes, parece pertencerem-me ainda mais… tenho medo de ter me encontrado e de ser esse estranho que agora me visita… as respostas mudaram as perguntas e tudo que era confuso parece tão claro neste momento… a frieza, a dureza, as costas que dou, não acreditava ser minha natureza, não parece quem sou… ou fui… creio que me perdi, ou será que me encontrei? Sinceramente não sei… Em algum momento desse dia nublado eu consumi o que havia de bom em mim, juntei os pedaços da minha ingenuidade com o rosto em brasa de vergonha e corri pra me esconder, e entre lágrimas e soluços contidos, tentei colar os cacos do meu “eu” ferido e o resultado eu nem posso ver… me choquei ao entender que sofria por mim e não por você, percebi que sonhava sozinha, que lutava sozinha, que esperava o que nunca veria chegar… Então, o que posso dizer, agradeço a você que me fez distinguir, o quanto deixei de viver, o tanto que fui mais você, mergulhada em fantasia… de quimera eram meus dias, mas, não enxergava a utopia deste sonho nefasto, e agora já roto, já gasto, perdeu por completo o valor, e posso dizer sinceramente que o que tive poderia ser qualquer coisa, menos amor…