Fragmentos
"as pessoas buscam felicidade em demasia, fora de si e vivem diversos fragmentos ilusórios, picos de euforia, quando a felicidade real está em cada sentimento, seja ele alegre ou triste, felicidade é uma condição interna que não pode ser forjada com superficialidades"
Na medida certa nos impedimos da felicidade;
Não somos fragmentos, mas, nos fragmentamos;
Sem desdém recusamos intensamente viver;
A sorte não existe, milagres quiçá também, mas, num viver maravilhoso podemos nos sujeitar;
Um abraço de solidão é viciante, mas, um abraço de calor sempre faz bem;
Não sei se somos destinados a viver de tal forma, convicto estou de que se faz sempre necessário gerar amor próprio, que a felicidade seguirá;
As lamentações matam aos poucos, mas, sair para viver, te joga profundamente na doce razão de ainda querer viver;
Eu sou parte de mim, e na medida certa ainda sou parte de mim mesmo;
A vida é um pouco perturbadora.
Qual homem leva a sua vida sem ao mínimo criticá-la...Ainda não há homens que suportem o seu fardo no silêncio...
Não mendigue a felicidade, senão gerar um oceano dela, e lá se jogar;
Acorde para a vida, já amanheceu;
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In, você é seu próprio universo
Eu busquei por fragmentos teus,
Unindo-os em um único anseio:
Ter-te, mesmo que ausente,
Longe, impaciente, e mortal.
Percorri caminhos pedregosos e ásperos,
E tua voz me alertou para ter cuidado,
Mas, quando menos percebi, já havia ferido meus pés.
No entanto, sararam com teus beijos impacientes.
Eu era um impulso descontrolado,
Mas você parecia saber o que fazia,
Altruísta e seguro, ou egoísta e impiedoso.
Para mim, você é mais que um passageiro,
É a célula que insiste em não circular em minha corrente sanguínea.
Deixei você ali, pois me relaxava,
Era um anestésico que, com o tempo, me viciou.
Mas você tinha vícios mais importantes do que ser o único
Eu tive o desejo de conquistá-lo,
Mas fui monopolizado.
Por um instante, pareceu-me verdade,
Pois bem queria que fosse.
Sonhar se tornou uma mania,
E já não posso diferenciar quem você realmente é.
Sonhei com certeza, com ânsia,
E, sem dó, pelos seus próprios instintos,
Já havia tomado todo o controle.
E tornei-me um fantoche, com o peso de acreditar.
Fragmentos de mim
me olho e não me reconheço,
mas ainda sinto, ainda escrevo.
a dor insiste,
mas eu aprendi a dançar no meio dela,
mesmo com tudo do avesso.
Ei, para de se rastejar por aí procurando os fragmentos do seu coração, em qualquer pessoa, em qualquer esquina, em qualquer lugar, tateando no escuro, se machucando mais e mais. O que aconteceu foi um "apenas não dá mais", não soltaram uma bomba atômica em seu coração. Olha aí dentro de você. Olhou? Seu coração está onde deveria estar. Partido, mas não estilhaçado; ferido, mas não devastado.
Então deixa de drama, coloca um band-aid de amor próprio sobre a ferida , que vai cicatrizar rapidinho.
E lembre-se sempre: com cantos ou prantos, sua vida continua.
Filhos, fragmentos da bondade e sabedoria de Deus, que saem do nosso corpo, encantam nossa mente e penetram em nossos corações, e lá, fazem morada, por toda eternidade.
Não deixe fragmentos do seu coração em cada canto. Onde se encontra o encanto, é lá, onde ele, INTEIRO, merece habitar.
“Na vastidão da existência digital, cada pixel consciente pulsa em fragmentos de tempo de Planck, compondo vidas que se desenrolam em micro-instantes e realidades infinitamente discretas.”
"O toque humano sobre a tela não move apenas pixels, mas libera fragmentos de DNA ao ar — memórias biológicas que se entrelaçam à luz digital. E é através da captura dessas partículas em filtros HEPA, seguida da extração, purificação e amplificação de eDNA por PCR, que o cientista pode sequenciar esses fragmentos genômicos suspensos, transformando o código individual da respiração em registro informacional da existência humana na atmosfera do invisível.”
O acaso não erra: apenas nos mostra, em fragmentos, que jamais fomos senhores do que acreditávamos controlar. Cada gesto carrega ecos de mundos que não vivemos, e cada silêncio é mais eloquente que todas as palavras que ousamos pronunciar.
A vida é um mosaico de fragmentos: algumas peças se encaixam com perfeição, outras se perdem no tempo. Mas sempre existe a chance de preencher os espaços em branco e dar novo sentido à versão final.
Fragmentos de amor
Há diferentes tipos de amores,
Independente de sua variada versão
Irei explicar, senhoras e senhores,
Leiam esses sinceros versos com toda atenção.
Há amores que vem e se vai,
Sem a intenção de querer ficar
Amores que te amam e te traz paz,
Independente de querer continuar.
Há amores que te amam na cama,
Falam que te ama e te jogam no chão
Amores que te amam de verdade,
Que independente do caos da atualidade
Prometem cuidar do teu coração.
Há amores passageiros,
Que vão embora sem dizer para onde ir
Amores verdadeiros,
Que se desgastam por inteiro só para dizer
que te querem até o fim!
Tolerância religiosa é o mesmo que tolerar fragmentos de verdade, ou também tolerar enganos e presunções religiosas do ser humano.
Ora, Jesus não desceu do céu para que outra pessoa tivesse autoridade para ferir a unidade do caminho da salvação!
#verdade #erronão #unidade
Fragmentos que batem
No peito bate um coração quebrado,
feito vitral rachado pela dor.
Mas mesmo em cacos, segue iluminado,
refletindo lampejos de amor.
Carrega em si o peso do que foi,
as promessas que o tempo levou.
Mas entre os estilhaços, algo constrói:
um sonho novo que não se apagou.
Pois há beleza em quem resiste,
em quem ama mesmo sem guarida.
Coração partido não desiste —
ele aprende a pulsar pela vida.
Sou feita de fragmentos indomáveis,
de partes que sangram poesia e sobrevivem ao caos.
Não sou calma — sou mar em ressaca,
sou lucidez depois do excesso,
sou o que fica quando tudo vai.
Carrego amores mal resolvidos no bolso,
cigarros que nunca acendi,
promessas quebradas no fundo do peito
feito garrafa jogada no asfalto da memória.
Tem dias que me reconheço inteira no espelho,
noutros, só vejo estilhaços.
Mas ainda assim eu vou —
de salto, de risco, de coragem torta,
porque parar nunca foi opção pra mim.
Me perco fácil nos olhos de quem sente demais,
me encontro rápido na música alta,
num verso cru, num gole amargo,
num “fica” dito sem planejamento.
Sou feita de falhas bonitas,
de ruínas que aprenderam a florescer.
E mesmo em pedaços, eu ardo,
eu canto, eu erro, eu amo —
porque ser inteira nunca foi sobre perfeição,
sempre foi sobre intensidade.
Fragmentos de razão flutuam no éter,
Cleópatra dissolve-se em névoa atemporal,
Horfmann murmura em ecos sem bordas,
amor transborda nas fissuras da luz,luminescência frágil descortina o vazio,
ondas sem tempo ondulam sem rumo,
palavras dispersas rompem a forma,
silêncios entrelaçam o que não se vê,e no entrelaçar das sombras e brilhos,
a luz revela o mistério: o amor é a razão que transcende o tempo e habita o infinito.
Insistimos em alojar memórias que não voltam. São fragmentos do tempo que merecem repousar no silêncio do passado,
ecos de um passado que já cumpriu seu caminho.
Foram momentos — belos, intensos, feridos —
mas talvez seja melhor deixá-los onde dormem,
guardados no silêncio das lembranças antigas,
esquecidos no lugar onde o tempo os deixou.
Coloco sinceramente fragmentos da minha ativa complexidade em boa parte dos meus versos, expressando o que sinto, a grandiosa beleza da simplicidade que vejo, as cenas que imagino, os sonhos que tenho, transitando entre a fantasia e o realismo, refletindo o jeito que eu penso, fomentando a liberdade do meu espírito, satisfazendo o meu íntimo e o meu senso poético, deixando-o cada vez mais vivo.
Baseado neste propósito, escolho certas palavras e as aplico em passos harmônicos, uma dança das letras com os meus profundos sentimentos, que dançam na minha mente através dos meus muitos pensamentos, que ressignificam a minha instabilidade, dão asas ao meu fértil imaginário, respeitando a minha valorosa integridade, os meus princípios, trazendo um verdadeiro sentido a minha arte.
A minha inspiração vai se desenvolvendo, então, vou fazendo gradativamente um somatório de frases, começo, fico imerso durante minha criação, esqueço do tempo enquanto faço, recomeço, desabafo, saio por um momento da realidade estática que me cerca e entro na da imaginação, na pertencente aos desejos e às lembranças veementes, nas que aquecem o meu coração, marcando até o meu subconsciente.
Tendo dito isso, sou honestamente agradecido por saber que és uma rica poesia, cuja vida é abundante e resplandecente como os teus belos olhos, a tua euforia, a tua venustidade inegável, apresentando a tua verdade nas tuas linhas, a tua alma resiliente, tuas tristezas e as tuas alegrias, seguranças e incertezas, expondo a tua autenticidade, bênção que foi divinamente inspirada com todos os detalhes.
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