Forte como uma Pedra
CONSTÁNCIA.
Talvez você seja uma pedra esperando alguém para ser lapidada, não nascemos prontos, a vida é um constante processo de evolução.
Crescer é um processo longo e doloroso, mas necessário. Ao longo da vida, somos colecionadores, temos o livre arbítrio para escolher o que queremos que faça parte da nossa vida.
Seguir em frente não é uma garantia de que chegaremos lá, mas é uma demonstração de que pelo menos tentamos.
O PODER DAS PALAVRAS.
A poeira disse a pedra logo mudarei de lugar deixar só o vento passar,a pedra de tão humilde respondeu,eu continuarei sendo pedra quando o inverno chegar.
Coração de pedra
Nesse coração de pedra
Lavrada e entalhada
Não se acha porta
E nem entrada.
Mas dele se tira
Quem o possa,
Nas pedras lascadas,
O amor da minha amada.
E na vida entalhada
Destas pedras lascadas
Vão-se os meus dias
A buscar o amor da minha amada.
Edney Valentim Araújo
"Se a pedra jaz inerte, imune ao toque e à mudança, somos nós, seres finitos e emocionais, que conferimos sentido ao mundo pelo simples fato de sentir e transformar; pois é na efêmera cadência de nossos afetos, e não na frieza do inerte, que reside a verdadeira grandeza da vida."
✍️O escarrado e o esculpido são mesmo parecidos. Porém um é em mármore Carrara e o outro em pedra lascada.
A arte imita a vida!
✍️Antes de "jogar pedra" em alguém pergunte-se dos seus pecados.
Anjos e santos estão em outra vibração.
Como num lago, onde uma mínima pedra é nele lançada e suas ondas se multiplicam até atingi-lo inteiro e ao final reverberam de volta, assim é a Lei de Ação e Reação, Causa e Efeito.
Deus criou um sistema que se autoregula eternamente.
A pedra e o rio.
Em um lugar distante, afastado da civilização, havia uma montanha e no topo dela uma grande pedra. E esta pedra por estar integrada a natureza, era capaz de perceber, interagir e ouvir tudo ao seu redor. No começo a pedra a tudo questionava, de sua forma a sua imobilidade, tudo era motivo para questionamentos e muitas vezes, não obtinha uma resposta que lhe agradava. A montanha a qual ele ficava la em cima, lhe dizia que a natureza era assim e que tudo tinha um propósito, mas que a eles não lhe era revelado, e que a imobilidade a qual estavam submetidos, faziam parte de um plano maior.
Para a pedra isso não era o suficiente.
Porém, um belo dia antes do nascer do sol, percebeu que uma pequena formiga subiu nela e lá em cima, ficou.
A pedra perguntou a formiga:
- Ei! O que você está fazendo aí em cima?
- Estou aqui para apreciar um dos maiores espetáculos da vida.
- E qual é? Perguntou a rocha.
- O nascer do sol!
- E que beleza há nisso? Vejo-o todo os dias e não me encanto.
- Psiu! Retrucou a formiga, silêncio, será agora.
E a formiga ficou alí imóvel, olhando o nascer do sol, sentiu os primeiros raios de sol e agradeceu. Em silêncio fez uma pequena prece e um sentimento de júbilo lhe tocou. Ela ficou imóvel tal qual a pedra, e quando o sol, se tornou mais alto, ela agradeceu a pedra pela oportunidade de poder apreciar tal maravilha e desceu.
A pedra intrigada com o que havia acontecido, pediu a formiga explicações maiores sobre o que ela havia sentido e o que tinha alí acontecido.
A formiga pacientemente lhe respondeu: A vida tem muitos barulhos, e muitos barulhos são criados a partir de nossa própria perspectiva, credo ou pensamentos sobre algo. As coisas são simples, não é necessário estrondo ou barulho sobre qualquer assunto. Basta somente ver, ouvir e aceitar ou não aquela condição. Mas de qualquer forma o barulho que vem de fora, se em silêncio ficarmos, este retornará a quem o enviou. Saibamos apreciar o silêncio e aprender com a observação. E... pedra, você é de grande sorte, em sua imobilidade você melhor que qualquer coisa é capaz de ter um senso maior de observação, e tempo para reflexão. Meu tempo ante a ti é curto, eu passarei com pouca sabedoria, e espero que você adquira esta sabedoria e que o seu exemplo possa inspirar outros seres.
A pedra ao ouvir tudo que era dito pela formiga, entrou em profundo questionamento. Suas dúvidas naquele momento aumentaram, queria questionar mais a formiga, mas ela já ia embora. Ficou a pedra novamente sozinha com seus pensamentos.
Mas ela lembrou que a formiga lhe falara sobre o silêncio e a contemplação, sobre uma reflexão mais profunda sobre as coisas sem o julgo que carregamos.
E já era tarde quando a pedra pela primeira vez, de forma mais contemplativa observou o pôr do sol. Neste momento a pedra, entendeu a finitude da vida, com a escuridão que se aproximava. Durante a noite, refletiu sobre os mais diversos assuntos como: a escuridão, as estrelas, o universo que a cercava, a criação que tanto ouvira. E pela manhã ao nascer do sol, sentiu pela primeira vez o poder do sol, da claridade, da ampliação de sua visão pela luz do dia.
A pedra se transformara em outro ser. De questionadora implacável a um ser que procurava em si e ao seu redor todas as respostas sem barulho fazer. Aprendeu o poder do silêncio contemplativo e sua aceitação, entendeu que o barulho alheio era do outro e não seu, e que não carregaria para si, este ruído.
Em seu silêncio tornou-se sábia e começou a responder somente ao que sabiamente lhe era perguntado. Se as perguntas tivessem que ter um esclarecimento maior além da compreensão de quem perguntava, ela respondia; mas se as perguntas eram somente os gritos e os desejos do ser alheio, mergulhado em sua própria visão, a pedra ficava em silêncio, pois aprendera com o tempo que quem grita para si mesmo, não permite a si nenhuma palavra.
O tempo passou e em dia chuvoso, a pedra se deslocou da montanha, vindo a cair dentro de um rio com fortes correntes. O rio, por sua natureza, fazia muito barulho e ao sentir que a pedra caíra em seus domínios, questionou à mesma: O que fazes aqui? Quem te enviou? Por que me atrapalhas? Por que queres bloquear meu fluxo?
A pedra pacientemente pediu-lhe desculpas e disse que a natureza, através da chuva, a tinha feito cair no rio, e como não tinha condições de se mover, pediu que aceitasse tal condição.
O rio porém, não a aceitava e via na pedra somente algo a se questionar o por que? Por que me atrapalha? Por que me incomoda? Por que não responde? Por que não pergunta? Por que não faz nada? Por que o silêncio?
A pedra entendendo que os questionamentos eram somente os gritos internos do rio, nada respondia, ficando em silêncio. E isso incomodava ainda mais o rio, que começava muitas vezes, perguntar e dar respostas as suas próprias perguntas, chegando a conclusões muitas vezes equivocadas.
A pedra por sua vez, entendendo sua condição, apenas aceitou o seu destino, e ali, junto ao turbilhão de perguntas que o rio fazia, aprendeu a silenciar ainda mais a sua voz e a contemplar a beleza e a força que as águas traziam para a vida. Sentiu a extensão do rio, e a sua união com o mar, sentiu o quanto ela nutria a terra e saciava a sede dos seres vivos. Sentiu a sua grande importância.
Mas o rio, embora grande, ficava preso ainda a situação da pedra, aquela pedra pelo seu silêncio a incomodava. Gritava com a pedra todos os dias e nada de obter uma resposta.
Com o tempo, a pedra foi se desgastando pela força da água, foi ficando lisa, cada vez mais lisa, e diminuindo em seu tamanho, fragmentando aos poucos ela foi se findando, mas mesmo findando ela mantinha sua sabedoria, e quando seu último pedaço iria partir, ela finalmente levou sua voz para o rio: Tú és e sempre foi maior do que eu, eu estarei fazendo parte de ti agora e agradeço.
O rio sem muito entender e ainda gritando começou a lhe dizer: eu sempre soube que eu era melhor que você! Você é que esteve sempre errado! Você que foi um intruso em minha vida! Você! Você! Você! E naquele momento, a pedra sorriu e partiu.
Pense e reflita.
Obrigado, me desculpe, te aceito.
Massako 🐢
Todo desejo
Assim será
Objeto de força maior
Alguém suplicará
A pedra maldita
Onde está a estação
Toda sorte da escrita
E as flores do verão
Toda matéria ruirá
Todo reino falirá
Toda dor sumirá
Sem explicação
Vazio
A pedra para tampar o buraco é muito pesada!
Quase não tenho força para arrastá-la sozinha.
Mas, consigo!
Demorarei um tempo entre a dificuldade de arrastá-la e o querer fechar o buraco.
Aberto, ele doi! Mas, parece que respira!
E confesso que há uma certa esperança em sentir sua mão, cuidando dele e quem sabe, jogando a pedra para bem longe.
Mas sim! Me comprometo todos os dias, em trazê-la um pouco mais perto.
Até o dia, que finalmente não serás mais dor, memória, cheiro, toque, palavra, presença ou saudade...
E o vazio estará preenchido definitivamente pala pedra fria, que tomará o lugar do calor que você foi um dia!
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.
Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?
Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?
Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.
Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.
Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.
O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.
Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.
A Cruz e o Silêncio
Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.
Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.
Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.
Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.
E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.
A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.
Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”
E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.
PEDRA BRUTA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se não tivesses tentado me abduzir nem grilar as terras baldias do meu coração, de uma coisa estou certo: podias ter me seduzido aos poucos. Isto seria possível sem a voz de comando nem de prisão, que fez de mim um bicho arisco. Fez-me compreender o teu fisco e sonegar ostensivamente, por julgar a cobrança desonesta.
Tivesses plantado flores um pouco mais delicadas no meu chão... e só depois intuísses, de forma branda e serena, o que determinaste como se fosses dona da verdade sobre sentimentos, descobririas enfim: a rigidez do meu não, foi a muralha do medo... foi o broquel do mistério... do mais longínquo segredo que transporto...
Viesses com a sutileza de me sondar com profundidade, rompendo a barreira do que vias, teria sido provável... bem provável que descobrisses no poço de quem sou, a pedra preciosa do sim... e terias vencido a outra pedra; pesada, grotesca e densa, mas removível, que se põe no caminho em direção ao meu fundo.
Vieste aqui para me roubar de mim... uma pena: se fosses garimpeira, talvez tivesses me achado. Com muito jeito, eu teria ido... e até me levado junto.
...
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Meu silêncio de pedra
faz que não mas te ordena;
te revolve;
te preda.
Minha cara de bobo
tem os olhos da águia;
da coruja;
do lobo.
PEDRA E CLAMOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Faça mais do que diz que se tem de fazer,
porque ser é bem mais do que lançar palavras;
o reflexo ecoa muito além do verbo,
só lições de quem é rendem frutos reais...
Seja mais do que prega, incorpore o sermão,
dê a mão que se amputa no fio da fala,
que se cala no aço do espelho coberto;
no deserto infinito, apesar das pessoas...
Ao dar flores não fique, vá junto ao seu gesto,
meu olhar acompanha, pois quero aprender,
minha vida precisa de sua verdade...
Fale menos de Deus e viva mais amor;
pregue menos a paz e faça mais o bem;
tenha cheiro e sabor dos discursos que faz...
PEDRA E RIM
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fui apenas refrão do seu enredo,
frequentei o seu lábio, seu momento,
mas o vento que a tem por passageira
veio logo varrer minha ilusão...
Também fui o seu palco, sua luz,
camarim, figurino, bastidor,
ou a dor que alegrou a sua história
de sucesso afetivo no meu ser...
Você foi a razão de quem estive;
minha frágil certeza do infinito
que meu grito sem som jamais achou...
Foi meu eu de festim enquanto foi
uma força maior dentro de mim;
pedra e rim do meu cálculo iludido...
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