Fonte
Costumo me realizar em três lugares mágicos e distintos. Numa bela vista, sinto as reminiscências de um tempo de pureza; do Alto do Iracema vejo a majestosa cidade do amor fraterno; a fonte grande de inspiração me faz extravasar a sabedoria de poeta do Menino do Mucuri.
O sol é nossa fonte primária de luz, energia e calor. Assim como o sol, Deus é vital para nossa existência. Sem o sol, seria impossível haver vida na terra e sem Deus seria impossível tudo ter ordem, pois todas as coisas foram especificamente designadas por Ele...
"O Senhor Deus é sol e escudo;
o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade."
Salmos 84:11
Sou a única fonte,
Para matar a sede,
Dessa terra que germina,
Todas as belezas e mazelas,
Eu sou essa própria terra,
Uma vez adorada, Brasil,
Encontre uma forma de ganhar dinheiro quando estiver dormindo, para gastar e fazer o que gosta quando tiver acordado.
Uma fonte só jorra aquilo que tem. Portanto, um coração cheio de ódio faz da língua uma arma perigosíssima.
Deus sempre soube dos inúmeros desertos que já enfrentei, mas também tem conhecimento da fonte de água viva que jamais deixei de me saciar
“Quem testemunha a verdade leva sua palavra, suas ações e seu caráter como testemunhas, mas quem confronta com a mentira, pela ausência de suas ações e inexistência de caráter, apresenta apenas como fiadores homens que bebem da mesma fonte.”
A água do teu espírito é a fonte do infinito.
(Salmo 56 de Giovane Silva Santos).
Oh! Ao Altíssimo, ao Senhor, em nome de Jesus, diga me, que faço eu para que agrade o céu, para que os anjos se alegre, para que Jesus triunfe, para que a Terra torne se a brotar pela semente mais pura e fértil jamais vista pelo homem, que faço eu para multiplicar a tua honra e tua glória, que faço eu, para que a face da tua criação brilhe imponentemente, de forma que a luz do teu Espírito paire de Norte a Sul, Leste a Oeste, pelo solo e subsolo, fronteiras e espaço aéreo, para que as águas doces e salgadas sejam cuidadas por um, nosso exército do coração de Deus, lembras senhor, que colocaste em mim este intento.
Oh! É de maneira transcendente, espetacular, inimaginavelmente, esplendorosamente, exuberante, magnífica, os adjetivos mais robustos, gloriosos, verdadeiros e justos, ainda assim é pouco para descrever tua benevolência, justiça e poder.
Oh! Como estivesse eu flutuando nas águas, sinto que o sol penetra no meu corpo, que as estrelas e a lua acende meus olhos e claro fica a vida, vejo a mulher gerar a realidade, pois sendo fruto da tua promessa, tenho que esta e vindouras gerações serão, desde hoje um carvalho com asas de águia, folhas do falcão, o tronco de um homem simbólico que carregou o alicerce desta Terra, como a mais pura criança, onde não mais serão tomadas como um objeto explorado, vejo senhor, o sorriso nos lábios da bandeira, onde a ordem e o progresso está assinado com tua fé, vejo a presença do paraíso, ainda que entendemos sermos homens de inclinação pecaminosa pela violação do passado, porém és a figura de uma cruz, assolada de espinhos, chicotes e sangue, que não mais afetará nossos olhos e coração, sim, porque nós de fato rendemos nos aos desígnios do Evangelho, que respalda e estrutura o velho testamento, em que todo contexto de morte se transforma em vida, aquele jardim de flores e lírios, sim, reconstruídos com Cedros, Carvalhos, Sumaúmas, Jequitibá, Castanha do Pará, Peroba-Rosa, Gameleiras, e mais de milhões de espécies, estes animais se multiplicaram tanto que as nuvens serão revestidas pela proteção de sinais que do ocidente ao oriente confundirá as artificialidades do mundo rebelde, tens entendido que cobrarás todo sangue inocente derramado, oh pai, não sei quem exatamente referiu o teu nome pela Ira e pela vingança, oh pai, permita que eu defenda o céu, ira e vingança são sinônimos de ódio, e penso que és tu a glória do amor e justiça.
Pela tua pura e genuína característica da tua bondade, fica dado a nós o teu Espírito de infinita justiça e de amor transbordante, quando não seremos capazes dessa fonte pura de Jesus, então da tua misericórdia e benevolência seremos vivos, vividos, tão livre que as grades serão transportadas não mais será intento de amargura, sim, a prisão da mente, onde o inimigo por 521 anos tens nos colocado preso na escuridão.
Isto sei, ainda assim, minúscula oferta a ti, viver nesse anseio, que, tratando de um plantio, hoje, ainda hoje, a ceara ativa, que até mesmo os urubus desprezados, serão apreciados nas alturas, estes que também anos e anos limparam, submeteram a sujeira do mundo, o homem, a Terra, a família de meu pai e mãe, miscigenada e identificada como a identidade de uma mistura sim, representa a caminhada de todos juntos, quebrando a indiferença e preconceito, creio, os céus toma posse, glórias, glórias, uma verdade de hoje, amanhã e sempre, viva ao Altíssimo.
FONTE
Viver de amor é a arte de um amador
O desejo e ventura, que traz o sonhar
O agrado, o sentir do coração, o amar
É ter na sensação aquele terno ardor
É ter o fausto n’alma com mais vigor
É pulsar no peito o mais puro confiar
É estar, sentir, então, assim, celebrar
A cada momento, esperar mais valor
É ter o alvor sucedendo com emoção
É não ter medo, viver do que vai ser
Ser, ter mais verdade e pouca ilusão
Para que, enfim, se possa nele crer
É fonte! Sentimento cheio de paixão
É denso, então, amemos pra valer! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, 14 de junho, 12’12” – Araguari, MG
Lidamos com as origens espirituais das doenças. Se descobrirmos a fonte, a doença poderia ter uma guinada em direção a cura.
Contagem. Uma história de vida
Contagem para sempre
De amores incontáveis
Que contagiam os corações apaixonados
Um colírio aos olhos dos que passam por aqui.
A exuberante Praça da Jabuticaba.
A bela pista de caminhada na Gil Diniz;
Uma verdadeira fonte grande de beleza.
São Gonzalo de Fé e mistério
Escadarias do amor e restauração
Terra de tanto esplendor
De Glórias do passado
De culturas e gestos de nobreza
De profundo amor, de esperança e lhaneza
De leveza em tenros corações.
Um posto de registro de grandes emoções
Se abrirmos os olhos para além dos movimentos das pálpebras, enxergaremos que a verdade das coisas pode estar desfocada pela fonte de luz que a emite.
Um sorriso, um dia encantou meu coração
Tornou-se a fonte de minha inspiração
Noutro dia o abandonou
Levando o alento do meu coração
Deixando a dor de uma ida paixão
Outro sorriso apareceu
O coração em oração agradeceu
Noutro dia desapareceu
A alegre alegria esvaneceu
O Jubiloso coração entristeceu
Mas com o sopro da esperança sobreviveu
A dinâmica simultaneamente tripartida e circular entre 'produção', 'mensagem' (ou 'conteúdo') e 'recepção' (ou 'finalidade'), é pertinente a quase todos os tipos de fontes históricas. Qualquer fonte - ou melhor, qualquer objeto, texto ou criação humana que está prestes a ser constituída pelo historiador como fonte histórica - visou na sua origem (no momento da sua produção) uma recepção ou finalidade, em vista da qual foi elaborada a especificidade do seu conteúdo. Não encontro melhor imagem para falar desta peculiar dialética - capaz de articular circularmente estres três polos - do que a contraditória ideia de um 'triângulo circular da fonte'
[trecho do livro 'A Fonte Histórica e seu Lugar de Produção'. Petrópolis: Editora Vozes, 2020, p.45].
Uma verdadeira revolução está a caminho na questão do envelhecimento. Viver muito deixará de ser um problema e passará a ser a Solução de muitos outros problemas
Somos pequenos demais diante da verdade. Logo é necessário bebermos de sua fonte nos ensinamentos da atual e decisiva fase da natureza, a Cultura Racional.
[UMA CANTIGA E SUA PEREGRINAÇÃO POR UM MUNDO DE NOVAS ESCUTAS]
A poesia - diante da possibilidade de ser utilizada como fonte histórica reveladora de discursos, informações concretas e expectativas humanas de todos os tipos - deve ser vista como um veículo de expressão e comunicação que, independentemente das intenções de seu autor, pode conter uma pluralidade de sentidos. Para que um novo sentido se desprenda de um poema ou de uma cantiga,é por vezes bastante que a desloquemos no tempo ou no espaço, que mudemos o seu público ou o trovador ou poeta que a enuncia, que a voltemos contra um novo alvo.
Em sua peregrinação por um mundo em permanente transformação, um verso se transfigura a cada instante, a cada leitura e a cada audição. Para compreender isto, é preciso perceber a leitura e a audição como práticas criadoras.O mundo transfigura o poema porque se transfiguram os olhares e os ouvidos que para ele se voltam, e também porque este poema é inserido em novas práticas, é recriado mesmo a partir destas novas práticas.
O encantador paradoxo da poesia está em que esta transmutação se
opera sem que a forma sequer se altere. Enquanto uma narrativa que é trans
mitida por via oral sofre múltiplas interferências, interpolações, reorganizações do discurso– dada a própria natureza do discurso narrativo –, a poesia, mais ainda a cantiga, está aprisionada dentro de uma grade versificatória, de um ritmo, de um jogo combinatório de sonoridades. Não é possível alterar uma palavra, na sua dimensão material, sem que a estrutura poética desmorone. É isto o que assegura, aliás, a passagem de uma poesia através do tempo em toda a sua integridade material.
No entanto, este poema aprisionado em uma grade versificatória, esta cantiga encerrada em uma estrutura melódica, exercem espetacularmente
toda a sua liberdade. Sem mudar uma única palavra, trazem à tona mil novos
sentidos a cada novo contexto de enunciação. A grade de versos e ritmos não é para eles um túmulo, nem a estrutura melódica é para eles um cárcere. É antes um meio de libertação, que os permite incólumes atravessar todos os
tempos. Já se disse que “um livro muda pelo fato de não mudar enquanto o
mundo muda”. Ainda com mais propriedade podemos considerar isto para o poema, este gênero de discurso que, mesmo quando transmitido basicamente pela oralidade – meio transfigurador por natureza – conserva-se a si mesmo sendo já um “outro”. A estrutura singular do discurso poético lhe dá uma imunidade material, ao mesmo tempo em que de fato não o aprisiona, sobretudo em virtude da natureza fluida da linguagem poética
[trecho do artigo 'A Poesia como Arma de Combate - um estudo sobre as múltiplas reapropriações de uma cantiga medieval-ibérica", Revista Letras (UFPR), vol.90, p.41-42, 2014].
