Fome de Conhecimento

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Vontade de chorar é feito fome; dá e passa. Mas sempre vai ficar aquela sensação de vazio no estômago e na alma.

"Palavrão, meu filho, é condomínio, palavrão é fome, palavrão é a maldade que estão fazendo com um colírio custando 40 mil réis, palavrão é não ter cama nos hospitais"

Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...

Talvez o próximo Einstein esteja morrendo de fome na África

As pessoas têm fome de verdade, mas raramente gostam do sabor quando ela lhes é servida.

George R. R. Martin
A fúria dos reis: as crônicas de gelo e fogo. São Paulo: Suma, 2019.

As criaturas não nascem com desejos, a menos que exista satisfação para eles. Um bebê sente fome: bem, existe uma coisa chamada comida. Um patinho quer nadar: bem, existe uma coisa chamada água. (…) Se eu encontrar em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo.

O homem precisa,primeiro e acima de tudo,matar sua fome e satisfazer seus desejos sexuais.A sociedade moderna torna difícil a primeira e frustra a segunda.

A meu ver, enquanto houver um miserável, um homem com fome, o sonho socialista continua.

Quem vive num labirinto, tem fome de caminhos.

Posso falar de morte enquanto vivo?
Posso ganir de fome imaginada?
Posso lutar nos versos escondido?
Posso fingir de tudo, sendo nada?

Posso tirar verdades de mentiras,
Ou inundar de fontes um deserto?
Posso mudar de cordas e de liras,
E fazer de má noite sol aberto?

Se tudo a vãs palavras se reduz
E com elas me tapo a retirada,
Do poleiro da sombra nego a luz
Como a canção se nega embalsamada.

Olhos de vidro e asas prisioneiras,
Fiquei-me pelo gosto de palavras
Como rasto das coisas verdadeiras.

José Saramago
Os Poemas Possíveis

A pior tortura à paixão, o castigo, é deixar um amor não correspondido morrer de fome, no chão, com o silêncio de um despido

Um rápido lanchinho no meio do trabalho. Igrejas sempre me deixam com fome. Sabe como é, aquela coisa do sangue de Cristo.

Case com uma pessoa que saiba cozinhar. A beleza acaba, a fome não!

Fome

Moro na favela,
Cinco de julho,
Não tenho inveja de nada
E nem um pouco de orgulho.

Só quero uma vida digna,
Para ofertar a meus filhos,
Assim não vão para o mundo do crime
E sim caminhar nos bons trilhos.

Me corta o coração,
Quando minha filha estende a mão
Querendo algo pra comer,
E nem tenho um pedaço de pão.

Quando a fome se aproxima,
É então que fico calado,
Entro em desespero,
Mas não fico igual à um abobado.

Vejo meus vizinhos
Almoçando e se alimentando
E eu pobre inútil
Caido e quase parando.

Assim eu não aguento
Me ponho a chorar
Tristeza
Tristeza de não se acabar.

É, mas esta história
Não termina com o final feliz
Como os contos de fadas,
E sim termina com a sentença de um juiz.

Só fica o sonho
De tudo mudar
De ter um emprego
Pra me ajeitar.

E aqui eu continuo
Sem trabalhar
Com fome a passar
E ter que esperar um emprego chegar.

Por que vivemos com tanta pressa, esbanjando a vida? Decidimos morrer de fome antes de sentir fome.

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Letra da música "Eu não existo sem você", composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Para pensar

Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar, apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida, para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo, e de novo, quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa.

Letícia Lanz (Geraldo Eustáquio de Souza)

Nota: Erradamente atribuído a Mário Quintana, trata-se de uma versão adaptada do poema "A idade de ser feliz" de Geraldo Eustáquio de Souza.

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Soneto a quatro mãos

Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.

Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.

Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.

Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.

Letícia Lanz (Geraldo Eustáquio de Souza)

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Cora Coralina.

Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros.

Letícia Lanz (Geraldo Eustáquio de Souza)

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Cora Coralina.