Fome de Conhecimento

Cerca de 120553 frases e pensamentos: Fome de Conhecimento

⁠A leitura é o tipo de alimento que não sacia, abre o apetite para mais.

Inserida por userdits

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Porque este é o humano: cruel, desalmado e incapaz de carregar remorso,
Semelhante ao lobo, que dilacera a ovelha indiferente ao sangue que tinge seu pelo e ao pecado que impregna sua alma.
Enquanto houver fome, não haverá força capaz de socorrer a presa.

Inserida por Cosmo2You

⁠Quando um ser humano faminto preservar a educação diante da comida, saberemos que o mundo foi vencido pelos fracos.

Inserida por martinhosebastiao

⁠O prato vazio de um pobre é a denúncia silenciosa de um sistema injusto.

Inserida por JonesDonizette

⁠As brigas de classes sociais sempre existiram na história da humanidade, aonde uma delas sempre matou a outra de fome.

Inserida por JosiJL

O silêncio do povo que vive na miséria acaba sendo a sua arma de vitória, pois, quanto menos pensa e fala, menos fome sente e mais vida conserva.

Inserida por EdgarFonseca

⁠#ESCÁRNIO

Alguns casebres remendados...
Alguns casarões iluminados...
Resididos por fantasmas assombrados...

Entre os becos, mentirosos estúpidos...
Ratos gordos, bem vestidos...
Porcos bem criados...
Galos fanfarrões dopados...

Damas e cavalheiros de sapatos feios...
Pisando torto...
Joanetes inflamados...

O religioso embriagado...
A linguaruda cuidando dos desavisados...
Promíscuos...
Proxetas...
Muitos incubados...

Alcoólatras pederastas...
Afoitos pelos meninos...
Velhas carcumidas...
Sem noção, sem sentidos...
Mocinhas oferecidas...
Muitas delas apenas meninas...

Mancebo sem dinheiro...
De belo topete...
Pouco estudo...
Por pouco se vende...
Apenas um pó...
Um baseado...

Obesas matronas todas suadas...
Com piadas sem graça...
Rastejando pesadas pelas calçadas...
Outras tão magras e secas...
Passam fome com certeza...

A carne está tostada...
Cheira bem mal...
Comida mau temperada e cara...
Causa ventosidade o feijão queimado...
E pela cidade no circo armado...
A mocidade...
Consome drogas em liberdade...

Todo mundo quer ser o patrão...
Fumando bosta...
De pé no chão...
O pouco que ganha...
Gasta em uma hora...
E na cabeça com o pó Royal...
Fica gabola...
Sem saber o tanto que lhe faz mal...

Em cada canto...
Surge um querendo governar o mundo inteiro...
Em cada porta um orgulhoso...
Achando-se portentoso...

Na confusão do mais horrendo dia...
Essa estranha freguesia...
Mascara-se, quem diria...

Afinal a festa está pronta...
A lua no céu nos vigia...
E em grande euforia...
Todos fingem alegrias...

E eu...
Encorbeto ignorante...
Muitas vezes me calo...
Estamos condenados a falar o que se sente?

Tal qual palhaço me visto...
Antes rir da desgraça...
Do que chorar pela vida sem sentido...

De nada mais me assombro...
Esse lugar é bizarro...
Resta-me apenas o escárnio...
Cumprindo esse fado, sorrindo na dor...
Calado...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

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⁠Alegria do Povo
O povo-criança,por ser comportado
Ganhou um presente de pouco valor
Uma bola,uma trave,uma taça,uma faixa
E um grito de gol.
E o povo,coitado,pensou,enganado,
que a rua era sua,que a noite era dia
E gritou,e pulou e berrou e gritou
E bebeu e morreu,no seu jeito triste
de ser alegria.
A tristeza saiu pelas ruas
sentindo alegrias de Carnaval
A fome saiu pelas ruas
comendo fatias de vendaval
A Esperança ficou bem quietinha
virando poesia de Festival.
Esperança em que um dia esse povo
Contente de novo,cantando na rua
(que então será sua),
tenha outros motivos para festejar
Não tema as palavras, não fique calado
Nem grite esse grito,estranho,orquestrado
nem espere mais.
Na noite que é dia
O grito de gol se transforme em Poesia
Em grito de guerra,em cantiga de paz.

Inserida por touchegrs

⁠Guerra e miséria.
Vivemos um século de grandes conquistas. A inteligência artificial veio para melhorar nossa vida. Há robôs fazendo o serviço pesado ou de necessidades especificas, outros usados na medicina, para cirurgias de alto risco. Não há limites para a inteligência humana. Não há limites para nossas realizações. Nós, superamos os mais complicados obstáculos em prazos cada vez mais curtos. Antes, mediamos a nossa evolução de séculos em séculos, hoje as mudanças acontecem a cada dez anos, em alguns setores, talvez menos..., mas, uma coisa parece não mudar – a concentração de renda. Poucos com muito e muitos com pouco – a fome e a miséria no planeta são enormes. E o que os governantes estão fazendo para acabar com esse cenário? Pouco, muito pouco! Preferem investir bilhões em suas guerras, ora para adquirir, ou defender territórios, ora por simples ideologia.
Quando é que teremos uma posição dos mais ricos para investir seus bilhões para resolver este problema crônico. Não é possível mais essa gastança em materiais bélicos, enquanto a maior parte dos habitantes não tem nem casa para morar, e muito menos alimento na mesa.
Precisamos parar as guerras no mundo e usar nossa inteligência para cuidar do clima, que, por nossa causa está cada vez mais fora de controle, e, principalmente dar condições mínimas de sobrevivência a todos habitantes do globo terrestre – até o momento, nossa única casa, sejam eles, de que país for.
Parem a guerra, e invistam no ser humano, milhões deles estão vivendo na absoluta miséria. É preciso que nossos governantes, coloquem como premissa em suas gestões a vida, ela é muito mais importante que todos os bens materiais do planeta.
Parte deste bilhões destinados a guerra, podem ser usados em pesquisas e desenvolvimentos de energias limpas – criando empregos - temos muito que fazer ainda: é um momento de transição. Vamos investir nestas energias renováveis – eólica, solar, hídrica. Podemos criar um mundo com energia limpa. A velha forma com base no petróleo está terminando – vamos usá-la ainda, sim, mas apenas como uma ponte para a transição.
E a outra, com urgência, destinada para combater a fome de milhões, principalmente nos continentes mais pobres.
Temos que superar esse desejo de fazer guerras e pensar em como construir uma sociedade mais igualitária, sem fome, e de paz...

Inserida por wilerjaeder

⁠Senhores da guerra e da paz (Poeta Brasileiro Sidarta Martins)

Vocês querem a barbárie
Nós queremos a civilização
Vocês querem morbidez
Nós queremos a vitalidade
Vocês querem a maldade
Nós queremos a bondade
Vocês querem a mão em riste
Nós queremos a mão estendida
Vocês querem terra arrasada
Nós queremos campo florido
Vocês querem a enfermidade
Nós queremos a saúde
Vocês querem a fraqueza
Nós queremos a energia pulsando
Vocês querem sempre o pior
Nós queremos o melhor
Vocês querem a fome
Nós queremos alimentar
Vocês querem o frio
Nós queremos o calor humano
Vocês querem a ruptura
Nós queremos a união
Vocês querem a guerra
Nós queremos a paz
Vocês querem a destruição
Nós queremos a construção
Vocês querem a morte
Nós queremos a vida
Senhores da guerra
Por favor, deixem-nos em PAZ!

Inserida por sidartamartins

⁠Pobre garoto sem destino! Pequeno e perdido menino... Sem ter o que comer; sem ter o que fazer; sempre a mesma roupa para vestir; sem saber para onde ir... Vai caminhando à toa até amanhecer! Pobre garoto da periferia! Hoje é só mais um dia sem sonhos, sem esperança, sem alegria... Pobre garoto!... Em um mundo de confusão onde tudo é sempre tão errado ele anda desconfiado, olhando para todos os lados. Tédio, medo, revolta, mentiras e promessas vazias de um momento cheio de ilusão à sua volta ... Uma angústia infinita em seu coração! É invisível em meio a multidão. Pobre garoto, hoje é só mais um dia de medo,fome e frio. Em seu olhar sempre um imenso vazio. Nada... Nada para fazer! Nada para comer! Tem muito a dizer, mas ninguém para ouvir! Ninguém quer saber se ele não tem para onde ir! Ele está passando! Tranquem as janelas e as portas! Quem é que se importa?! Lá vai o pobre garoto sem destino... Ele é só mais um entre tantos pequenos e perdidos meninos que vagam pelas ruas em tardes frias! Hoje é só mais um dia sem amor, sonhos, esperança ou alegria ... Pobre garoto da periferia!...

Inserida por WendelBonatti

⁠Não é possível que numa reunião entre presidentes de países importantes a palavra desigualdade não apareça.

Luiz Inácio Lula da Silva

Nota: Trecho de discurso na Cúpula para o Novo Pacto Financeiro, em junho de 2023, em Paris, na França.

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Inserida por marcionavarro

⁠Quem poderá domar os ventos?
Quem poderá calar a voz do sino triste?
Nem deuses...
Nem monstros...
Nem tiranos...
Que em cada hora se perde...
A esperança que amarga...
Do que foi dito pelo não dito...
Na voz dos aflitos...
O consolo dos desconsolados...
O cristal foi quebrado...
O tempo perdido...
A lágrima que rola...
Escondendo os gritos...
Outrora prometido...
O que hoje não tem mais sentido...
E no labirinto que se encontra...
Ainda sonha...
Desejando não estar perdido...
Mas os ratos devoram...
Até as hóstias sagradas...
Invadem casas...
Trazem dores e martírios...
A saída é a luta...
Mas com quem lutar?
A luz está difusa...
O fim será se entregar?
Será do látego o carinho que irá receber?
A fome...
A miséria...
A morte...
Mais sofrer...
O destino escolhido...
Pela indecisão...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Versos da desigualdade

Para poucas bocas
terem muito o que comer,
Muitas bocas
têm que ter pouco.

Inserida por RuanVieira999

⁠Pedras da Labuta

No palco da vida, os contrastes se entrelaçam,
Onde uns têm praias e outros, a labuta sem parar.
Choro e fome afligem os humildes,
Enquanto fama joga prata ao vento no ar.

Tempo impiedoso no ambiente ruge,
Escurecendo lembranças na memória,
O calor arde, o dragão voraz.

Partimos repentinamente,
Sem delongas, seguimos em frente,
O passado não mais nos satisfaz.

Ser feliz é sonho a alcançar,
Sorrir e cantar é a essência a buscar,
Mil invenções borbulham em nossa mente,
Mas é quando a poesia se arrebenta,
Que as pedras, enfim, revelam seu canto apaixonado.

Neste mundo diverso, desigual,
Paisagem que oscila entre luz e sombra,
A música dos destinos ecoa, sem igual.

Quem é próspero vive à beira-mar,
Mas quem labuta sem ter lar.
Quem não chora, passa fome a penar,
Mas quem tem fama, joga prata no ar.

O tempo, implacável, impõe suas marcas,
Nos desafios, construímos nossa história,
Caminhamos sem parar, em busca do lugar
Onde a felicidade vem nos abraçar.

Com sorrisos e canções a acompanhar,
Criamos o verso, a prosa, a melodia no ar,
E quando a poesia ressoa e se liberta,
São as pedras que cantam, enfim, com alma inquieta.

Inserida por francisco_dantas

⁠Um governo que cria centenas de leis trabalhistas no lugar de empregos, é um cínico arauto da miséria!

Inserida por israellopess

Na maioria das vezes, quando se descrevem as características físicas, morais e mentais de um brasileiro, não se nota que na verdade se estão descrevendo os sintomas físicos, morais e mentais da fome.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Daqui a vinte e cinco anos.

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Inserida por pensador

⁠O mar tem a chave que vai solucionar o problema da alimentação no futuro.

Inserida por SunMyungMoon

⁠Se não solucionarmos o problema da alimentação, não poderemos construir o mundo pacífico ideal.

Inserida por SunMyungMoon

⁠No fundo do mar há muitos alimentos, mas a chave para salvar a humanidade do problema dos alimentos é criar peixe.

Inserida por SunMyungMoon