Fome de Conhecimento

Desce a contragosto em suas águas aquele que busca o conhecimento.

O Espiritismo realiza o que Jesus disse ao consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

Conhecimento é poder em potencial.

“A fé é um oásis no coração que nunca será alcançado pela caravana do conhecimento.”

Se você tiver ambição e conhecimento poderá chegar ao topo na sua profissão, independentemente de onde começou.

O conhecimento é a fonte mais democrática de poder.

Não é a reflexão o que nos impede de agir; é o verdadeiro conhecimento, a visão da verdade horrível, o que anula todos os impulsos, todos os motivos de agir.

Excesso de análise não leva ao auto-conhecimento, mas a paralisia.

"Aquele que usa o conhecimento para prejudicar e manipular as pessoas por ego e capricho, é covarde e fraco"

O conhecimento é o processo de acumular dados; a sabedoria reside na sua simplificação.

Por outro lado, a experiência nos ensina que se quisermos alcançar o conhecimento puro de alguma coisa, teremos de nos separar do corpo e considerar apenas a alma como as são em si mesmas.

O simples ato da leitura transforma a nossa forma de pensar e enriquece o nosso conhecimento, gerando uma capacidade imensurável de criar o inimaginável.

Iluminar a inteligência com conhecimento é uma das mais elevadas e dignas aspirações do homem.

Cuidado com o falso conhecimento; ele é mais perigoso do que a ignorância.

A diferença entre o vencedor e o perdedor não é a força nem o conhecimento, mas, sim, a vontade de vencer.

“...Nossos tesouro está na colmeia
de nosso conhecimento.
Estamos sempre voltados a essa direção,
pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente...!"

O Cão Sem Plumas

A cidade é passada pelo rio
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma fruta
por uma espada.

O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.

Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.

Sabia dos caranguejos
de lodo e ferrugem.

Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.

Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.

Ventos nos umbrais
janelas antigas,
modernos varais.

Laços sonoros
asas e afagos - cacos -
tragos de luz.

Vivemos para sofrer, para sentir dor, a vida é uma droga. Aceite isso e liberte-se.