Frases sobre folhas
A natureza pinta como ninguém
Meus olhos miraram-te com demora,
nessa correnteza de folhas em valedoiros tons,
ainda que à terra presos...
-- josecerejeirafontes
Assim como as árvores trocam de folhas e mantém as raízes intactas, nós também podemos trocar de opinião quantas vezes forem necessário, sem perder a nossa essência.
Pego minhas folhas e lápis, e debaixo da mesma lua de anos, escrevo algo realmente interessante. Depois, num gesto de saudação... Solto as letras ao vento.
Se por acaso passares por mim, me revista como o vento e arrebata-me como o furacão; Leve as folhas como tempos de outono, e minha alma como noites de abandono
Se o sopro da saudade varrer para longe as folhas de outono, lembra que a primavera há de chegar e assim colocar todas as folhas em seu lugar
E essa é pra você, assim como todos os outros trezentos textos das minhas ultimas folhas do caderno, da agenda, ou do Word. Você esta em tudo. No amanhecer do dia, tocando a nossa música, no entardecer, no por do sol, no luar, nas estrelas. Teu perfume pelas esquinas, e teu sorriso, teu abraço aqui memorizado, guardado em mim. E que quando transborda me rende alguns textos, alguns versos. Algumas doses de melosidade.
As palavras são como folhas secas no vento, elas caem são levadas e não há como voltar atrás às palavras.
Mas o amor, não leva em contas as palavras ditas, mal ditas.
Teus olhos brilham
sorrindo
duas gotas de orvalho
em verdes folhas
ao sol da manhã
e seu sorriso se espalha
em teus lábios
vermelhos
cor de cereja madura.
Como gostaria de lavar
meus lábios
no orvalho dos teus olhos
verdes
morder a cereja madura
dos teus lábios
vermelhos
e meigamente chamar-te
Amor.
Poeminha confuso…
Quando as primeiras folhas de outono começam a cair, e o vento faz voar as sementes camufladas de borboletas que irão aterrissar nos campos gelados do inverno próximo desabrochando em saudades nos então campos pós floridos da primavera…Eu, vou lembrar que não te esqueci…vou correr sem tocar os pés no chão, vou falar sem me ouvir, só pensando, só imaginando o que não foi mas será, o que não é mas foi…
Tudo isto pensei porque hoje acordei dormindo, pois ao te ver sem sonhar, teu perfume ficou abraçado no meu corpo quando nos despedimos…beijo querida…te vejo na primavera…
"Um dia vamos partir"
Um dia vamos partir,
sem hora marcada,
sem aviso,
como folhas levadas pelo vento
que não volta pelo mesmo caminho.
Partiremos com os olhos abertos
ou talvez fechados em silêncio,
com sonhos ainda por sonhar
e palavras presas no peito.
Deixaremos a casa, o riso,
os abraços que não demos,
as promessas que fizemos
e os medos que escondemos.
Partiremos — todos nós,
ricos ou pobres, santos ou pecadores —
com o mesmo destino oculto
no véu do eterno mistério.
Mas não é o fim, eu creio.
É travessia, é retorno, é voo.
Somos poeira de estrelas cansadas
voltando ao berço do infinito.
Então, enquanto não partimos,
vivamos com ternura e verdade,
pois o tempo não avisa duas vezes
e o amor tudo o que levaremos.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
A felicidade pode estar num sorriso. Numa brisa leve, no vento que embala as folhas. Pode voar com um beija-flor, ou repousar na companhia de um pet. Pode estar num simples bom dia, numa boa tarde ou boa noite.
A felicidade pode viver num singelo — mas verdadeiro — abraço.
Borboleta que agora voa,
foi lagarta no meu jardim.
E comeu folhas, flor e fruto,
hoje se afasta de mim.
Somos folhas, água, vapor e memória. Somos corpo que pede colo e alma que encontra sentido em rituais simples.
DNA DA CANÇÃO
No sopro do vento nas folhas do chão,
nasceu o princípio da antiga canção.
Antes da fala, já havia um som
que unia o mundo num mesmo tom.
Foi ritmo o passo do homem primeiro,
batendo em pedra, sentindo o pulsar
Depois vieram cordas, flautas e ar,
vozes que ousavam o céu alcançar.
Do canto tribal ao coral das igrejas,
do lamento escravo às danças francesas,
cada cultura fez da emoção
um som que batia no mesmo coração.
O tempo passou e o som evoluiu,
em notas, pautas, o mundo se ouviu.
Nasceu a orquestra, o piano, o jazz,
o rádio, a guitarra, o que vier depois traz.
Hoje há música feita em circuito,
digital, etérea, ainda com intuito
de traduzir o que não se diz —
um grito, um amor, um tempo feliz.
Mas seja em novo som, concerto ou fusão,
a música é ponte, é alma, é oração.
E segue crescendo com nossa emoção,
reflexo fiel da humana canção.
Em sua forma primitiva...
se rastejava...
e comia folhas!
Agora ate paira no ar!
sugando o nectar!
das flores!
[BORBOLETAS]
