Frases sobre folhas

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Vesti-me de ti nas folhas
Que o outono despia
Cores de tanta beleza
Nos olhares 👒
Que me deixas nua

tempestade
a enxurrada de folhas
favorece as formigas

Troque suas folhas, mas mantenha intacta sua raiz.

"Deixe que sua vida dance nas imensidão do tempo, como o orvalho na ponta das folhas"

Como as folhas, como o vento
Até onde vai dar o firmamento
Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento
Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou e eu já estou com saudade
Me abraça, me aceitaaaa
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beijaaaaa
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for
Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser
Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando
Me abraça, me aceita
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for
Me abraça, me aceita
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for...

Folhas de calendário voam e levam o tempo que jamais voltará.

Eu sou quem anda perdido
não tenho asas, nem abrigo
cadê você? cadê você...
Cai, as folhas mortas sobre a minha dor
e eu sinto tanto a sua falta amor
cadê você? Cadê você...

Por Perto

Estarei por perto
na dança do vento
nas folhas que caem
no teu pensamento
nas ondas serenas
a me propagar

Estarei por perto
no brilho do sol
na claridade da lua
na areia
na espuma
nas estrelas do mar

Estarei por perto
na fina garoa
na tempestade que assola
na emoção que devora
nos momentos
nas horas
que hás de contar

Estarei por perto
mais perto que nunca
pois eternizo o momento
neste branco violento
e só eu sei o quanto me custa...

Estarei por perto
por já não estar
por ter ido sonhar

Enfim estou por perto

Estou por perto por ter coragem
Estou por perto por seguir viagem
Estou porque posso voltar


Lúcia Gönczy

“Só”

Com paciência nos pés
Apareceu-me do jardim encapuzado
As breves folhas que caiam do telhado

A brisa curta que descia ao chão
As pálpebras abrindo e fechando na lentidão
Um amor úmido de dentro, que aquecia meu coração.

Amanhã não se sabe

Como as folhas, com o vento
Até onde vai dar o firma..mento
Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento
Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou eu já estou com saudade

Me abraça, me aceita, (aaa)
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for

Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser
Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando

Me abraça, me aceita, (aaa)
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for

Me abraça, me aceita, (aaa)
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu

A brisa balança tudo,
As pétalas caem pelo jardim,
Folhas caem sobre mim,
A vida parece um absurdo.

Esse vento me faz suspirar...
Essas sensações...
Todas aquelas emoções...
Voltam a me assombrar,
Acho que voltei a amar...

Vento vem bater,
Vem (meu) coração ler,
E facilmente perceber
O que sinto por você,
Vento vem levar,
E (meu) desejo realizar,
Encher minha vida de cor,
Levar para você o (meu) amor.

Você acorda com o vento,
Acorda com um pesamento,
Está pensando no nosso amor,
Está lembrando daquela flor,
Que eu te dei,
No dia em que me declarei.

Você quer me ver confuso,
Você me trata como um intruso,
Mas me ama de verdade,
Tanto que todo dia morre de saudade.

Vento vem trazer,
O que você quer fazer,
Mas tem vergonha de dizer.
Vento vem buscar,
O que quero te contar,
Vem pegar minha paixão,
E levar até seu coração.

Eu te quero bem perto,
Sei que nosso amor vai dar certo,
Te quero como fogo e o ar
Quero é te amar,
Por isso peço ajuda ao vento,
Para que acabe com meu lamento.

Já estou sem alento,
Ando todo desatento,
Só a espera de sua decisão,
Espero pelo seu coração.

Vento vem relaxar,
Vem me mostrar,
Que a vida foi feita para amar,
Vento vai te ver,
Levar meu ser,
Para perto de você.

O outono veio carregado de maresia
Junto das tardes banhadas das folhas secas que as estradas amarelecia
Ventro rubro de saudade que as campinas percorria
Trazia solidão para um coração que tinha o como uma única companhia
Folhas de outono caem da copa das árvores como lembranças do passado aconchegante
Que em todas as estações no pensamento segue avante
Vivo e imortal na alma do solitário viajante.

É outono...
Como folhas, quedo-me às horas sem horizonte de mãos vazias... Uns parcos grãos atirados ao solo, por certo, não germinarão.
Então... Quebro o silêncio ou - resignada - aceito a queda? Cadê teu ombro, agora?
Se vejo, não sinto; se sinto não há escolha, senão adormecer... E renascer em verdes dias.

Eu- distraído.

Eu pisava em incertezas, passei muito tempo procurando meu trevo de quatro folhas.
Tropecei em cada mandamento, fechei as minhas portas, fiz-me estiagem.

Hoje, sou as nuances de um sol versado- sabido.

Hoje, sou tons de música, sou bom de ouvir. “Risos.

Eu sou tarde de domingo, sou a coragem da Alma- eu sou alivio.

Hoje, é possível tocar as minhas consoantes- minhas vogais.
Eu sou a palavra não dita, sou imensidão manuscrita.

Um dia, o momento pareceu estar ali. Foi como uma espécie de caricia, que ensinou meu coração a esperar.
Eu pude encontrar-me entre olhos e devaneios. Hoje, sinto saudades- e tento arrumar a pressa.

Os seus olhos abriram a minha Alma, eu consegui ler a mim- nos seus olhos.
Eu juro que senti vontade de descansar, pois em você- senti que era permitido chegar.
Eu, que era só uma criança anunciando mudanças. E você, mergulhando em nós, por instinto.

Deixei o atrito, aprendi a dosar, sinto e faço carinho.

Enquanto distraído, a vida me tirava pra dançar.
Devagarzinho, você me trouxe de volta e me amou. Mesmo quando eu, não me amava.

Você foi o tempo que eu mais precisei ser amado, você é meu gesto, minha aliada.
Na minha ludicidade romântica- poética, gosto de pensar em águias e corujas, como se fossem nós.

As vezes, pego-me assim, distraído- sorrindo.
.

“Eu agradeço a você Jaqueline, que com surpresa, foi convidada a sentir.
Que mesmo amordaçada, conseguiu gritar- e eu pude ouvir.
Obrigado meu amor, por permitir-me a certeza de que a vida é maravilhosa.
Para mim, você é um anjo vestido de gente.”

Porém recordo que como as folhas de verão, os bombeiros mudam e são substituidos pelas folhas novas

Homem quatro estações. Há dias que acordo quente, dou flores, mas por vezes minhas folhas amarelam e caem. Então, acordo frio.

Arcano



O tronco tortuoso tinha casca lisa
que descamava em placas finíssimas
Folhas delicadamente discolores
formavam uma copa tímida, mas persistente
Que se ornará duma frutescência única
Vi flores tão solitárias florescendo em junho...



No nascer do sol
O cheiro da seiva vertendo no floema
A umidade no ar carregado
A calmaria predizendo o último dia de vida



O silêncio arrebentava-se na atmosfera
Irrompendo furioso no espaço conquistado
Perdendo-se no lado escuro da alma vazia



Demônios vestidos de sangue brincam na mata
Sorrindo por uma nova estação enlevada
Soprando injúrias no vento
Porque é preciso morrer
Porque é preciso descer ao mundo inferior
pelo terceiro caminho

pronunciando o nome do inominável

Verbo


Para Monsenhor Juvenal Arduini.
Uberaba, MG, primavera de 1998.
Folhas de Outono, 2001.


O verbo é a essência.
O homem é o pote.
A oração é a mensagem.
O verbo, a prece.
Todas as coisas giram ao seu redor.
Sozinho, ele não é nada.
Como eu, tu e ele,
Todos dependemos do nós.
E dos nós que desatamos...

E o vento levou......
As folhas
No outono

METAMORFOSE


Lá vai a feia lagarta deslizando com seu jeito desengonçado por entre folhas e flores. Ela está sempre apressada, em busca de alimento. Não percebe o sol que a aquece, a brisa que a toca, nem as belezas que a cercam. De algum modo ela sabe que tem de ser rápida. Acumular energia, seu instinto a avisa que seu tempo é limitado, finito. Então sua forma flácida desloca-se sem parar.
Eu fico olhando-a, tomada de certa repulsa, controlando a vontade de jogá-la para longe de mim, ou, com a primitiva crueldade inerente a todo ser humano diante do feio, esmaga-la sob meus pés.
Mas algo em mim se contém. Ela é tão persistente! Repentinamente sinto-me tão parecida com ela. Penso na minha fase lagarta. É quando embrenho uma corrida desenfreada na selva do meu cotidiano, em busca de alimento que abastecerá meu EU. Fase egoísta onde se me é difícil olhar para o lado. Onde meus sentidos conduzem-me como autômato, em busca de acúmulo de energia estagnada, que torna meu espírito obeso. Mas definha minha capacidade de doar e torna anoréxica minha compreensão.
Tenho fome e tenho pressa! Mas não tenho uma meta, um objetivo ou um rumo. Nem consciência. Apenas existo.
Então, das entranhas da minha alma, sinto nascer uma nova necessidade. Eu não a compreendo a princípio. É também uma espécie de fome: falta-me um complemento. A pressa sai de mim e achegam-se às divagações, começam os questionamentos. E o mundo que antes era meu limite, torna-se cansativo.
Lá vou eu, feia lagarta, construir um casulo, onde, na escuridão permanecerei inerte.





Difícil decisão! Admitir que meu espírito é flácido, gelatinoso. Não gosto da forma que tenho, não suporto mais ser lagarta. No aconchegante escuro do casulo onde me encontro, readapto minha visão. Fecho os olhos, abro a percepção e olho para dentro.
Espio nas gôndolas da despensa de minha alma, avalio os alimentos ali estocados.
Quanta coisa que nunca consumirei! E quanta fonte de energia sadia!
Ei! Eu não preciso de tudo isso que guardei. Posso repartir, alimentar.
Olhando com mais atenção, vejo que na ânsia de abastecer-me, tornar robustas minhas certezas, muitas coisas perderam o prazo de validade:
Tornaram-se dúvidas.
Repentinamente o breu torna-se luz e posso ver com exatidão. Ela, a esperança, vem fazer-me companhia. Mas ainda sinto o frio da solidão.
Não posso mover meu corpo inferior, as pernas da minha força de vontade ainda estão atrofiadas. Começo uma longa sessão de exercícios, reeducarei meu instinto, alongarei minha bondade e estirarei ao máximo os músculos do amor incondicional. Então, depois de muito tempo sinto uma nova sensação. Ela sai de mim em forma de uma morna lágrima, deslizando silenciosa pela face resignada da honestidade para com minha condição.
Quero sair daqui, quero nascer de novo. Adquirirei uma nova forma.



O suor escorre de minha face enquanto rasgo o útero da minha segurança. Os soluços do choro que não pode ser contido umedecem as finas membranas que me farão adentrar num mundo novo e desconhecido.
E nasço de novo! Sinto dor. A dor de nascer e saber se impossível retroceder.
Movo os longos apêndices que saem de mim. São asas! Posso voar. No afã de recomeçar, recolho todos os meus pertences, quero subir, redescobrir.
Muito rapidamente percebo que não posso levar nenhum peso sobressalente. Então dou um emocionado abraço de despedida na parte de mim mesma que ficará para trás e o vento brando me leva sem rumo.
Provo o néctar doce da emoção, sinto o perfume da minha nova capacidade. Sou a persistência de levar a beleza. Sou a candura de ver um mundo encantado. Sou a poesia da renovação. Infinitamente mais frágil, mas serenamente mais sábia.
Meu íntimo avisa-me que este é meu último estágio, devo desviar-me dos ventos fortes das dificuldades, do peso sufocante do medo da altura. Embrenhar-me neste fascinante mundo do querer. Eu não tenho nenhum medo de errar.