Frases sobre folhas

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Sentimentos são como folhas secas, vento muito forte causa um estrago danado.

Como as folhas de uma árvore voltam as raízes alimentando-lhe a seiva, minhas lembranças voltam ao passado alimentando minha alma, para que eu continue vivendo!

FOLHAS DE OUTONO

Folhas fúnebres de outono
Despidas de sonhos tombados

Secas,
frágeis,
e amareladas

Que outrora viçosas verdejavam
Nos ramos das flores imaculadas

Caem
feito
gotas
de
orvalho

Sob o chão da vida amarga
Fertilizando a esperança perdida...

Então, com o sol e as grandes explosões de folhas que crescem sobre as árvores, da mesma forma como as coisas crescem em filmes acelerados, eu tive aquela convicção familiar de que a vida se renova no verão.

FOLHAS DO OUTONO

Últimas folhas do outono
com suas matizes, variadas...
fazem no chão um tapete mágico
que me conduz por lugares inusitados
e feito borboleta...voo...voo...voo...
para voltar na primavera...

OUTONO
Entre o amanhecer e entardecer
de Outono
Nos ventos que sopram,
Nas folhas que caem...
O pensamento vagueia
Enquanto um leve sorriso
Tenta ofuscar a saudade.
A noite calmamente se aproxima
A luz da lua, a luz das estrelas
Com a negritude da noite
Entra numa profusão de cores.
A brisa fria toca suavemente a pele
A esperança chega de mansinho
Para bailar com meus sonhos.
Noite adentro... O tempo todo muda
e há um tipo de esperança em cada hora.
Como plumas os pensamentos flutuam
E me levam de encontro comigo mesmo.
Meu silêncio repousa pausadamente
Nas lembranças de um doce momento.

Enfim maio!
Os ipês rosáceos se preparam para o desabrochar, perdendo suas folhas e dando lugar a suas flores. Mas não são apenas Ipês-Rosas que florescem felizes em maio, há também a flor preciosa, a mais delicada flor de maio, que floresce uma única vez, num dia preciso de outono.
Seu perfume, sua beleza e doçura se dispersam ao sabor do vento,
inebriando a todos com o néctar de seus encantos.

Chegada do OUTONO

Lá ia a solitária menina
recolhendo as folhas secas
que no outono aos poucos caíam
Mal sabia a triste pequenina
que na primavera outras voltariam

mel

Sou a beleza
oculta transparente
uma flor ao cair no chão.
Folhas amareladas
pelo tempo que passou
e tudo virou saudade.
Apenas a caneta
permanece no papel
pelas frases desbotadas
pelo tempo apagadas.
Ficou palavras não ditas
um poema abandonado
e dentro em mim
arquivado esquecido
transparente...
Mas vivo na memória
do presente.
Sou o Autor..sou a flor
sou o meu poema
de amor.

MJCabrera.
28/05/2016-11.hs
Sábado.

Porque em mim toca como flauta
Canta como pássaros
Vive feito flor
Porque em mim voa em folhas
Viaja em sonhos
Me abraça !
Porque em mim passeia nos olhos
Flutua na alma
Amo só e sozinha
Porque amar me basta.
Me beija em canções, palavras...
Em mim dança como borboletas
Naufraga em ondas de rios e mar
Em mim nasce todos os dias
Adormece !
Como lua prateia minhas noites
Estrelas brilham, faz festa.
Rodopia nas minhas lembranças
Vive na minha saudade.
É puro e belo
Homem, garoto, criança.

Só como sonhos vazios em desenhos brancos em folhas sem linhas, como vento sem sopro das árvores sem balanço de uma tarde sem vida, como o marrom do barro que escorre pela chuva para uma noite fria.

Assim como as folhas
despencam das árvores no auge
do outono, sopradas para longe
pelos ventos do inverno ,as
memórias se desprendem do ser
e são levadas para longe pelo
tempo.

"A vida é uma prova sempre múltiplas escolhas infinitas folhas impossível de gabaritar"

Um dia as estações mudam então as folhas vão embora e o que era inverno se torna verão, o que era improvável torna-se real, as lágrimas tornam-se em riso e o impossível acontece.

Mesmo que suas folhas tenham o verde mais exuberante e mesmo que a sombra de sua copa seja vasta, reconfortante e convidativa, eu só posso identificar quem você é por seus frutos.

EXPIAÇÃO

A tua memória nasce como a água,
e corre pela pedra monótona da vida.
Só as folhas que te tocam não sabem:
tu és só distância longa, sem medida.

E tudo que vai por ti, não tem destino.
Apenas bruma beijar-te-á, minha criança.
E tudo que te ama, conhece do teu fado...

(Só eu que ainda te tenho na esperança).

Como folhas dispersas no ar...
É o AMOR que muitos dizem sentir.
Sem forças, perdidas no tempo...
Como cinzas levadas ao vento.

E eu me pergunto; quem vai observar aquelas folhas ásperas e secas caírem e ver o seu esforço em serem belas mesmo em seu leito de morte?

⁠periferia
o vento de outono soprou
e fui colhendo folhas...
em cada uma havia um verso
e todas juntas um poema,
que agora averbo em teus ouvidos
e na margem deste mundo.
o meu poema te rodeia,
espaço branco producente,
de umidade e razão.
garça, alba plumagem
onde escrevo teu nome.

Mais um outono

Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar

Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração

Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos

As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras

Luciano Spagnol