Folha em Branco
A folha em branco está preparada para um desabafo..
Mas será que eu estou pronta para desabafar?
Tudo é muito convidativo, as lágrimas, a solidão, todos já dormem..
Eu preciso mais é de conforto, estou segurando a louca vontade de correr pros braços de alguém e chorar sem segurar sequer uma gota.
Eu me quebro, que dia péssimo, me valeria mais não ter acordado hoje.
A folha em branco já contém alguns rabiscos, talvez eu rabisque a noite toda, que tal? Isso me distrái e as vezes eu dou risadas no canto da boca me achando uma boba por perder o tempo com isso.
Desenho um coração, a se todo esse amor fosse transformado em ódio, eu já não estaria mais aqui, você já não estaria mais aqui.
Não são mais tantos rabisco, resolvo virar a página, o verso na verdade, e começo a desenhar mais corações, pontos de interrogação vão surgindo, de pequenos vão se tornando enormes e ocupando cada vez mais espaço na folha que já não está mais tão limpida, rabiscos, riscos, folha completamente suja, frente e verso, como o meu coração.
Folha nova? Não, vamos parar de brincar, meu coração não é assim! Te amar é algo tão inapalpável, tão incerto e pertubador. Sofrer com ou sem você? Já nem sei qual me dói mais.
Não dá pra controlar algo assim, não tem sentido existir isto dentro de mim. Ei, vamos parar de rabiscar meu coração, errar e passar uma borracha qualquer.
Me torci, me refiz, me inventei, mudei e nada foi o bastante para você me amar incondinalmente. Você ainda não esta aqui por inteiro.
De ótimo a péssimo, é assim, uma montanha russa, totalmente descontrolado este nosso amor. Me pergunto por vezes por que ainda estou aqui, me chingo incansalvemente, sua burra. Desde quando estamos nesta situação? Desde quando não nos respeitamos, ouvimos? Desde quando não confiamos? Será que um dia confiamos verdadeiramente? Desde quando estamos juntos por inteiro? Já estivemos assim?
Não adianta mais procurar tudo isso, não vamos encontrar, já foi tempo perdido demais. Preciso de forças, já menti demais para mim mesma, me enganei, perdoei demais e finji demais, sabendo que não teve verdade em momento algum, chega de mentir, eu quero acordar, alguém me belisca eu preciso sair deste pesadelo, quando é que virou sonho?Alguém me conta? Ei coração, por que eu nunca quis enxergar?
Eu já procurei demais a verdade, encontrei só mentiras. A saudade vai machucar, a vontade vai doer, mas o meu mundo já desabou o bastante hora de refaze-lo.
Entre rabiscos em cima dos rabiscos antigos, escrevo frases que não podem ser lidas, aquelas que ficam guardadas comigo, escrevo entre letras grandes e grotescas até as pequenas cansadas.
Se eu te amasse um pouco menos quem sabe. O infinito é a única coisa que consigo olhar quando estou perto de você, me distraio entre pensamentos de saudades e a vontade de correr pra longe. O que é isso que estamos fazendo? O que estou fazendo a mim mesma?
Olhar pra longe me salva, evita te olhar e fingir que aceito teus defeitos, não aceito a algum tempo, não aceito mais suas manias, não me descem mais, seu vicio com coisas futéis, não isso não é pra mim. E ao te olhar vejo um menino, totalmente despreparado para qualquer que seja o assunto, principalmente, despreparado para estar ao meu lado. Não me imagino sem você, porém não lhe vejo mais em meu futuro. Você diz incansavelmente que eu estou em seu destino e em seu futuro, então venha cá meu amigo, escute, para colhermos um bom futuro é necessário plantarmos hoje boas coisas. Você é como terremoto em forma de paixão.
Vou inventar outras mentiras a mim mesma, vou mentir que te esqueci, e gritar algo para que todos saibam. Vai doer, muito. Vai ser dificil, mas é hora de inventar uma mentira que me traga boas coisas no futuro. É isso. Vou mentir. Finjir que tenho novos planos e que está fácil recomeçar. Vai tomar minhas noites, minha paz, meus sorrisos falsos continuaram aqui, hora ou outra cairam lágrimas, mas que caiam, vou mentir pra mim mesma que elas não estão ali e ninguém jamais saberá, muito menos você. Vou dar uma basta nesta solidão a dois. Viro a página, folha em branco, tanto frente como verso, limpida, não vou escrever nada ainda, nem rabiscar, vou esperar para contar a verdade nesta, isso, ela será a premiada na hora certa. É chegada a hora, nem que o mundo se acabe, hoje eu quero te esquecer, bye bye menino.
"Sou palavra em meio à folha em branco
Nesse céu posso voar para onde eu quiser
Sim!Em mim levo minha fé e rasgo meus prantos
Como princesa desencanto velo por mim
Em plena escuridão do meu jardim sigo assim.."
"Quando eu morrer estará chovendo folhas em branco e dentro do meu caixão estarei rodeada de papel, lápis e tinta."
A palavra escrita
na folha de papel em branco
para onde o tempo nos levará
passado,presente,futuro?
ainda não sabemos
apenas seguimos
A palavra escrita
são palavras ditas
A palavra escrita
são palavras pensadas
são apenas palavras...
poderá elas ser abençoadas?
porque não?
se estão sobre a mão
de um ser inovador
que acredita na certeza do esperado
do encontro realizado
A palavra escrita
na folha do papel em branco
levado pelo vento
que vai manso
com a leveza de uma folha de papel
pra álgum lugar...
Não podemos gastar uma folha em branco, com alguém que nunca soube o que é a poesia da reciprocidade.
Me debrucei
Sobre uma folha em branco
Dum bloco de papel
Ele eu encontrei sobre a mesa
Onde eu trabalho
Empunhei uma caneta
E, pus-me a escrever
Traduzindo meus sentimentos
Busquei nas lembranças
Algumas coisas sobre você
A qual ainda sei pouco
Vi algumas fotos
Conversamos outro tanto
Em pouco mais de uma semana
Trocamos mensagens
Num aplicativo chamado whatsapp
Escrevi sobre as impressões
Aquilo que eu vi
Outras eu percebi, observei
Chamando a atenção
Alguns detalhes
Teus olhos castanhos
Os cabelos levemente vermelhos
A pele alva do teu ser
Um corpo miúdo com belas curvas
As quais tive o desejo de me perder
Lindas saliências invisíveis
Ainda não vistas e deleitadas por mim
Só me resta imaginar
Fantasiar os entalhes, alguns detalhes
Neste meu escrito
Que é o primeiro dedicado a você
Gosto de escrever
Pois minha inspiração aflora
Na loucura da minh’alma
Sou errante passageiro
Nesta atual jornada em vim para escrever
Poesia se escreve assim
Sim, com alma, intensidade e prazer
(29/03/2019)
Prima!
Confesso que vi essa folha em branco e pensei muito no que escrever tudo me pareceu superficial e muito clichê, somos primas, somos família, mas acho nossa relação o máximo sabia? Como se pode amar alguém com quem não se convive todos os dias? Com alguém que não se partilha todos os segredos, com alguém cuja rotina muitas vezes impede que se veja?
No início atribuí esse amor ao laço sanguíneo e sei que ele é parte disso, mas depois de refletir um pouco descobri que isso era pouco para se amar alguém, então parei e li alguns textos prontos, mas nenhum parecia ser adequado a nossa relação, então pensei mais um pouco e acredito que descobri. O amor nasceu junto de você (que bebezinho fofo você era), mas com o tempo ele cresceu, assim como você, não fomos confidentes ou melhores amigas, mas eu vi o bebezinho em questão se tornar uma mulher admirável, dona de um sorriso cativante de um bom humor eletrizante, você é sociável, é divertida, dedicada, honesta, íntegra, guerreira, como é possível não amar alguém assim?
Foi aí que descobri como se pode amar alguém que tem o mesmo sangue que o seu e que é tão especial assim, na vida eu estou sempre na torcida por você, sempre pronta para aplaudir cada uma de suas conquistas, junto delas virão algumas batalhas perdidas isso é inevitável então vou aproveitar esse momento para dizer que você sempre terá alguém com quem contar, não importa em quantos churrascos ou filas de mercados nos encontrarmos eu sempre estarei aqui por você!
Com Amor sua prima
"Tem folhas em branco que, às vezes, é melhor não escrever nada. Tem pessoas que, como um livro, o melhor a fazer é deixar para que o vento a folheie."
As folhas em branco
Preenchem o vazio persistente
Em habitar o meu ser;
Vazio deixado por você;
Quase impossível preencher;
Uma falta que sufoca;
Na esperança da sua volta;
Rabisco folhas, contando histórias;
Vívidas com você.
No fascínio do teu ser;
Meu eu se perde em teus encantos;
Revejo teu rosto em cada canto;
Meu coração despedaçado, cai em pranto;
Revivendo memórias contracenadas com você.
Escrever sobre nós dois, é a forma diferente de te ter: sem nada exigir, sem nada de te ter, basta apenas uma folha, em segundos, sem perceber, ao meu lado está você.
Envelhecer é um privilégio, uma arte, um presente. Somar cabelos brancos, arrancar folhas na agenda e fazer aniversário deveria ser sempre um motivo de alegria. Mas é deprimente.Era pra ser de alegria pela vida e pelo que estar aqui representa. Todas as nossas mudanças físicas são reflexo da vida, algo do que nos podemos sentir muito orgulhosos. Mas com certa nostalgia, vemos que começamos a nos destruir, a deteriorar desde que nascemos. Somos frágeis, ficamos moles, doloridos, enrugados a cada dia que passa, e foge de nós o vigor. Nada somos além de criaturas passageiras, que duram menos que uma arvore, vivemos menos que uma tartaruga, e muitos de nós se acham, mas nada somos alem de pó. Tudo o que resta de nós são as nossas ações, a nossa melhora, nosso crescimento, e compreensão, e o bem e o mal que fazemos a nossos semelhantes. Tanto o bem como o mal que fizermos nos será cobrado, quer morramos jovens ou mais velhos, a colheita do que plantarmos será inevitavel.
Ter a certeza de um novo nascer do sol.
Um novo começo sem nenhum final.
Mais uma folha em branco, mais um céu azul.
Mais um ano novo, mais um carnaval...
No tocante a vida:
Sem dó nem piedade
-Rasguei as folhas em branco
-Apaguei as despedias
-Rasurei as dores
-Reescrevi os amores
-Colori as interrogações
-Nos pontos finais, coloquei um pontinho a mais
-Alarguei as virgulas.
Me fiz poesia.
Sai do anonimato.
Fiz-me história em meu próprio corpo.
Agora sim, permanentemente vivo.
Nunca mais, jamais, morro (...)
Devemos ser uma folha de papel em branco, a qual adicionará escritos que portarem qualidade ao longo de sua trajetória.
Talvez um fundo musical
Rabisco o meu nome em uma folha em branco
E nesse instante surge no pensamento teu retrato
Então retrato a sua imagem no azul
Sem saber a conclusão a tomar
Enrolo todo sentido
Dou um nó e assim me enlaço
Não faço mal, eu entendo e gosto
Tenho no fundo a personalidade
Sou perspicaz e voo junto a sua existência
Te procuro no horizonte
Lá você desapareceu
O ato de escrever palavras numa folha de papel em branco ou entrelinha é um ato de atrito ao poeta. Porque entre o bailado da caneta e do grafite está a arte de pensar e criar o movimento balístico de registrar.
Palavras são escolhas livres numa folha em branco. Paredes são prisões a que nos acostumamos por nos sentirmos seguros. Lágrimas são gotas líquidas cheias de sentimentos. Pessoas são histórias muitas vezes mal contadas. Lembranças são como estrelas no céu, lindas e distantes. Livros são pedaços de alguém, tentam se tornar reais, mas sempre voltam as estantes. Tecnologias sempre se tornam ultrapassadas e a natureza permanece tentando respirar. As crianças continuam cheias de esperança e os adultos diluídos em muitas experiências. Solidão é uma oportunidade como qualquer outra. Rotina é o mover diário das necessidades. Pensamentos são a frequência com que existimos.
A folha em branco é de dúvidas.
Todo o cuidado é pouco para preenchê-la.
É preciso acertar.
Tem-se que superar o medo de errar
A resposta certa, quem sabe onde estará?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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