Foi muito Facil Gostar de Voce

Temos, há muito tempo, guardado dentro de nós um silêncio bastante parecido com estupidez.

Não penso muito em legado para as próximas gerações. Penso apenas em acordar de manhã e trabalhar com pessoas brilhantes para criar coisas que, espero, sejam tão apreciadas por outras pessoas como são apreciadas por nós.

Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário.

Tenho me convivido muito ultimamente e descobri com surpresa que sou suportável às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre.

Lembre-se não só de dizer a coisa certa no lugar certo, mas ainda muito mais difícil, de não dizer a coisa errada no momento de tentação.

Tudo é vago e muito vário,
meu destino não tem siso,
o que eu quero não tem preço
ter um preço é necessário,
e nada disso é preciso

Andei amando loucamente, como há muito tempo não acontecia. De repente a coisa começou a desacontecer. Bebi, chorei, ouvi Maria Bethânia, fumei demais, tive insônia e excesso de sono, falta de apetite e apetite em excesso, vaguei pelas madrugadas, escrevi poemas (juro). Agora está passando: um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem. Ou: que se há de fazer.

As pessoas ficam muito loucas quando apaixonadas.

A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!

Não sou grossa, sou sincera. Não sou estúpida, sou direta. Não curto muito forçar simpatia não, então não vem cobrar. Sou legal com quem é comigo. E se me elogiar vou ficar toda boba sim. Mas se for vim me criticar, avisa, que eu te compro um espelho antes.

De longe, o maior prêmio que a vida oferece é a chance de trabalhar muito e se dedicar a algo que valha a pena.

E solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só.

Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

Agouros, sinais, são coisas que não existem. O destino não costuma enviar arautos. É muito sabido, ou muito cruel para fazer isso.

A vida é muito curta! Passar esse momento de forma vil seria um desperdício.

Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.

Muito prazer, meu nome é Caio Fernando Abreu. Faço literatura, teatro, música, cinema e crítica. Mas de amor é o que eu gosto mais.

Não amar
É sofrer!
Amar,
É sofrer mais,
Muito mais!

E nas mensagens que nos chegam sem parar, ninguém pode notar. Estão muito ocupados pra pensar.

E tudo era muito para um coração de repente enfraquecido que só suportava o menos, só podia querer o pouco aos poucos.