Foi Deus que fez o Vento
o seu amor trouxe significado a todos os conceitos que eu tinha da palavra amar, foi o sentimento mais lindo que eu já tive a honra de viver
Inscrição para uma lápide
Aqui jaz um sonhador
Que hoje cinzas sobejou
Pela vida foi um cantador
E na sorte se desdobrou
Entre aspas vai o “amor”
Por ter sido um solitário
Sem velas, choro, por favor
Fui um fausto no itinerário
Se quiserem homenagear
Tragam folia no comentário
Pra este galhofeiro escutar
Ao estar aqui, tenham horário
Pois é meu retiro pra repousar
Luciano Spagnol
Você era a mais bonita das colombinas
Menina, que se foi na folia do carnaval
E nesta festa de confetes e serpentinas
Prossegue... O sonho sambando até o final...
Luciano Spagnol
Sim para o não...
Olha só...
Foi bom encontrar você
Meu coração estava de dar dó
Sozinho, e eu buscava o amor ter
Pois no para brisa d’alma nada se via
Porque ninguém no vazio existia
Ou ao meu lado desenhava alegria
E foi tão importante assim para mim
Tudo no começo já tinha fim
E no fim o não era o sim
Olha só...
Agora que te encontrei
Nos desencontros da paixão
Quero acreditar na sua emoção
Ficar ao teu lado, silenciar, deitar
Poder ser amado e a ti ofertar
Sentir a tua respiração, ser feliz
E falando em amor sou eterno aprendiz
Então, vamos deixar de lado a ilusão
Olho no olho, e dizer sim para o não...
Ser criança
Na magia de ser criança
Pouco foi o tempo
Calça curta na lembrança
Saudade ao vento...
(Traz à alma alento!)...
Pés no chão jogando biloca
Banho na chuva, diversão
Finca, guaraná com pipoca
Queimada, nas mãos o pião...
(Eita! Como é bão!)...
O simples da ingenuidade
O complexo da pureza
Faz da infância felicidade
E da recordação certeza...
(Que não volta mais!)...
Tempos nunca demais
Com gostinho de querer
Outros iguais
Acompanha o nosso viver...
(Ser criança nosso primeiro aprender!)...
Começo sem fim...
Tenho muito guardado para te dar
Que não foi oferecido a ninguém
Todo o tempo e suas horas a ofertar
Tuas são as especiais e mais além
O que importa a tua história
A minha, no caminho do amor
Se desenhou com ou sem glória
Se sincero é o que tenho a propor
Não tem importância o lugar
Nem distância, se comigo estiver
O que importa é poder te amar
E brilho nos olhos eu poder ver
Te adoro, te desejo, sem limite
Quero mais que um simples sim
Quero mais que frases no convite
Quero ter começo e não ter fim...
Acordado sonhei
Sonhei dormindo
Acertei e errei
A vida foi seguindo
Ao sonho falei
Me calei, outros sonhos foram surgindo
Novamente sonhei...
Esqueça o que já foi ontem
A torneira aberta já se fechou
Sorriso a infelicidade não contêm
Se apegue a fé que nos apura, amém!
Olhe ao redor a complexidade da natureza
vai além!
Respire o pôr do sol gratuita beleza
nos convém!
De que vale o glória da esperteza
não seja refém!
Um olhar amigo só nós traz grandeza
ainda bem!
É preciso aprender que fomos e seremos
basta saber que não nos pertencemos
e ao caminharmos outros sucederemos
é preciso não esquecer nada, o amor teremos.
Basta ser!
O seu amor me disse que é passado
O meu amor no seu tornou-se calado
Tudo foi errado...
Deixa pra lá!
Maleta de viagem
O poeta veio pro cerrado
foi visto na meseta
em minas foi saudado
nas mãos poemas e uma maleta
Assim eu
Nada fui tão igual
Nada tive ovação
Nada foi excepcional
Nada encontrei em vão
Sempre fui usual
Sempre fui exceção
Sempre fui atual
Sempre fui exclusão
Um solitário nunca só
Um amante sem paixão
Um alegre de dar dó
Um genuíno de tradição
E neste novelo de nó
Aprendi a poetar grão a grão
Como companhia de um caxingó
14/05/2016, 03'35"
Cerrado goiano
Aniversário se comemora
A idade que foi embora
Nos parabéns do:
- e agora?
Cantarola ou chora?
(Luciano Spagnol
Poeta mineiro do cerrado)
Pode até ser
Que vá saber
Do teu amor
O dia que for
Que foi impar
No meu amar
Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano
Não abra mão das coisas que a emoção lhe dá. Pois quem julga, foi breve ao amar. Opte sempre por ser extenso como o mar.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
E se notares são tão rebuscado
Aqui perfilado num certo cuidado
Do afeto que foi centro dos pesares
Saiba que neste indgnado soneto
A ânsia, a lágrima aqui no cerrado
Jamais será reza em teus altares
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SONETO DA SORTE
Onde foi que eu errei, se errei
Quem pode responder, diga
Se pecado cometi, prossiga
Pois, na sorte os dados rolei
Já sofri, por tanta e tal intriga
Que no peito nem mais poderei
Ter vencedor ou vencido, freei
Agora quero palavra amiga...
Se perder é o destino, tolerarei
Mas, a injustiça não será viga
Nem tão pouco um fator de lei
Quero estar onde o amor abriga
No jogo da vida, ali então estarei
E quem me quer, então me siga...
Luciano Spagnol
agosto, 2016
Cerrado goiano
CÂMERA LENTA
o que vejo ao recordar
do que passou e se foi
é a vida a desenhar
o sobe e desce, me perdoe
se sanha no poetar apresenta
é que num giro, o que corrói
são saudades em câmera lenta...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
SONETO SONHADO
Sonhei que saudade de ti sonhava
Aqui pelas bandas do meu cerrado
Foi tão bom, uma pena ter acabado
Pois nele, sonho, contigo eu estava
Que pena... era um sonho sonhado
De lembranças em que a alma lava
Onde a tua falta na minha ali ficava
Em um silêncio d'um afeto amado
Sonhei hoje contigo, nem imaginava
Ter-ti tão manifesto ali ao meu lado
Num sonho, que nostalgia passava
Queria de ti, não estar desamparado
E sonhar-ti, onde só amor anunciava
Eterno sonho, eternamente no fado...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
"ESTEPES" GOIANAS (soneto)
Mergulhei nas "estepes" goianas, por acaso
Foi um pulo no meu destino nunca imaginado
Cá vim, então, em missão para o cerrado
E aqui as quimeras ficaram fora do prazo
Um infinito onde o céu é bonito, fui abandonado
A poesia virou companhia, e o luar, com prazo
Pulsações e confusões no meu fado, um arraso
Onde amar e perdoar tornou-se hábito silenciado
A paisagem esfumou-se e confundiu-se no olhar gazo
De uma poeira fina, varrida do coração embaçado
Deixado de lado, sonhei, e com os sonhos desenhei parnaso
Assim, perdi-me nos atalhos do devaneio inquietado
Nas braçadas da saudade o ribeirão tornou-se raso
E nas "estepes" do Goiás, o meu lírico plangor foi dissipado
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
TUDO É FOI (soneto)
Num piscar de olhos, tudo é foi
Outros aléns são rapidamente
O tempo feroz é que nos corrói
E gera o amanhecer diferente
Então que o erro nos perdoe
Que a sorte seja contundente
Os olhares, olhares nos doe
Momento, muitos e ardente
Presenças, maior que a falta
Onde amor seja lhana pauta
E nos incendei da tal paixão
Nada nem sempre é à ribalta
Apressado por nós sem falta
A vida, em sua combustão...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 27 de maio
Cerrado goiano
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