Fogo
FLORES EM CHAMA
Esta minha dor no coraçao
Que me consome a alma
E arde pior que fogo
Não e mais que a saudade
Essa saudade que não consigo sentir
Pois da realidade eu tento fugir.
Tudo no que acredita era mentira
Minha vida mais parece um inferno
Onde tudo arde e se consome
Assim como o meu corpo
Colado a este solo que mais parece lava
Que me vai matando aos poucos
Como se eu fosse carvao
Feito para acender, arder e depois desaparecer.
Assim sou eu, uma flor que ninguém cuida
Uma flor que não interessa
Uma flor que luta para sobreviver
Pois apesar de tudo continua a escrever
E nunca vai desistir de lutar por o que a faz feliz
Por quem pode confiar
Porque sabe que nunca a vai abandonar.
ar quente
sentimento que se despedaça
em torno do carma
num fogo sem fim...
te amo por te amar
sempre o amor
até a paixão torna se algo a mais...
Em algum momento na água
Quando ouço aquele som solitário
Em algum momento no fogo
Me faz querer me ajoelhar e rezar
Em algum momento na água
Em algum momento na água
Doce Jesus, ele me carrega
"Lama, água e agora fogo,
Sonhos interrompidos,
Vidas perdidas,
Famílias angustiadas,
Corações quebrantados,
Uma cidade em guerra,
Um país em luto,
E uma pergunta paira no ar:
- Meu Deus, o que ainda virá?"
"A paixão é bela um tanto que apavora,a puberdade vem e aflora causando perturbação. É fogo abrasador, que queima sem ter calor,gasolina do coração. Unida a corpos na beira da cama,faz da vida seu panorama,primazia da emoção".
(Rodrigo Juquinha).
no sopro da solidão,
mero proposito acidental
desejo submisso
em desespero único,
fogo da morte de sentimentos,
num expresso de calmaria a sinto...
" Fogo Nos Racistas E Na Sua Falsa Política Vem Em Quatro E Quatro Anos Prometer O Que Em Dez Não Conseguiu Fazer! "
É tá difícil não consigo nem viver em paz te forneço ar e vida boa e você coloca fogo nas minhas árvores?Você acha isso certo?
Não feche os olhos sei que só você não consegue,chame seus amigos cuide.
Todos por uma causa a vida? Ou a sua floresta?
-Amazonia/Brasil 2019
Fogo
Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.
Você é paz demais pro meu caos.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}
Perdão, Pátria amada!
Perdão por atearem fogo às tuas florestas.
Perdão por tirarem do teu povo o direito à saúde e educação.
Perdão pelos poderosos que te exploram,
pelos corruptos que denigrem o teu nome;
Perdão pelo desamor com que te tratam.
Pátria amada! Perdão!
Cika Parolin
A mente é como um músculo do corpo para ser exercitado, como um fogo pra se acender, e não um vaso sanitário pra ser preenchido com o que não presta de alimento a nossos corpos!
Fé
Por esse campos de destruição,
Aconteceu o batismo de fogo,
Basta ter fé e auto-determinação,
Abraçar a causa de um louco.
Causa que eleva o espírito,
Que cura toda doença da alma,
Causa de um povo restrito,
Projeto que requer muita calma.
Calma simples e milenar,
Ensinada por um grande mestre,
Capaz de um coração aflito curar,
Sem precisar fazer o teste.
Teste da aceitação,
De um mundo livre do pecado,
Mistérios de uma grande devoção ,
Futuro, presente e passado.
Basta caminhar com os olhos abertos,
Não temer as investidas do inimigo,
Há promessa que Ele estará por perto,
Fiel,parceiro e amigo.
Nascer, crescer e viver,
Acreditar,lutar e aceitar
Ser é muito melhor do que ter,
Amar,sonhar e conquistar.
Ventos sussurram em meus ouvidos,
Despertando algo na memória,
Ele ouviu os meus gemidos,
Me proporcionou uma nova história.
Lourival Alves
O inverno está chegando, mas ela é fogo e não deixa esfriar. Do lado de dentro o vento assopra tentando contê-la, mas só atiça ainda mais suas labaredas. Ela é do fogo e seus cabelos nem sequer tentam disfarçar, ela queima, arde, transcende. Se ele quer vir, deixe tentar. Ela nunca teve medo, na verdade ela sempre teve uma queda incontrolável por desafios, pelo impossível, e não vai ser uma frente fria que vai apagar seu sol. Ela não é de estações, ela é do todo. O inverno está chegando e isso não a assusta mais, porque ela sabe que o inverno é passageiro. Quantos invernos já se foram? Ela já nem preocupa. Ele vem e logo se derrete, escorre pelos olhos e desce pelo ralo. O inverno está aqui e ela já se acostumou com ele, pois no fim das contas é ela que o esquenta. É ela que o derrete e mesmo que ele fuja, em tão pouco tempo, no próximo ano ele retorna porque sabe que a melhor estação é dentro dela e é ali que ele deve morar.
Escolha ser verão, seja calor para quem sente frio, seja fogo para quem congela. Seja você e não esfrie, nem se vá como o vento. Permaneça. Seja sol e não apenas uma estação.
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