Flores

Cerca de 11835 frases e pensamentos: Flores

⁠As flores murcham com o passar dos dias — assim também é o amor que não é regado com cuidado e presença

⁠Mesmo que te ache um louco, ofereça flores.

Inserida por hamilton_rodrigues_2

A minha casa tem paredes coloridas, e flores por todo o quintal.⁠

Inserida por hamilton_rodrigues_2

⁠Mulher gosta de vinho e flores, soco, nem numa pedra.

Inserida por hamilton_rodrigues_2



"A mulher aprende a viver com flores demais e espinhos de menos.
O homem, com espinhos demais e flor nenhuma.
Por isso ela sangra quando é ignorada,
e ele floresce quando é notado."
— Purificação


"A mulher cresce entre aplausos e delicadezas —
tão cercada por flores que qualquer espinho a dilacera.
O homem, entre silêncios e socos —
tão acostumado a espinhos que uma única flor o desmonta.
Ela sangra quando é esquecida.
Ele renasce quando é lembrado."
— Purificação


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"Ela foi criada para ouvir flores.
Ele foi forjado entre espadas.
O silêncio que destrói ela… é o mesmo que constrói ele.
Onde ela chora por ser ignorada,
ele sorri por não ser esquecido.
A dor molda impérios —
mas só os duros aprendem a reinar sobre si."
— Purificação

⁠Se ficares louco, não atireis pedras, atireis flores.

Inserida por hamilton_rodrigues_2

⁠Ouro eu não tenho, eu só tenho flores.

Inserida por hamilton_rodrigues_2

⁠Se foram embora as borboletas, então morreram as flores.

Inserida por hamilton_rodrigues_2

⁠Quando as flores do seu jardim já não têm o mesmo brilho, a mesma cor o mesmo perfume... Não adianta regar, deve-se primeiro mudar suas raízes.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠Sua delicadeza me faz ver flores em você, ninguém nos diz quando estamos apaixonados, simplesmente nos sentimos vivos em mundo que não tem uma lógica nos livros.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠As flores da varanda do vizinho pode até ser mais colorida, mas não se encaixa na sua janela. Ser feliz não é cultivar todas as cores das rosas, mas acreditar que delas, estas, são as mais lindas. Sentimentos são como as fases da lua às vezes permanecem escondidas, mas nunca perdem o brilho.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠Quando a frieza do seu coração não sente a gratidão das sementes, que nele um dia brotou flores, elas murcham e o torna terra de ninguém.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠Não seja sempre outono quando os entendimentos fogem aos nossos olhos, são as flores que da o tom das palavras não ditas colorindo nossa alma.

Inserida por MarcioGermano1969

As Flores são lindas
As Flores são tão belas
Mas você é mais linda
Do que todas elas!

Inserida por gabrielcorrea

⁠SEJA BEM VINDO
Agosto mês de alegria
Vestido de flores
Com datas festivas
Cheirinho de poesia.

Raios de Sol da manhã
Noites contagiantes
Um chazinho da tarde
Com canela e hortelã.

Agosto traz frio e ventos
Mês do agasalho
Abusar do café quente
Mês dos sentimentos.

De grandes festividades
Com jardins floridos
Distribuir afetos
Tempo de felicidades.

Feliz e abençoado agosto do meu agrado.

Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores

“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”

Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores

Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:

“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”

Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).

Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.

É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?

⁠Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.

A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.

⁠"Queria eu que a vida fosse um mar de rosas.

Queria eu que ela fosse um jardim, com flores de todas as cores.

Queria eu a vida onde o ódio e a tristeza fossem uma lenda urbana.

Queria eu que a vida e a felicidade não fossem uma utopia."

Inserida por jhon_lisboa