Fiz de Mim o que Nao Soube
Eu tenho saudades dos meus tempos de criança. Eles não vão voltar. Nunca mais. E por isso eu tenho que viver o meu presente, para mais lá na frente se eu sentir saudade, pelo menos não sentir culpa de que não aproveitei.
Ser forte não é ignorar os sentimentos. Ser forte é só não demostrar para os outros o que elas querem ver. Algumas pessoas precisam te ver mal para se sentir bem. E me baseando nisto eu aprendi a sorrir mesmo se as lágrimas estiverem predominantes.
Assim como uma flôr é o amor. Se não colocar o certo tipo de água e a quantidade correta ela morre. E se não cuidar dela direito, simplesmente aos poucos ela vai murchando.
Não, a dor não é você que cria e imagina. Ela já nasce dentro de você. E quando junta tudo ao mesmo tempo, você não consegue ser forte o suficiente e então, ”explode.”
Eu tenho muitas coisas para dizer. Mas a maiorias delas eu não consigo. Pois tenho medo de me fazerem sofrer outra vez.
Se cada pessoa é única, o que uma tem que a outra não tem?. Talvez porque se todas pessoas fossem iguais perderia a graça. Pois cada pessoa tem o seu próprio jeito de ser e viver.
Eu daria tudo pra recomeçar outra vez. Para viver tudo aquilo que um dia eu vivi e não percebi o quanto era bom. Mas tenho medo de fazer errado denovo.
Eu já não sei mais o que fazer. Não sei mais o que falar. E nem que decisão tomar. Nunca pensei que chegaria a este ponto. Sinto o meu coração em pedaços. Talvez sejam consequências de uma decepção, ou talvez feridas que breve irão se cicatrizar de um amor não verdadeiro.
E os meus sentimentos estão sendo simplesmente ignorados. É como se não tivesse importância. É como me machucar, mas achar que não sinto dor.
Amar não é o problema. O problema mesmo é você tentar acreditar em algo e não conseguir. É ter que ficar sofrendo aos poucos por alguém que você não consegue viver sem, e essa pessoa não liga para os seus sentimentos.
A ETERNIDADE TRANSITÓRIA DO AMOR
É uma pena que ontem não é mais ontem... Bem cedinho tornou-se hoje, para me fazer constatar que te foste. Que já não estás ao meu lado e não terei os teus traços dormidos para requentar no mormaço dos meus beijos. Resta esperar que o dia passe, outra noite adentre minha solidão, para que retornes do cativeiro das convenções... Fujas mais um pouquinho e te refugies comigo, até que as horas inevitáveis te resgatem.
Disseste que virás amanhã. Pena que hoje, sem nenhuma piedade ainda é hoje... Um agora pesado e lerdo no meu anseio; minha saudade. Meu desejo incendiário de violar o lacre da tua embalagem social, de modo a revelar o quanto és minha, mesmo não sendo. Mesmo eu não tendo a tua escritura, os impostos em dia, os carimbos da oficialidade que pretende autenticar o amor, mesmo depois de findo... Sob os laços de presentes e presenças desbotados... De velhos tempos que só as fotos atestam.
Não faz mal... Tenho tua promessa. Sei que hoje terá de ser amanhã. Se já fosse, nós estaríamos lá, como logo estaremos... Assim que o futuro se nos der de presente, na medida real da expectativa do fogo... Até que o presente, ou ex-futuro, caia no lugar comum do passado, ex-presente, para que “a fila” garanta sua rotatividade. Agora entendo que amores podem mesmo ser eternos, mas trocam de corações e alvos.
E ao peceber já é tarde. Ao começar sentir falta, já se foi. Ao começar sentir saudade, não terás. E o que amo, está indo embora aos poucos. E eu nunca percebo antes. Talvez seja pelo fato de eu não estar sendo correspondida verdadeiramente, talvez tudo isso seja uma farça. Talvez tudo isso seja mentira.
Se as pessoas se colocassem no meu lugar, veriam que a minha vida não é tão fácil do jeito como falam
Para todos os sorrisos o meu é o mais supreendente. Pois mesmo, quando não tem razões, ele aparece. E mesmo que por dentro eu estiver nadando em lágrimas, ele irá surgir.
E se tiver vontade de chorar, chore, não prenda suas lágrimas, porque você pode se afogar por dentro.
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