Fiodor Dostoievski

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Fiódor Dostoiévski (1821-1881) foi um dos maiores escritores russos. Os romances "Crime e Castigo" e "Os Irmãos Karamázov" são obras-primas da literatura.

Depois do insucesso, os planos mais bem pensados parecem-nos tolos.

Quando estou sentado ao seu lado e falo consigo, tenho medo de pensar no futuro, pois no futuro está novamente a solidão, novamente esta vida inútil cheirando a mofo; e com o quê vou sonhar se, desperto, fui tão feliz a seu lado?

Mas diga-me: não está arrependida de não me ter repelido quando eu me aproximei? Foram apenas dois minutos mas tornou-me feliz para sempre.

Ninguém se salva sozinho.

Eu não me ajoelhei diante de ti, mas diante de toda a dor humana.

Amigos, peçam alegria a Deus. Sejam alegres como as crianças e como os pássaros no céu.

É ao milagre que a humanidade procura, e não a Deus.

Fiódor Dostoiévski
Os irmãos Karamázov (1880).

O homem percebe apenas suas tristezas. Ele lida com sua felicidade como algo natural.

"Se está com medo dos lobos, não entre na floresta!"

Nós somos cidadãos da eternidade.

Se Deus não existe, tudo é possível.

Para a mulher, toda reforma, toda salvação de qualquer tipo de ruína e toda renovação moral está no amor.

Se souberes demais, envelhecerás cedo demais.

Detesto fingir e mentir. Vale mais a pena a gente se explicar francamente... (Crime e Castigo)

O sofrimento sempre acompanha uma inteligência elevada e um coração profundo. Os homens verdadeiramente grandes experimentam uma grande tristeza, acometido de uma melancolia súbita.

Antes de tudo eu quero viver, do contrário seria melhor não existir. (Crime e Castigo)

Pensei em tudo o que poderia dizer e o repeti mil vezes a mim mesmo quando estava deitado na escuridão. Que lutas íntimas travei! Se soubesses como estava farto daquela vã tagarelice! Eu queria esquecer tudo e recomeçar a vida ponto termo, especialmente, aqueles solilóquios.

Eu chego a pensar que a melhor definição para o homem é: uma criatura que tem duas pernas e nenhum senso de gratidão.

Fiódor Dostoiévski
In Notas do Subsolo

Por que na minha alma vinha crescendo uma melancolia terrível por causa de uma circunstância que já estava infinitamente acima de todo o meu ser: mais precisamente ocorrera-me a convicção de que no mundo, em qualquer canto, tudo tanto faz.

- Por que não fazes nada?
- Eu faço...
- O quê?
- Um trabalho...
- Que trabalho?
- Penso.