Fio
Aqui estou, sem saber o que acontecerá comigo até o fim do dia... Por um fio, posso ser o que minha imaginação permitir... Quando pequena seria Pollyanna moça... Por um fio, sou o que coube em meu senso bizarro de me divertir sem gastar muito com isso.
Se fizesse uma lista crítica de quantas situações encontro-me hoje, incluindo àquelas que nem imagino que possa acontecer se meus pés dessem passos rumo a qualquer um dos itens elencados, certamente que poderia estar preste a realizar uma fabulosa odisseia na Terra, com direito a capas de revistas, entrevistas e holofotes... Sou tudo aquilo que me permito ser... Como? Não sei... Talvez se seguisse as diretrizes sugeridas, tais como a fé atuando através de poder de criação, com ou sem bom senso, depende de como a sociedade vai cooperar para a realização disso, brigando com a conspiração do universo a meu favor, ou, ouço muito dizer sobre a sorte, uma tendência, um tanto quanto estranha que tem por bem, uma maioritariamente de resultados positivos, ou maioritariamente de provimentos negativos, enfim, é somente uma opção.
Certamente, estou por um fio neste dia de sol, embora frio, pensando nas questões da vida que a mim, hoje, são favoráveis, mas que o leque poderia ser bem maior, se eu conseguisse somente um ponto a meu favor - confiar que sou tudo, quanto acredito que desejo ser.
"Somos uma máquina de costura, criando ideias todos os dias... Com o fio da vida tecendo novos destinos!"
Saci, mula-sem-cabeça, duende, papai noel, jornalista com mais de 30 anos sem fio de cabelo branco... Se existem, eu nunca vi.
Pessoas andando pelas ruas, com a alma vazia, com o coração colado por um pequeno fio de linha preta.
Sem saber por onde vão, ou aonde irão chegar, rezando para isso tudo acabar.
Sozinhas porém acompanhadas;
O vento bate como um lento sino de igreja, trazendo todas as lembranças de volta.
Lembranças de tormenta, lembranças sangrentas, cujo as quais desejam esquecer.
Para onde vão? A que horas chegarão?
Ninguém sabe, eles apenas buscam um lugar para se refugiar.
Que maldição é esse que insiste em me perseguir por anos à fio? Por mais que eu me esforce, a dor da traição vai e vem, arrancando de mim as melhores esperanças.
VIDA EM NOVELO
Tento achar a ponta do fio,
da minha vida em novêlo.
Esmiuçada, quase embaraçada,
mas ainda calmo tento.
Aos contorces e contemplações,
sigo ao contrário da ponta.
Nesse tear vivo, roco, fio,
descaroço e entrelaço e teço
o melhor desenho,
para nele encontrar
seu sorriso e alento.
"A vida me perpetrou assim,
tão dono de mim e tão além de mim.
Vivendo por um fio em um artifício shakespeariano,
esquadrinho minha verdade e esquivo do meu sono,
Enfim, anseio não adormecer nesta vida,..
Assim terei mais tempo para viver este sonho
que é você.
Vivemos nas nossas pré-liminares há meses a fio, eu e você.
Não, eu não reclamo, porque o nosso ato final ainda não pode ser consumado, somos duas amantes que saem na calada da noite escondidas sobre o véu da escuridão para nos amarmos assim, aos poucos, para mantermos o corpo aquecido, a chama acesa. No nosso vai e vem, o sangue fervendo, os corpos quentes clamando pela presença um do outro... o nosso sentimento vai se mantendo intacto, irrefreável, intocado pelo tempo, ele não perde a cor, o cheiro ou a textura. Ao nos mantermos nessas pré-liminares enquanto nossos corpos se deleitam com outros amores, conseguimos nos manter juntas mesmo que separadas, e como nossa história nunca foi feita com simplicidade, continuamos cumprindo nosso roteiro de "casal perfeito porém confuso", nossa estrada desde o começo sempre teve muitas curvas, desvios e trechos esburacados.. tropeçamos muitas vezes, paramos.. e agora podemos dizer que na bifurcação que havia a nossa frente, cada uma resolveu seguir uma direção, mas é claro pra mim.. e espero que pra você também, que nossos 'atalhos' se unem mais a frente, uma vez que nossa estrada é uma só. E eu te prometo que, quando a hora chegar, te carregarei nos braços, te encherei de beijos e seguiremos juntas pro nosso destino: a felicidade.
Se eu fosse começar a falar as loucuras que já fiz por você, passaria noites a fio fazendo isso.
Mas por hora, eu preciso só de um beijo seu.
Não deixa de ser mais uma loucura, uma vez que seus beijos me levam ao delírio.
Bla Bla Bla
Passo horas a fio tentando descobrir
algo de uma enorme quantidade, sabe,
poderia ser qualquer coisa com o teu nome.
E na rua da minha casa passa gente
o tempo todo, e eu fico olhando pela
janela do meu quarto eles passarem
e em cada gesto despercebido, eu
percebo e desejo o seu
Não sei se ato ou desato
se vou ou se fico.
Insisto em ficar, por MEDO talvez.
Sou aquela antiga estória mau contada
escrita errada ou sem graça,
talvez por ser o "nada" de toda estória
Sou o cansaço
E quando eu penso em você, me acho estranha
como se isso fosse errado.
Não sei se eu
te beijo
Ou se eu
apenas me calo.
Eu passo horas tentando,
juro que tento, encontrar um defeito
em você.
Mas por eu não te conhecer,
não sei nem das qualidades,
e quer saber, menina
é por isso que eu amo
Por sermos um mistério.
Ligo a TV pra distrair,
não sei,
mas quero sair desse mundo
que só da as ordens
e que não sabe ouvir
uma qualquer protestação.
Mas logo me desligo e deslizo nesse chão
Imagino você,
tenho duas opções
mas não sei se escrevo ou se canto
qualquer canção que te cause a nostalgia
ou se te falo em vão:
Eu-te-amo-mas-não-importa-desculpa-qualquer-coisa-tchau!
...ou se me calo como de costume.
Por sobre o fio
O fio entre duas pontas. O nó no meio. O coração.
A ponta. Oito vezes distante. O canto.
De lá pra lá elas dizem sobre o amor constrangido.
Se ocultado na sombra dos sorrisos; Se escondido atrás do olhar brilhante.
Dor e dor
Sentir frio. Não tocar segundo a mão.
Taça cheia. Rolha retirada com parafuso.
Rudeza penetrante na doçura.
Quarto dilatado em desconforto.
Descortina-se a quinta. Sem lua; um céu em prantos.
A sesta, após o prato raso que oferecia amor. Alimento sem cheiro.
Dias e dias a pão.
Sem temas; sentidas palavras ainda desejo ter na vida impensada para dois.
Ou tentar sem calor; Sentir paz.
Pela Vida Pela Poesia
Porque me persegue solidão, todas as noites a fio sem me deixar opção?
Porque não me deixas Donzela, porque nos sonhos me acorda ó Donzela?
Porque maltratas o TEU coração por me procurares as noites, oculta em meus pensamentos, presente em meus sentimentos...
Gostas de me ver sofrer?
Não!
Gostas de me ver viver!
Pois se nos sonhos aparece e me desperta, então estou vivo para sonhar contigo novamente, e se desperto estou, então escrevo pra ti Donzela poesias de amor.
Obrigado Donzela, por manter minha vida contigo, meu coração... por que assim sempre estarei com você, e de alguma forma ou mesmo nos sonhos sempre te terei comigo...
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