Filhos Martha Medeiros

Fazer planos é fácil,
não é tão fácil concretizá-los.

A vontade de desistir sempre vai te acompanhar, mesmo que o desejo de vencer seja intenso é necessário perseverança.

Existem várias formas de beleza, só uma delas podemos enxergar, as outras, só conseguimos sentir.

Que toda dor, dedicação e resistência, seja motivo de sucesso vindouro.

"Tenho feito um carinho na vida".

Confessando seu pecado,ele não pode mais te condenar

"Que a felicidade...Seja a busca mais instigante do ser humano.
Que para tê-la ele possa se curvar aos fatos tristes com sabedoria.
Que ele aceite amar sem preconceito...
Que a música dançada por ele nesta vida, seja o som paulatino da evolução espiritual.
Que ele enxergue a possibilidade de ser mais forte ao lado de outro ser.
Que possa fazer algo para elevar o outro.
E que depois de fazer-se multidão, acolha a alma negra.
Não me refiro a cor, mas a necessidade daquelas almas que buscam a felicidade mesmo estando na escuridão do ter ou não ter".

Poema: A natureza fala

Há que se passar algum tempo na vida...
Para que possamos entender as mudanças.
Mudanças que tenham que partir de nós mesmos.
Aniquilar em nós a mania de achar que a natureza aguenta nossa hipocrisia.
Novas gerações chegando, o futuro a frente de crianças que já nascem de olhos abertos.
E nós? E nós? E nós? E nós? E nós? E nós...
Fechando os olhos.
Insensível é o ser humano às vezes ou sempre?
De repente não enxergamos o óbvio, é mais cômodo não ver.
Porque ver nos incomoda e ao mesmo tempo nos provoca.
E mudanças nascem de provocações.
Então... Silenciar
Silenciar para o lixo.
Para a árvore que implora aos homens um pouco de terra.
Então... Silenciar
Para o pássaro que busca nas águas o mergulho constante disfarçando o calor iminente.
Então... Silenciar
Para o vento que com bravura vem levando a nossa alma, tentando nos despertar.
Então... Silenciar
Para a formiga que trabalha enlouquecidamente tentando organizar o seu tempo.
Para o esquilo, morcego, marmota, ratos e ouriços que andam trocando seu período de hibernação.
Medo.
A geração está nascendo de olhos abertos.
Não é mais como antigamente.
Seus olhos falam. Seus olhos nos interrogam.
_O que você está fazendo?

Renovar os Anos


Aniversário
momento de renovo
observações e silêncio
vamos evoluir
em que de fato somos pobres


parecer
nunca significou ser
muitas vezes o desânimo
chega primeiro que a coragem
e o que fazer?


Acreditar
continuar acreditando
somar as esperanças
ter forças em atitudes


Que o discurso
releve as amizades
que não podem faltar,
preserve


O conforto do futuro
tu proveras
mediante ao que plantou
então
que os passos
continuem firmes
certos na felicidade.

Nas simples ocasiões é em que acontecem os sorrisos sinceros.

Assim como não existe limites para o saber, do mesmo modo não existe para a ignorância, sendo assim seja diferente, enfatize a humildade.

O amor nos assegura
que o futuro vale a pena,
que devemos perdoar
e buscar novas evidências para amar.

Pra mim, a grama do vizinho sempre será mais verde,até que eu tenha oportunidade de olha la mais de perto.

Às vezes o único problema dos sonhos é: acordar. Vida dupla.

Minha liberdade é construída dentro de minha prisão, vivo em sentidos de plena confusão. Na solidão de ser só dois, na ambiguidade de querer, no sentido que meu ritmo vai se encantando com você. Fugi para os labirintos internos.

A fim de olhar o céu e poder acreditar, a fim de beijar sua boca e deixar rolar. Voar “bem longe para longe” do meu eu. Lá, é raso, paco, simples, redundante, ingênuo e aconchegante. Um sonho constante sem significado. Conspirando meus esquizofrênicos pensamentos.

Podemos dizer então que tudo é fetichismo, somos todos frutos desse idealismo, dessa ideia positivista que nos consome e faz de nossas bases um mito pauperizado, alienados (estranhismo é pouco) essa mistagogia dialética cria essa subjetividade que eu desconheço.

Ele sorriu, e isso bastou. O dia foi completo.
Ela amou, e isso bastou. A vida foi completa.

Eu simplesmente vou lá! Sei que vou quebrar a cara, e daí? Posso ainda sorrir, posso ainda falar/sinalizar. Se preciso faria e faço tudo novamente, pois é das histórias de "mancadas" que abstraímos as risadas mais ardentes: o simples fato de ser contente.

Não tenho medo de sentimentos, nem de palavras ou sinais. Sigo o mesmo caminho, com estradas diferentes, afinal.. para ser feliz sempre encontramos um saída, uma rota, uma fulga.