Filhos Maravilhosos
Ser Pai atualmente é entender que a melhor educação é o exemplo, a melhor correição vem da palavra, o melhor presente é o tempo de qualidade que oferecemos a eles e a maior alegria está no fato dos filhos serem felizes com as próprias escolhas. Feliz Dia dos Pais! Obrigado meus filhos por trilharem seus caminhos com personalidade e fazendo escolhas sábias, principalmente longe de qualquer droga. Deus abençoe nossa Jornada. @mcmarombado
Gerar um filho dá início à jornada, mas é ao adotá-lo com amor e presença que o verdadeiro papel de pai ou mãe se concretiza.
A grandeza e o dilema de ser pai
Ser pai é destino, missão que se trama,
Nos fios do tempo, oculto, a se entrelaçar,
Não é só a vida que se deve perpetuar,
Mas a alma que, em silêncio, se inflama.
Os filhos, seres que nos atravessam,
Não nascem apenas do corpo, mas do sentir,
Cruzam nosso caminho, e ao nos invadir,
Transformam o vazio que em nós cessa.
É nesse encontro que o belo se revela,
Quando o inesperado faz-se em ser,
Almas que, de não ser, passam a viver,
Forjadas no calor que o tempo sela.
Paternidade, processo singular,
Feito de alegrias e de dor calada,
Reconhecida, mas quase sempre velada,
Nos gestos simples, nas palavras a silenciar.
Em cada ação, o pai, com jeito finito,
Revela o divino que em nós habita,
Semelhante a Ele, na tangente da vida,
Invisível, mas presente, o mundo infinito.
Talvez o pecado maior seja a ausência,
Escolha silenciosa que a distância impõe,
De herói a vilão, o pai assim se põe,
No desejo de moldar, com severa paciência.
Mas é nesse dilema que a grandeza reside,
Caminhar entre a presença e o deixar ir,
Dar o melhor de si, sem nunca mentir,
Que o amor, mesmo imperfeito, é o que nos divide.
E assim, no vasto papel que o pai assume,
Descobre-se que ser grande não é só estar,
Mas que, mesmo ausente, pode perdurar,
Sua essência, no coração que o resuma.
PRETO, SOMBRA E SEMENTE
Irmão, teu apelido é uma cor que carregas como cicatriz e estigma. Teus passos, arrastados no asfalto quente de promessas quebradas, desenham um caminho de fuga. Os entorpecentes são teus únicos abrigos. Esquece essas casas de papelão que o vento leva e reconstrói um novo lar, mesmo que com mãos trêmulas. Erras como quem cai no mesmo buraco e não tenta mudar. Os anos passam, mas tu permaneces parado no mesmo cruzamento, vendendo tempo em troca de minutos de esquecimento. Teus filhos e parentes, esses fantasmas de teu sangue, ainda te esperam na soleira da memória, com olhos que não aprenderam a odiar. Eles são espelhos quebrados onde teu rosto se reflete em fragmentos e ainda assim sorriem (escondendo a dor profunda) quando te veem...
Enganas os outros como enganas a fome, com migalhas de histórias requentadas. Os de sangue próximo já não choram por ti; apenas observam de longe, como se assistissem a um incêndio lento. Não vês que te transformaste em tua própria lápide ambulante? O chão que te acolhe é frio e fedido, mas é o único que não te pede explicações. A chuva te lava e tu a bebes como se fosse redenção, mas nunca tenta saciar tua sede de paz. Irmão, ouves os gritos da tua própria carne? Ela clama por um último gesto de dignidade, por um instante em que não sintas vergonha de existir. A ajuda está lá, à tua frente, mas exige que estendes a mão. E tu, acostumado com tão pouco, esqueceste como se pede socorro...
Eu ainda insisto em acreditar em ti, irmão. Não por ingenuidade, mas porque conheço o brilho que há por trás desses olhos embaçados. Deus, ou seja lá o que nomeamos como esperança, não desistiu de ti. Ele está no pão que comes quando há, no teto que não tens, nos de sangue que clamam por ti. Volta não como herói, mas como sobrevivente. Para de trocar tua vida por êxtases momentâneos. O chão que pisas pode ser o mesmo, mas tu podes ser diferente. Irmão, tu és semente sob o concreto. Não deixes que te definam pela podridão que te cerca. Germina. Todos ainda acreditam em ti. Tenta voltar, percorrer um novo caminho...
Espero que esteja aproveitando ao máximo a sua juventude e despreocupação, porque quando você for pai, esse navio partirá.
"A grama do vizinho é mais verde".
É uma definição precisa do ser humano que, sempre procura aquilo que não tem, com a ambição de possuir o máximo possível.
ROSA, ESPINHO E RAIZ
Rosa, teu nome é um verso antigo que o tempo não soube decifrar. Teu corpo, um mapa de cansaços dobrados em silêncio. Cada ruga, um caminho que não escolheste. Os dias te escorrem pelos dedos como areia grossa, e ainda assim, seguras o peso do mundo nas costas curvadas. Erraste como quem planta em terra seca, mas regaste com lágrimas o que a vida insistiu em queimar. Nada muda, mãe. Os anos passam e te deixam a mesma dor, só que mais quieta, mais funda, como um copo quebrado colado com saliva...
Os teus filhos - esses estranhos de teu próprio sangue - não veem que o desprezo é uma faca sem cabo: fere as mãos de quem a segura. Eles não sabem, Rosa, que um dia a solidão baterá à porta deles também, e trará o mesmo sabor amargo que tu engoles há décadas. Choras às escondidas, esfregando no avental manchado as lágrimas que ninguém merece ver. O espelho já não te devolve o rosto que um dia foi jardim; agora só mostra os espinhos que cresceram por dentro, enquanto teu sorriso murcha devagar, como flor esquecida no vaso...
Mas oh, mãe ferida, tua raiz ainda segura a terra. Mesmo quando o vento sopra forte e os frutos caem podres aos teus pés. Há uma luz trêmula em ti que nenhum abandono apagou. Talvez porque o amor, quando é de mãe, seja o único fogo que queima sem consumir. Rosa, eu te vejo. Se os outros não olham, eu escrevo teu nome na parede escura desta história. Não serás apenas a que sofreu. Serás a que resiste, mesmo quando o mundo te diz que já não há razão. E no teu peito partido, lateja um verso que ninguém ouviu: Eu era forte, e ninguém perguntou...
A Inexorável dor de uma mãe
Autora: Prof.ª Lourdes Duarte
Lágrimas escorrem no meu rosto,
Brotam dos olhos, lagrimas ardidas,
Lágrimas doídas, de uma alma sofrida
Ou, pelo motivo que a fazem cair
Dor inexorável da separação de um filho.
Então não me peças para parar de chorar,
A dor que tomou conta do meu coração é sem igual
Choro silenciosamente, dias após dias
Desde que arrancaram parte do meu coração,
Meu amado filho!
Enquanto a dor bater no meu coração,
Meus medos vão assumir meus pensamentos.
A minha vida fica sem rumo sem você
Volta filho, das minhas entranhas, filho amado
Antes que me afogue num rio de tristeza e de dor.
Meus olhos sangram, dilacerando minha alma
Quando lembro do teu rostinho lindo e amado
Lagrimas saem do meu coração como brasa
Ao mesmo tempo, o que me sustenta é certeza,
Que um dia, filho meu! Te terei nos braços.
A história se soma, as milhares de famílias
Dor tamanha ninguém é capaz de imaginar,
Drama terrível da noite para o dia, que,
Destroça famílias, arranca-lhes o coração,
Tirando-lhes dos braços, seus amados filhos.
Ah, o clássico dilema do "amor cego" e suas consequências inesperadas. É curioso como a ideia de proteger pode, na prática, mais parecer um ato de sabotagem camuflado de carinho. Se negligenciar quem você ama parece confortável agora, ótimo, siga em frente! Só lembre-se de não terceirizar as suas desculpas, trazendo coadjuvantes para essa novela dramática, com a desculpa de "eu só estava tentando proteger".
Se passar pano para os erros do seu filho é uma forma de amor, eu pergunto: qual é o limite desse carinho? Até onde vai essa "proteção" que, de tão generosa, ensina que não há consequência alguma? Afinal, criar um pequeno tirano com o aval de mãe ou pai é um projeto que precisa de comprometimento.
O que talvez passe despercebido é que a realidade é uma daquelas professoras implacáveis que, uma hora ou outra, cobra a lição. E, spoiler: essa conta chega. Hoje é pano, amanhã talvez seja lençol, mas, em algum momento, será impossível ignorar o desarranjo.
Então, a escolha é sua. Mas reflita: é um investimento no amor ou na construção de um futuro potencialmente caótico? Se estamos falando de amor verdadeiro, não seria educar, puxar a orelha e, quem sabe, evitar um futuro de má índole? Afinal, amar é ensinar. E a vida, no fim das contas, vai ensinar de qualquer forma — talvez com menos carinho e mais brutalidade.
Ah, claro, porque é sempre muito mais divertido deixar o tempo fazer o trabalho sujo, né? Para quê sermos pais "severos" nas conversas quando podemos sentar, cruzar os braços e assistir nossos filhos terem aquela encantadora "severidade" com o próprio destino mais tarde?
Brincadeiras à parte, se a conversa parece dura agora, imagine o drama se ela nunca acontecer! A verdade é que uma boa dose de papo reto, mesmo que seja severo, é muito mais eficaz do que esperar que a vida bata com mais força. E, olha, a vida não tem o menor pudor em ser rude, sem contar que ela cobra juros.
Então, sim, gastar uns minutos sendo "o chato" que insiste na responsabilidade, no respeito, na noção básica de que ações têm consequências pode até parecer árduo. Mas, pelo menos, estaremos poupando nossos filhos de um futuro onde o destino — sem o menor senso de humor — decide cobrar a fatura de uma vez só. Melhor a gente endurecer o verbo agora do que vê-los endurecer a realidade depois.
Vencer a pobreza é a tarefa econômica de uma família pobre. O problema é que o processo envolve 3 gerações, e significa que o homem deverá tomar boas decisões e investir tempo e trabalho que vão melhorar a vida dos filhos e netos, não a sua própria.
Para essa tarefa, é preciso um compromisso e um amor familiar transgeracional que só a mentalidade conservadora é capaz de oferecer.
Dia das Mães –
Um Amor Que Já Existia
Morria um pouquinho cada vez que pensava que não poderia ser mãe.
Era como se o mundo perdesse cor, como se algo em mim soubesse que faltava o essencial — mesmo sem nunca ter existido.
E então, um dia, eles chegaram.
E desde então, vivo em espanto.
Ainda não absorvi por completo a emoção de tê-los gerado, de senti-los em meus braços.
É uma mistura insana de sentimentos, uma avalanche que me transborda em silêncio.
Já os amava antes.
Antes de tudo.
Antes da vida, antes da matéria, antes de qualquer forma.
Eles já estavam em mim, no que sou, no que sempre fui.
Sempre fizeram parte da minha história, mesmo quando ainda era só ausência.
Não é sobre genética.
Não é sobre cultura.
É sobre destino.
Eu não lhes dei a vida.
Eles deram a minha.
Hoje entendo: minha vida, sem eles, teria sido como uma casa sem teto.
Sem alma.
Como uma espera que nunca se completa.
Como um vazio que nem os anos, nem as viagens, nem os aplausos conseguem preencher.
Não sei se há explicação.
Talvez nem precise.
Só sei que há um amor tão imenso, tão antigo, que chega a doer de tão bonito.
Sinto-me inteira.
Sinto-me completa.
Não sei se isso basta ao mundo.
Mas a mim, basta.
Dizem que o amor verdadeiro não tem começo.
Que ele sempre esteve ali, quieto, à espreita, esperando o momento de florescer.
Ser mãe é reaprender o mundo.
É pensar antes de falar.
É agir, muitas vezes, antes de entender.
É tornar-se mais humana, mais humilde — talvez até mais próxima de Deus.
É descobrir o que é o tal do amor incondicional.
Porque amamos apesar de — e não por causa de.
E quando alguém vê uma declaração de amor de mãe ou de pai, que não se engane:
o filho não é perfeito.
Perfeito é o amor que sentimos por ele.
Edineurai SaMarSi
Bom dia!
Hoje é um dia muito especial, pois é o dia dos pais! Quero desejar a todos os pais um feliz dia repleto de amor, alegria e momentos incríveis ao lado de suas famílias. Que vocês sejam homenageados e reconhecidos por todo o amor, cuidado e dedicação que dedicam aos seus filhos. Aproveitem cada segundo desse dia para celebrar essa linda e importante relação de pais e filhos. Que o dia dos pais seja cheio de sorrisos, abraços e momentos inesquecíveis. Feliz dia dos pais a todos os papais maravilhosos!
Tenham um excelente dia!
- Edna Andrade
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