Filha Sinto a sua falta
A chama
Sinto o espírito de Deus em mim,
Por isso estou eu assim...
Alegre para escrever o que tenho,
Para te transmitir isso, eu faço empenho
Falo de Deus que é muito bom,
o Senhor, que nos ama e acalma.
E por nós é o nosso dom,
da eterna e linda chama!
Que é tua sim também,
continua a segurá-la
na tua mão, bem!..
Uma coisa é o que faço, outra coisa é o que sinto. Nem sempre há coerência. Às vezes o bom senso impera.
"Nem sempre digo o que sei.
Nem sempre digo o que sinto.
Mas, sempre digo o que quero!"
☆Haredita Angel
"Estou brincando com você"....
.... e a frase fica ecoando na minha cabeça...
A coisa não é tão simples... embora pareça ;)
Como me sinto?
Não me sinto... fui reduzida a um brinquedo...
brinquedos não têm sentimento,
estão aí ao dispor de quem quer se divertir...
brinquedos estão proibidos de sentir.
Então não me sinto... não sinto... nada sinto,
nem sinto muito.
Tudo tanto faz...
na verdade creio que é só disso mesmo que brinquedo é capaz.
Toda brincadeira tem um fundo de verdade
... tem um fundo de maldade :(
XODÓ
Morena, meu chamego,
Tua ausência me tira o sossego.
Faz-me falta teu afago.
Se não voltares logo,
De saudades me afogo.
Como viver sem teu aconchego?
Mortas Metades
S i l v i a S c h m i d t
Que falta fazes, minha mãe querida!
Sempre te amei, mas não sabia o quanto.
Tu não mostraste em vida nenhum pranto
Que revelasse como eras sofrida.
Não sou mais eu depois de tua partida,
Busco minh'alma aqui por todo canto.
Onde estará meu tão perdido encanto?
Onde encontrar agora um fio de vida?
Partiu contigo o amor que eu tanto via,
Foi-se de mim a busca da alegria,
No meu silêncio cresce a tua saudade.
Que falta fazes, linda senhorinha!
Morreu contigo uma metade minha,
E morta aqui restou a outra metade.
Há sempre uma falta o qual
você não consegue preencher.
É como peças de encaixe
que só pode se preenchido com
A peça certa.
Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como perólas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso para mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar vôos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais: “tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!”
E de outras vezes: “cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.”
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.
Segundas chances não aparecem com muita frequência. Eu sugiro que você repare. Esta é sua chance de conquistar aquela expressão nos olhos da sua filha, de se tornar o herói que ela já pensa que você é.
Ser ou não ser você mesma...
Fingir ser outra pessoa
É o mesmo que negar sua existência
Negando sua existência, está negando Deus, o criador
Negando a criação, está negando a vida
Negando a vida, ela negará você
E tudo que quiser, não obterá
Pois está indo de encontro ao Universo
Ir de encontro significa bater de frente
Ir ao encontro significa ligar-se
Vá ao encontro do seu ser
E encontre a luz que estava apagada
Acenda a luz e transcenda a vida
Pois a vida é para ser vivida
Ela ainda é bela.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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