Filha mais Velha
Quero minha bicicleta, sim, a bicicleta do meu tempo de criança de volta, quero minha velha bola de futebol e minhas bolinhas de gude novamente, quero empinar Pipa no quintal de casa e depois ir pra rua correr atrás daquelas que são cortadas no ar... No ar, quero correr como criança de volta, quero ir para casa...
Crônicas de Júlio Filho
Há um abandono naquela velha história
Que um dia se confundiu com amor
Há uma verdade que só o tempo , só ele será capaz de elucidar
Há montanhas de desejos que ainda vão florar
Há sim, muito ainda o que passar, antes que finalmente tudo se acabe...
esta noite espera-se que uma profecia muito velha possa se realizada.
uma lenda muito antiga ela ja tem mil anos: "a noite da estrela o filho do comtemplador dos astros,virá de uma terra muito distante e libetará o templo da luz, o demônio será banido e o filho voltará para casa".
pergunte ao filho do comtemplador dos astros !
A velha vontade de lustrar os trilhos do trem com meu próprio sangue surge novamente com força infindável.
Aquela velha mania de durante um pensamento solto, criar/roteirizar/produzir e viver mais uma bela cena repetitiva para minha solidão.
Haverá sempre algo sobre mim que você desconhece, Zé. Uma porta velha ou um caminho pelos quais você nunca entrou ou caminhou.
Casa de madeira
No alto dos Montes de Minas
Nas terras de Joaquim Dalélio
Uma velha casinha de madeira:
- Cruzada nas árvores
- Telhado amarelo
- Vistas para cachoeira d’alça d’água.
Ao redor da casa - mata virgem-
E uns pés de goiaba de morcego
Cerca feita de mourões e arame farpado
Com dentes grandes e ferrugem dourada.
Por Todo lado
Mourões de cerca dormente
- (daqueles de “trem”) -
Protegendo a casa dos sonhos de muita gente.
Mas, não protegendo de gente!
Protegendo de bicho:
- Onça do tipo Pintada.
Uns pés de fruta
Na porta da cozinha,
Um pé de rosa cor de rosa
Na porta da sala e
Outro de “Ora-pro-nóbis”
A dar de esmola na cerca dourada.
Vida tranquila
Vivida devagarzinho no
Sossego da serra de Minas!
Um pito de fumo de rolo
No papel de milho e
Um trago de cachaça
Feita no alambique daqui
Com cana cavalo colhida no quintal,
Doce igual mel!
.
Um pedaço de queijo branco
Com cafezinho (novo):
-Adoçado com garapa!
Humm...
Vida sossegada
Do tipo dessas que se vive
- (enquanto se sonha) -
Nas terras de Minas.
Muitas coisas acontecem que deixam o coração pequeno e entristecido. Mas a velha Esperança que baila incansável em nossa mente, faz com que continuemos sempre sem esmorecer.
Eu achava que tinha te esquecido.
Passava por ti sem perceber.
Até sonhar contigo
e a velha paixão renascer.
Tudo o que vai volta,
mas pensei que comigo fosse ser diferente.
Você está de namorada nova
e eu estou sozinha, carente.
Errar uma vez é normal,
permanecer no erro é burrice.
A vida é feita de escolhas,
mas isso ninguém me disse...
Não me disseram que caminho seguir.
Não recebi conselhos sobre o que fazer.
A vida é muito mais do que apenas sorrir.
Nem todo mundo sabe viver.
Se eu não mereci o seu carinho
você não deve se importar.
Viva sua vida, siga seu caminho,
você não pode vacilar.
Toc, toc, alguém bate na porta.
Deve ser a felicidade procurando por você.
Abra logo sem demora,
pois 'cê fez por merecer.
Cansei de ser o tal filósofo sem formação, agora faço parte de uma nova velha geração aquela que o mundo me pertence aquela que eu sou um louco consciente !
No quarto ao lado morava uma velha...tinha lá seus 90 e tantos anos...
Trocamos poucas palavras....um "oi, bom dia!" e ela respondia como um eco...
Todos os dias eu saindo apressado, via essa senhora na cozinha preparando seu almoco. Velhos comem tarde. Comico.
"Oi, bom almoço! Desculpe não poder conversar, tenho que estudar"
- Oi, bom dia
- Oi, bom dia
Da velha eu quase não ouvia nada. Ouvia sim a sua televisão em altíssimos decibéis. Não sei se era pra afastar a solidão ou por causa da audição. Acho que era um pouco dos dois.
Nao importa. Ja estava acostumado com essa situação.
Mas ontem foi diferente
- Oi, bom dia!
-Tchau!
"Tchau?". Achei comico. "Estamos progredindo!".
Ao voltar da minha rotina e entrar no meu apartamento, o quarto da velha ao lado estava vazio. Sem cama, sem móveis, sem ela. Ela havia deixado apenas a sua televisão. Em cima dessa TV, um bilhete: "Para Pedro".
É....
Chega uma hora na vida que as nossas televisões falam mais alto.
Chega uma hora que as palavras falham
E so resta esperar
E dizer Tchau.
Ao ser chamado de “poeta” sempre me remetem à velha questão do ovo e da galinha: é o Poeta ou o Pensador quem vem primeiro? Inclino-me a acreditar que
o Poeta já traz a poesia em seu sentir, ao nascer, e sua expressão – falada ou escrita – é que é desenvolvida, bastando para isso aprender a falar ou escrever.
O Pensador, em contrapartida, é construído a partir de sua auto-observação, bem como do mundo à sua volta. Dessa feita, enquanto já se nasce poeta, é a vida que reúne as informações necessárias à reflexão do Pensador. A poesia, portanto, se mostra inata e primária em sua essência. O refletir é secundário, resultante de aprendizado. A razão do Pensador inibe a emoção do Poeta, que se faz mais autêntica sem ela. Já a poesia do Poeta precisa do Pensador tão somente para dar forma ao que já se mostra completo em seu interior.
Aquela velha saudade sem pudor a bater
Aquele velho vício que lutou pra perder
Aquele novo sentimento que luta pra crescer
Árduos amores índios
Aquela velha ferida que insiste em doer.
O mesmo plano de vida pra toda vida
O mesmo destino para nossas vidas
Coleção de amores árduos escrita em livros
Aqueles que se pinta com você, pode parecer
Pode até ser, mas não pertence a tua tribo.
Folhas em branco
Hoje eu vesti aquela roupa velha de inspiração, peguei uma folha em branco e canetas coloridas. E estava disposta a desenhar uma história linda, cheia de cores e encantos. Sentei-me e comecei a escrever. Escrevi, escrevi e continuei escrevendo...e olhando para aquela folha em branco, que eu havia escrito, percebo que ela continuava lá, completamente em branco, sem nenhum rabisco, nem mesmo um risco se quer. Parei um pouco, troquei de lápis e de roupa também, e recomecei. Queria escrever tudo que eu havia vivido de bonito no amor, uma história cheia de cores, cheia de "eus e vocês". E continuei escrevendo, e no meio da história, eu havia percebido que a folha estava em branco, mesmo depois de trocar os lápis e as roupas velhas. Mais eu percebi, que não eram os lápis nem as roupas, e sim eu. Eu tentei escrever uma linda história de amor, num colorido cenário, e havia esquecido, que para se escrever uma história é preciso vivê-la primeiro. E, eu nunca tinha vivido uma linda história de amor. E continuo sem viver... e as folhas continuam em branco, mesmo eu colorindo-as todos os dias.
Tudo que aconteceu, cada parte de mim. Uma nova vida, ou até mesmo uma velha. Cada lágrima, seja de alegria ou tristeza. todo tipo de ação, e cada uma das reações. É o meu eu que me completa, minha alma que me alimenta, minha força de vontade que me faz querer, meu amor que me faz ter vontade de viver. sou tudo isso que pode ver
O tempo é uma vassoura
Velha
De palha
Que leva pensamentos e acontecimentos
Bons e ruins
E às vezes é preciso se transformar em bruxa
Mesmo que seja a ponto de desvanecer
É necessário subir nesse veículo de madeira
E sumir pelos ares
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