Festa Perfeita
SÓ ME PERCEBA
Você sempre me idealizou como sendo uma pessoa perfeita.
Por isso se decepcionou quando viu que eu tenho defeitos.
Você me falou várias vezes que achava que eu era de um jeito, quando, na verdade, sou de outro.
A culpa não é minha.
Eu não enganei você.
Eu sempre fui assim cheio de defeitos.
Eu nunca disse a você que eu era perfeito.
Você que idealizou isso e depois se decepcionou com algo que você mesmo criou erroneamente acerca de mim.
Se você tivesse me enxergado exatamente como sou, não teria se frustrado tanto como se frustrou.
Não me idealize. Só me perceba.
voce deveria saber que é perfeita do jeito que voce é
e voce nao tem que mudar nada
nao há nada que impeça de ser voce mesma
Da beleza exuberante
Cativada a mais bela rosa
Pureza eminente da mais perfeita criação
Um sorriso que paralisa
Quero viver pra sempre ao seu lado
Tu obras-primas de Leonardo
Teu corpo criado em versos
Da mais bela melodia
“Se pudesse ouvir o olhar”
Saberia que estou te amando
Tu poesias de Fernando
Não acredito no surreal
Mas sua beleza é sem igual
Criação do realismo, mostrando sua fragrância
Te admirar virou um hobby
Tu inspirações de Van Gogh.
Delicada, inocente
Uma mocidade decadente
Não pense em sentir sozinha toda a dor
Eu quero “morrer contigo de amor"
Mas da morte não tenhas medo
Tu criação de Azevedo.
Suas belas obras criadas
Da inspiração para arte e para versos
A mais pura intensidade
Sentimentos que demonstram verdade
Criados com uma dose de amor
Tu poeta, pintor
Fomos feitos com o maior Amor do mundo, pelo mesmo Pai que formou a natureza linda e perfeita.
E assim como a natureza necessita de espécies diferentes de flores e frutos, dia e noite, sol e chuva, nós também temos nossas particularidades.
Respeite as diferenças...
Elas não existem por acaso. São essenciais no projeto de Deus para que aprendamos uns com os outros. Aos olhos d'Ele, somos todos iguais, pois, "nos criou à sua imagem e semelhança!"
(Gênesis 1:26-27)!
Deus que conhece sua obra
Revela sua criatividade em nós
Qual imaginação perfeita produziu.
Com mãos talentosas conduziu
A criação da vida em cada detalhe.
Observa cada passo
Acompanha cada gesto
Com sua presença bem de perto
Achando bela e graciosa
Sua arte, escultura
Não importa como esteja
Seus contornos como a fez
Ele aprecia, se aproximando
Diz a ela: Na solidão sou sua melhor companhia, para lembrar que és obra minha e que as vezes deixo-a só para que possa me ouvir.
A simbiose perfeita, é o quantitativo em oferecer e receber Amor.
Talvez seja esse o elixir da longevidade...
Se você pudesse olhar o mundo de cima pra baixo e ver como a vida flui numa dança perfeita no menor dos seus detalhes, talvez, não enxergaria mais as coisas da mesma maneira.
Um sistema auto independente onde suas escolhas são só mais uma ação diante de bilhões de mentes pensantes criando e emanando ideias, saber seu lugar no universo é muito difícil, mas muitos conseguem, entender o quão rápido isso tudo passa só os anciãos alcançam.
Agarre e não deixe ir embora aquilo que realmente te faz bem, pois essas são as lembranças que você terá ao olhar o passado quando seus cabelos mudarem de cor.
Dizem que Entender o que realmente importa hoje te priva de muitos arrependimentos amanhã, ora, mas não é muito subjetiva essa afirmação?
De fato a felicidade é o bem mais precioso que sobrepõe qualquer outro, mas o que é mais importante, a felicidade ou o que a provoca? pois é certo ela sempre vem de alguém ou alguma coisa, as cosias podem ser substituídas ou se perdidas reconquistadas, mas e alguém que amamos?
Encontrar uma pessoa que te faz feliz e que se sente feliz com você é a conquista mais valiosa desse mundo, depois de ter esse bem as outras conquistas parecem tão fáceis de alcançar!
Mas no fim, essa flor que ao amanhecer floresce e ao entardecer murcha que é a nossa vida nem sempre é entendida e muitos até depois de velhos nem chegam perto de entendê-la, talvez, nos momentos finais acorda pra realidade que nunca enxergou e ao olhar pra todas as coisas que conquistou perceberá que simplesmente não valem de nada, mas as pessoas ao seu redor, se houverem, serão o que realmente importa, mas ai já é tarde demais pra qualquer retratação ou reflexão e a flor simplesmente seca e o vento leva, nesse jardim imenso que é o tempo!
12/07/20
Ninguém disse que a vida seria fácil
Ninguém disse que era para ser perfeita
Tentamos todos os dias sermos melhores,
Mas melhores para o que?
Para quem?
Nem todos estão preparados para isso.
Então....
Seja uma pessoa melhor para você mesmo.
Seja gentil, doce e amorosa (o) com você mesmo.
A solução para a sociedade humana é Deus. Um ser de moral objetiva, absoluta e perfeita. Sem Deus, seremos para sempre uma espécie reativa, conflituosa e gananciosa.
RINÓPOLIS : “De Beata Vita”.
As pessoas labutam diariamente em busca da vida perfeita, do corpo perfeito, da saúde perfeita, da família perfeita e de tudo mais que representa o ápice na sociedade.
O doutor Gileade era a síntese do que seria um ser humano invejável. Com 57 anos de idade, era desembargador em Brasília e gozava do auge da saúde física e mental. Poderia ter se aposentado, mas preferiu continuar trabalhando para manter o status do cargo e os benefícios complementares que faziam sua remuneração da ativa saltar às alturas.
Sua família era indelével: a esposa e companheira de mais de 30 anos, e um casal de filhos. A filha mais velha era promotora de justiça e o caçula médico geriatra casado com uma endocrinologista. Três netas complementavam a continuidade da geração.
A típica família de propaganda de margarina. Residência num condomínio de luxo, carros importados, férias nos lugares paradisíacos, refeições em restaurantes com estrela “Michelin”.
Num domingo ensolarado de outono, Gileade levanta-se da cama e observa sua esposa que continua repousando. Vai à cozinha preparar o café e vinte minutos após compor a mesa, retorna ao quarto para avisar que o “breakfast” está servido.
Chama e ela não responde. Toca em seu ombro e sente que o corpo está gélido e sem vida.
Desesperado, ele aciona o atendimento médico de urgência. Era tarde demais. Ela morreu dormindo, ou como diria um vereador brasileiro que virou meme na internet “dormiu e quando acordou já estava morta”.
Foi um dos velórios mais concorridos da capital federal. A nata da sociedade se fazia presente. Àquela altura, já havia uma meia dúzia de mulheres despertando interesse pelo novel viúvo - desde mocinhas na casa dos 25 anos, balzaquianas e até uma prima da falecida que já rompera o marco da terceira idade.
Casar-se com o desembargador era como ganhar na loteria. Era garantia de vida tranquila, confortável e de glamour social.
Nos dois primeiros dias após o sepultamento, houve a companhia dos filhos e netas e após isso, cada qual seguiu seus passos, mantendo apenas o contato por aplicativos de mensagens.
No final do mês, ele teria que tomar uma decisão difícil. Estava prestes a concluir um curso de pós-doutorado em direito público na Universidade de Salamanca e as passagens já estavam compradas em nome dele e da esposa. Seguir os planos originais ou desistir da viagem: era a dúvida que lhe martelava o cérebro.
Mesmo a contragosto, tomou o avião até Madri. Pernoitou no hotel que a esposa tinha reservado, no bairro Chamberí. Na manhã seguinte, foi na locadora buscar o carro, conforme previamente programado.
No estrada rumo à Salamanca, tinha a intenção de almoçar em Ávila. Restando menos de 40 quilômetros para chegar ao restaurante pretendido, ele não percebeu e passou sobre um objeto metálico caído na pista.
Estourou o pneu e quase capotou o veículo. Parou no acostamento e foi pedir socorro num sítio à margem da estrada.
O morador idoso lhe prestou auxílio e o levou para sua casa. Gileade chorava sem parar, como uma criança perdida. Seu choro não tinha uma explicação certa: era pelo acidente do carro, pela perda da esposa, pela dúvida em continuar o pós-doutorado, pela falta de rumo na vida, pelo medo de cair em depressão ...
O espanhol era Alfredo, que morava naquela pequena propriedade com o seu filho, este tinha um certo grau de deficiência mental. A granja fora herdada dos avós, transferida aos seus pais e seguiu a linha sucessória.
A casa feita de pedras tinha mais de cem anos. Após percorrer o mundo, Alfredo decidiu voltar às origens e viver no estilo minimalista na propriedade da família. Utilizava apenas o necessário para viver bem. Tinha uma camionete na garagem, mas transitava com uma bicicleta com a qual se deslocava até o povoado de “Ojos-Albos” para comprar mantimentos e visitar os amigos. Fazia questão de ajudar os necessitados.
Parece que os astros convergiram naquele momento. Um desembargador que estava perdido e precisando de ajuda encontra um altruísta disposto a lhe acolher.
Gileade desistiu do curso e ficou ali por mais de uma semana. Trabalhava na terra e visitava o vilarejo; às vezes a pé, e em outras vezes de bicicleta.
No retorno ao Brasil, entendeu o propósito da viagem e entendeu que Alfredo fora um anjo colocado em sua vida para lhe mostrar o caminho da felicidade.
Pediu aposentadoria e reuniu-se com a família. Explicou que precisava de uma nova razão para viver.
Dividiu o patrimônio em cinco cotas e transferiu cada uma para filhos e netas. Guardou para si apenas o dinheiro de um dos carros, que foi vendido, e de um investimento que possuía em títulos do Tesouro Nacional. Nem os móveis e utensílios da casa lhe acompanhariam na nova jornada.
Comprou um carro básico com seis anos de uso, colocou nele algumas roupas e objetos pessoais e tomou rumo ignorado.
Transformou-se numa espécie de andarilho, mas com algum tipo de conforto.
Tirou a barba que era sua marca registrada e apagou todos os registros em redes sociais. Em princípio, sonhava em aportar em alguma cidadezinha no estado de Minas Gerais.
Andar sem rumo pelas estradas tinha uma grande vantagem: podia se perder à vontade porque ele não sabia qual seria o destino. Quando sentia fome, parava em algum ponto simples na beira do caminho e ali mesmo lanchava e às vezes tirava uma sesta - à sombra de alguma árvore.
Já havia atravessado o estado das Minas Gerais, quando avistou uma senhora humilde com uma criança de colo pedindo carona às margens da rodovia SP-425. Seu projeto de vida era ajudar as pessoas e ali havia alguém necessitando.
Parou seu Renault Clio e abaixou o vidro do passageiro. A mulher pediu carona dizendo que a filha bebê estava queimando de febre e precisava ser levada a um posto de saúde para ser medicada.
O local mais próximo era a pequena cidade de RINÓPOLIS, no estado de São Paulo. Ele deixou a mãe e a criança na porta do posto de saúde e deu-lhe a quantia de duzentos reais em dinheiro - suficientes para a compra de remédios e para pagar um táxi de retorno.
Já passava das 16 horas e ele decidiu hospedar-se num hotel popular no centro da cidade. Guardou os pertences no quarto e foi sentar-se na praça do outro lado da rua. As pessoas lhe cumprimentavam, mesmo sem conhecê-lo, desejando boa tarde e perguntando como ele estava.
Parecia ter encontrado o local ideal, para manter o anonimato da vida e buscar uma rotina simples.
Conheceu pessoas, inclusive um corretor informal (desses que atuam sem registro no órgão oficial) e que coincidentemente, lhe perguntou se queria comprar uma casa naquela cidade. Gileade entendeu aquilo como uma mensagem divina.
Foi conhecer o imóvel que ficava a poucas quadras dali (aliás, tudo naquela cidade ficava a poucas quadras). Era uma casa de alvenaria construída na década de 1950, que não recebia pintura e reforma há pelo menos uns trinta anos. Ficava a cerca de 200 metros da praça central, na rua São Paulo, numa baixada onde aos sábados acontecia a feira livre dos produtores agrícolas.
Um terço do dinheiro que reservou para si, foi suficiente para comprar, reformar e mobiliar o imóvel.
Comprou uma bicicleta e incorporou-se à rotina dos moradores. O Clio ficava escondido na garagem fechada.
Todos os dias acordava pela manhã e ia pedalando rumo à padaria. Comprava uma dezena de pães (franceses) e pedia para encher sua caneca plástica com café. Atravessava a rua e sentava-se calmamente no banco da praça, onde tomava o café e comia um dos pães. Outros dois ou três, ele jogava de forma esfarelada sobre o gramado, para atrair e alimentar os pássaros. Todo esse ritual demorava quase uma hora, e ao mesmo tempo ele meditava e tomava vitamina D na forma solar (quando não chovia).
Os pães que sobravam, ele mantinha ensacados e pedalava até o bairro mais pobre da cidade, até encontrar um transeunte necessitado que os aceitava receber.
Arrumou uma diarista que limpava a casa e lavava suas roupas uma vez por semana. Adquiriu um computador onde passou a escrever e a comunicar-se com os familiares todos os dias. Aboliu o uso do telefone e do relógio.
Dormia quando tinha sono, comia quando tinha fome.
Passou a frequentar o grupo de oração da Renovação Carismática Católica. Chegava de bicicleta e com roupas simples. Ninguém imaginaria que aquele senhor anônimo era alguém tão importante na capital da república.
Quando alguém perguntava seu nome, ele respondia:
- José.
O nome mais comunal da população brasileira ajudaria a esconder sua identidade.
Virou um observador social e estudava atentamente o comportamento daqueles habitantes. Usou esses conhecimentos para escrever dois livros.
Sempre que alguém pedia oração no grupo da igreja, ele ouvia atentamente e buscava uma forma de ajudar, sem ser identificado.
Em um dos cultos, uma senhora clamava desesperadamente por sua mãe, que precisava de uma consulta e de exames cardiológicos; dizia que se fosse esperar pelo poder público, iria demorar vários meses. Gileade (ou José) pegou seu veículo na manhã seguinte e se deslocou até à cidade de Marília, onde encontrou uma clínica de cardiologia. Pagou o equivalente a uma consulta e a um pacote de exames e exigiu que lhe entregassem um recibo na forma de “vale procedimento”. Retornou à comunidade e entregou ao padre, pedindo a ele que procurasse àquela senhora que havia pedido oração e lhe desse os encaminhamentos.
Sentia-se bem em confessar ao padre que sabia da sua verdadeira identidade. O líder religioso passou a abençoar pessoas através dele.
Foi assim que o menino Gabriel recebeu uma bicicleta nova em sua residência; dona Margarida ganhou uma geladeira de duas portas e seu Mário que estava desempregado viu suas contas de água e de luz serem quitadas. Outras dezenas e dezenas de moradores tiveram seus problemas saneados.
Um dos problemas mais graves das cidades pequenas é a fofoca. Manter a identidade secreta de super-herói, estava ficando cada dia mais difícil.
Todos queriam saber onde o padre arrumava tanto dinheiro para presentear a comunidade. Houve quem o caluniasse, dizendo que ele estava encobrindo algum chefão do crime organizado.
Um vereador mais esperto, mandou circular a informação de que era ele quem atendia os pedidos dos moradores. Pagou para um locutor de rádio fazer a propaganda de forma transversa. O radialista dizia que sabia que era o vereador quem pagava, mas que o vereador jamais admitiria isso em público, porque o propósito dele era ajudar anonimamente.
A notícia extrapolou fronteiras. Começaram a chegar caravanas de pessoas na cidade, com bilhetes de pedidos endereçados ao padre. Multiplicaram o número de exploradores.
Certo dia, Gileade soube que dona Joana tinha sido abandonada pelo marido com duas crianças para cuidar, sem ter aonde morar. Foi ao cartório, fez um termo de doação da casa para ela e lhe entregou as chaves com os móveis dentro.
Na madrugada seguinte, Gileade sumiu da cidade com seu Clio, suas roupas e seu computador. Ninguém sabe de seu paradeiro.
O padre não revela o mistério, por conta da obrigação do sigilo em confissão. Os eleitores do vereador, reclamam que ele parou de dar presentes. Dona Joana, insiste em dizer que o anjo que habitou na cidade, era o proprietário anterior da casa onde mora.
Coincidentemente, o contraventor do jogo do bicho, conhecido como Bento Maia, foi preso naquela semana em que Gileade foi embora. Parte significativa da população credita a ele os benefícios entregues de forma anônima, e dizem que se a polícia e a justiça não tivessem agido, o povo estaria muito mais feliz, atendido em suas necessidades.
Ao sair da cadeia, Bento foi assassinado na porta de sua chácara, a mando de um banqueiro rival. O local onde caiu alvejado, virou ponto de romaria com a colocação de flores e velas acesas.
O dono da barbearia, localizada próxima da igreja matriz, insiste em dizer que seu filho foi curado de gagueira, após fazer uma promessa a Bento Maia. Esse milagre já rendeu pauta na rádio, sites de notícias e no jornal impresso da região.
O padre, coitado, tem que assistir a tudo sem poder dizer a verdade. O sacramento o impede revelar os fatos.
Ao povo, os seus heróis imaginários.
Diante do espelho ele e ela se olha e não consegue enxergar tão perfeita ele ela é.
Olhos pequenos de cor azular, boca grande, sorriso maroto mas carnudo, molhado que dá um desejo de beijar.
A pele bronzeada em tom de dourado reluz, diante de nosso olhar, vontade eu tenho de acariciar.
Semblante sereno, distante sempre estar, poucos tem sua atenção, introvertido não me deixa chegar.
Em meus sonhos sempre estar, me aquece no frio me ama em silêncio
e nunca me diz quando vai chegar.
Entre hoje e um amanhã em uma vida separada ele se perde eu me perdi, um encontro do acaso, tornamos a nós encontrar e a escolha de nossas almas, que em um momento fizemos juras de amor eterno.
Sempre sonhei em encontrar uma pessoa perfeita, procurei e procurei muito, até que eu encontrei uma pessoa, ela não era perfeita, mas me fazia sentir como se EU fosse perfeito. Naquele momento eu descobri que não precisa ser perfeito, só precisa ser verdadeiro!
Relacionamento cármico não é sinônimo de perfeição!
Nem toda relação cármica é perfeita. Pode existir, sim, diferenças, desentendimentos, conflitos e graus de consciência diferentes. Cada pessoa é única, e cada pessoa vem de uma jornada diferente. Cada um traz em si vivências diferentes e essas diferenças podem, sim, causar um choque muito grande. Mas é a partir dessas diferenças que ambos podem caminhar juntos, ambos podem aprender um com o outro.
O caminho pode ser até o mesmo, mas cada um pode estar em um nível diferente e é preciso saber respeitar isso. Não é porque dizem que é cármico que vai ser igual, que vai ser perfeito. O carma fala muito mais em aprender com aquilo que está ao nosso lado, ao nosso redor e especialmente de transformação, de poder elevar as nossas relações ao um outro patamar, de superar as adversidades, aprender com as dificuldades, com as limitações.
Muitas vezes queremos encontrar a nossa alma gêmea mas não estamos preparados para encontrar alguém que talvez seja igual a nós. Idealizamos um ser perfeito e esquecemos que essa alma gêmea pode ser alguém que veio como um espelho, para mostrar aquilo que nós não temos a capacidade de enxergar em nós. Queremos um ser de luz mas não temos a capacidade de olhar para as nossas sombras.
Talvez aí que entra o carma, o momento onde somos forçados a encarar a realidade, a olhar para nós, enxergar o outro de verdade e muitas vezes admitir o que odiamos no outro também está em nós. Às vezes a gente passa tanto tempo fugindo de nós mesmos que precisamos do outro para poder nos enxergar.
Muito mais do que mudar, o karma fala em olhar para as nossas sombras , aprender a acolher o que nós somos, o que nós vivemos.
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