Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
"Uma pessoa de sucesso é como a semente que, primeiro, viu-se árvore. Sem que dissessem, sem que acreditassem, veja que linda árvore ela se tornou".
Uma pessoa inteligente fica mais inteligente usando uma IA e uma pessoa burra fica ainda mais burra
Quando uma pessoa se mostra feliz mesmo contrariando padrões de felicidade amplamente difundidos, o entendimento mais recorrente é de que ela estaria “mentindo para si mesma”. Vale refletir: não faz mais sentido que ela o creia e se harmonize com tal crença, em vez de se impingir o modelo que os demais defendem às custas de seu bem-estar?
Ainda sonho com um mundo onde qualquer pessoa não precise mais temer expressar-se de forma diferente da maioria porque simplesmente não haverá mais minorias, mas tão somente igualdades. Onde as críticas não mais se voltem para o tema abordado na obra – que será apenas um dentre tantos possíveis – mas para o talento do autor ao criá-la. E onde este último não precise abrir mão desse talento por conta de pensamentos pequenos que não tiveram o mesmo privilégio com que o universo o presenteou para seguir em frente. A carruagem irá sempre preservar sua nobreza, independente dos cães que ladrem enquanto ela passa.
Não é a ideologia que faz a pessoa, mas as pessoas é que deturpam e emburrecem as ideologias que abraçam.
O problema de quem repete o tempo todo que “Deus está no controle” acontece quando a pessoa se acostuma a transferir para Deus a integral responsabilidade sobre tudo o que irá colher, esquecendo-se da parte que lhe compete na hora do plantio.
Mais do que algo que uma pessoa possa ter feito, bem mais preocupante é o que algumas revelam sobre o que são capazes de fazer.
Existe aquele tipo de pessoa capaz de produzir atos tão vis que, ao se tentar apelar para nosso lado espiritual para trata-lo de “irmão”, a reação interna à palavra nos bate como uma espécie de blasfêmia.
Às vezes, tudo que uma pessoa possa vir a fazer para confiarmos nela é muito pouco perto do que ela já fez para que a gente não confiasse nela.
Não existe uma única pessoa que seja exatamente igual a outra na sua forma de ser, pensar ou se expressar. Contrariando essa realidade, é imenso o número das que se veem num todo de “iguais” que lhes confere o direito de julgar as que são “mais iguais” ou “mais diferentes” que as outras para condenar tudo o que não alcançam ou escolheram não entender.
É direito legítimo e inalienável de toda pessoa ser o que é, independente de por escolha ou não. Às demais cabe tão somente o direito de não aceitar o que ela fizer contra seus diferentes, mas nunca por ser quem é.
Por mais que se cultive a compaixão como direcionamento de vida, existe um tipo de pessoa que transforma em tragédia qualquer instinto de solidariedade, mesmo quando figura como o principal beneficiado dele, ao trata-lo como a chance que buscava para a aproximação que transformará as vidas de seus benfeitores num verdadeiro inferno. O que tais pessoas não percebem é que, em longo prazo, elas se tornam as maiores inimigas delas mesmas, pois que acabam fechando todas as rotas de escape que poderiam salvá-las de um abandono cada vez mais amplo e iminente, levando-as ao inevitável infortúnio que já se vislumbrava como tragédia anunciada.
Qualquer pessoa que te inspira a ser melhor do que és é aquela que não deves poupar esforços para ter sempre por perto. Contudo, nas que percebes claros sinais para te tornarem pior do que já foste algum dia, o bom-senso manda que te mantenhas à mais segura distância que possas.
Há aquele tipo de pessoa que se torna nociva à sociedade pelas maldades que leva diretamente a milhares e, por vezes, a milhões de pessoas. Mas há outras que não o fazem de forma tão explícita: elas vão aos poucos despertando em doses homeopáticas todos os demônios que o ser humano traz adormecido dentro de si para disseminar, sem controle, a maldade da fonte em cada indivíduo do qual vão se apossando, dia após dia. Enquanto que, nas do primeiro tipo, o mal costuma ser extinto com sua morte, nas do segundo a ação é transformada num legado maldito que continua reproduzindo o mal e fazendo vítimas ao longo de muitas gerações, e que as deixa tão malignas e potencialmente tão destrutivas quanto o espírito que as gerou.
Ser portadora de desequilíbrio grave é um direito de qualquer pessoa humana, mas fazer uso do desequilíbrio para cometer calúnia e difamação - além de agredir de forma ignóbil a moral de todas as pessoas em torno por despeito e mágoa pela felicidade de outrem - extrapola qualquer direito e esbarra na constatação pura e simples da falta de caráter.
Críticas são indispensáveis ao crescimento de qualquer pessoa. Mas quando utilizadas como batalhas campais de acesso público, presencial ou virtual, transformam-se em mero exercício de vaidade em competição de conhecimentos. Além de desrespeito a esse público, coloca-o em trincheiras que não escolheu ocupar. O duelo mais nobre, então, faz-se quando os adversários escolhem suas armas e decidem suas divergências em espaço reservado e acordado com seus juízes, para não transformar suas contendas em puro exibicionismo de cenas bizarras ou, no mínimo, incômodas.
A pessoa que te é fiel agora pode não continuar a sê-lo amanhã, dependendo dos rumos em que a vida os conduza. Também o grau de sigilo que emprestas aos teus segredos pode não ser razoável a ela daqui a algum tempo, para leva-lo tão a sério. Se tens então algum que pensas em levar para o túmulo, o bom senso sugere que o guardes somente para ti.
Quando do outro lado existe uma pessoa emocional, nenhuma lógica ou bom senso muda a reação ao que dizemos ou fazemos. Seu processo emocional é sempre uma incógnita e não garante o resultado esperado, por mais racional e bem intencionado que você se mostre.
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