Feliz dia do Amigo Atrasado
Eu queria ser quem você queria ter. E se você quisesse ter alguém que quisesse ser o que você quer, adiantaria?
"As lágrimas, quando são de arrependimento genuíno, se transformam em gotas de luz,
para guiar os caminhos de quem resolve praticar o bem."
"Existe um brilho no olhar e uma paz no semblante das pessoas do bem, que não se altera com o passar do tempo, nem se compara. É esta beleza irresistível que nos encanta e nos atrai ao amor e à amizade..."
SEM RESERVA E SEM MODÉSTIA - PALAVRAS DO EDITOR
Não raro me questiono de forma muito crítica e dura, sobre minha falta de madureza espiritual, por ter demorado tanto tempo para perceber qual é o meu papel neste mundo, felizmente hoje tenho clareza neste respeito.
Talvez, de forma um tanto torta ou desvirtuada, eu tenha produzido alguma semente de luz, com minhas ações impetuosas, presunçosas e egocêntricas, no campo da arte. Todavia, agora tenho bem transparente, na mente e nos olhos, a verdadeira razão de eu ter nascido com algum dom para escrita, para música e para poesia.
Contudo, fugindo do mundo comum, onde reina a vaidade humana exacerbada, entre os artistas com quem vivi e convivi, encontrei de fato o verdadeiro sentido para continuar fazendo arte, isto no melhor sentido da palavra escrita e pensada.
Editar novos poetas, com muita responsabilidade e consideração pela pessoa humana, e sempre revelando minha intenção para com o trabalho de outrem, fazer com que a obra publicada seja de importância para edificar leitores, não visando ganho desonesto nem ganância sobre eventuais lucros que a obra venha nos proporcionar.
É possível viver com apenas o necessário, e se concentrar no que há de melhor nos seres humanos. Portanto, a meu ver, todo artista, por mais genial que seja não terá paz nem felicidade em produzir sua arte, se não for com o propósito nobre de indicar um caminho através do seu trabalho. E mais importante ainda é aceitar, com sinceridade e amor ao próximo, que ele não é o único artista sobre a terra e sob o céu.
Há muito mais nas entrelinhas, mas isso só eu posso revelar.
Evan do Carmo 21/12/2017
Sentir e não conseguir se expressar em palavras é como ver e não conseguir enxergar, é viver em agonia em um eterno penar.
É função do vereador, fiscalizar, criar, aprovar ou rejeitar projetos de leis do poder legislativo municipal e assim os deputados no processo estendido estadual.
O legislativo não tem poder nenhum na administração executiva, pra ser bem claro não faz e não pode fazer obra do executivo.
Um representante eleito, por ser autoridade, tem credibilidade para articular recursos tanto para a comunidade ou cidade, mas este recurso na legalidade regimental vem para o executivo definir com a comunidade onde será aplicado.
Toda pessoa, líder ou não pode fazer oficio e protocolar na prefeitura.
Este protocolo é respaldado quando legitimado e solicitado na Associação de Moradores ou Centro Comunitário representante dos moradores local, sendo assim um vereador tem que respeitar um representante de bairro e fazer o executivo cumprir a solicitação dentro de sua legalidade.
Eu digo isto devido o que acontece no município, alguns vereadores se articulam na prefeitura contra representantes de comunidade, quando fazem obra no bairro difundem a cabeça do morador que não acompanha o processo, e passa defender uma informação maliciosa. A meu ver, atrapalhando o desenvolvimento da região.
Vamos trabalhar de maneira correta, fazer valer o bom censo e o progresso da cidade, trazendo benefícios para todos.
"Nas relações com os estúpidos, um erro pode ser fatal, eles não são sensíveis aos tropeços comuns aos humanos."
Eu gostaria que você lembrasse...
Eu gostaria que você se lembrasse da simplicidade da vida. Da mesa posta e o café na mesa. Das histórias de quem te olha nos olhos e divide contigo um dedo de prosa. Queria que pudesse lembrar que os melhores momentos foram uma risada, um poema ou um abraço. Ficaria extremamente feliz em te olhar de volta depois de um certo tempo. Trocar o café pelo chá. Você sabe, sair por aí a caminhar... Em dias despretensiosos que abrigam em si toda a vida.
Eu sei que no fundo, no fundo,tudo o que deseja é o calor do afeto e a poesia de um momento. Simples, perfeito. E, ainda assim, complexo em toda a sua composição.
No fim, sinto que deseja a todos a delicadeza de encontros despretensiosos que contenham em si a magia de uma troca em que o tempo simplesmente se dissolva.
Todos merecemos uma vida aquecida de afeto. Espero que você tenha compreendido que a vida é mais que apenas luta. Ela é, também, deslumbre. Te desejo um olhar aguçado e um coração capaz de sentir a temperatura de todo o amor.
Venha ao coração da terra e sentirá o que é verdadeiramente belo: pé na terra e alma descalça. Te entrego o solo para que caminhes, porém não se esqueça de deixar flores por onde passas. Assim o caminho sempre estará Belo, mesmo quando precisar retroceder. Entenda que não há ida ou volta. Aceite que a vida é o que é. Sorria. Vida rica é vida repleta de afeto.
Te envio temperança em meio ao caos. Te preencho com tempo já que ele é tudo o que tens. Te envio tempo também porque é a única forma de te mostrar que a espera é desafiadora. Te envio tempo para que aprecie cada minuto da sua existência.
Vive seus dias repletos de momentos. E o tempo lhe será presenteado. Vida vivida é memória de trabalho espiritual na terra. Tenha fé nos seus dons e em você. O resto é receber e agradecer. Sua luz está prestes a brilhar.
Ensaio sobre o tempo e o corpo: entre ocupar e preencher
O tema era as doenças da alma. O psicanalista declara: a alma se coloca no espaço do sintoma, que longe de ser um substantivo, é uma ação. É o corpo gritando o que nos planos mais sutis já é claro: onde está meu conteúdo interior?
A alma preenche o corpo daquele que lhe confere tempo.
Mas...quem tem tempo hoje?
Einstein compreendeu que medimos o tempo em função do espaço. Vivemos nosso tempo para conquistar espaços externos: trabalho, casa e carro. E, de fato, conquistamos todos eles. Percorremos distâncias cada vez maiores e, cada vez mais, dizemos: eu não tenho tempo. Paradoxalmente, quando os espaços e o tempo estão completamente ocupados, estamos vazios.
Utilizamos a lógica do ocupar em lugar de preencher. Ocupamos um corpo, mas não o preenchemos. Nossos corpos são tratados como carcaças. Os alimentamos e exercitamos como forma de obrigações para que continuem nos levando até onde precisamos. Em linguagem bruta, tratamos como um carro que abastecemos para que leve para o shopping. O objetivo é manter funcionando. Quando não quer pegar, nos irritamos. Nossos corpos são utilizados como meio, sem perceber que ele é o próprio fim. Pense bem, você só é considerado existente nesse mundo porque está em um corpo, seja lá qual for a condição dele.
A relação que mantemos com nossos corpos reflete a relação que temos com o nossos tempo. Apenas ocupamos, mas não preenchemos.
Mas o que é preencher?
Enquanto a ocupação dialoga com espaços externos, o preenchimento é amigo íntimo. Ou seja, é do espaço interno. Aqui, o tempo se torna eterno. Já ouviu a expressão “parecia uma eternidade”? Ou “eu nem percebi o tempo passar”? Como se vê, a eternidade do tempo existe tanto para experiências ruins quanto boas. Em todas, você esteva imerso em algo muito bom ou muito ruim. Percebemos, então, que o tempo existe enquanto percepção.
Fazemos exercícios porque disseram que teríamos que fazer, mas não procuramos uma atividade que nos traga prazer. A academia se torna, claro, uma tortura. Buscamos trabalhos para pagar nossas contas sem nos perguntar quais são, de fato, nossas habilidades que transcendem a percepção do tempo. Passamos de atividade em atividade dando “check” em obrigações e implorando para que o tempo, por favor, passe. E rápido!
Inconscientemente, pedimos: vida, por favor, passe. E rápido!
Nossos corpos são veículos que nos permitem preencher nosso tempo. Quando começamos a olhar para ele, começamos a dialogar com nossas almas.
Hoje eu acordei e, antes de comer, sentei para escrever. O tempo passou, eu sequer percebi. Um amigo esses dias contou que estava fazendo o bolo de aniversário da sobrinha e, quando viu, já era madrugada. São apenas dois exemplos em que corpo e mente estão no mesmo lugar e o tempo foi esquecido.
Tempo preenchido é tempo esquecido.
O preenchimento está onde você, de fato, está. Quando você está em um lugar, pensando em outro, realmente, falta algo. E pior, você está querendo fugir de onde o seu corpo está. Comece a perceber as contradições entre seu corpo (onde estou?) e sua mente (onde eu gostaria de estar?).
No tempo, você percebe que o preenchimento é mais da ordem do estar. Estar em nós. Enfrentar o tédio e descobrir qual melodia somos capazes de criar quando estamos a sós. Normalmente, fugimos de nós. Buscamos o outro. Ou buscamos lugares. Tudo é desculpa para ocupar e não preencher.
Estar em nós é saber exatamente o que nos faz esquecer o tempo quanto estamos sozinhos. Para esquecer, é necessário perceber que ele, de fato, existe. Precisamos sentir a sua finitude para o corpo e sua eternidade para a alma, comunicá-los, para, então, transformar o tempo em preciosidade.
O que Vipassana me ensinou sobre a vida
Chegue com alegria. Traga apenas o necessário para a viagem. Não se preocupe. Ao longo do caminho, pouco a pouco, as instruções chegarão até você. Experimente. Depois explique profundamente, se assim o desejar. Entenda que a moldura do seu corpo contém todas as explicações de que precisa. Portanto, respire.
Preste atenção à sua respiração. Não se perca em tantos movimentos. Quando a dor vier, não reaja. Quando o prazer vier, não se apegue. Aceite que todas as sensações, boas ou ruins, igualmente passarão. Aprenda a focar naquilo que se propôs a fazer. As distrações virão, em forma de dor ou de prazer. Continue seu caminho. Dê atenção aos obstáculos apenas quando chegarem a sua vez na ordem em que você já havia estabelecido. Encare-os no centro de seus olhos. Seja corajosa. Eles também passarão.
Tenha disciplina. Faça todos os dias pelo maior tempo que puder aquela tarefa. Isso é um grande treino. Quando o desânimo bater, continue. Quando a dor for tanta a ponto de começar a se questionar se realmente valem pena 5 minutos a mais, lembre de todos os episódios de vitória em sua vida após um longo esforço. Quando a coisa apertar e pensar só em você não bastar, lembre-se daqueles que acreditam em você todos os dias. Pense naqueles que gostariam de estar no seu lugar. E quando o limite parecer te atingir, lembre-se daqueles que sofrem dores piores, como em grandes desastres. Você escolheu estar aqui. Faça por você e por todos os que não podem. Honre cada minuto do seu tempo.
Sinta que cumpriu sua missão a cada etapa concluída. Perceba, depois de passada, que a dor sequer é lembrada. Repare que o tempo é elástico. Em minuto, parece uma eternidade. Em outro, já foi. Esteja presente em todos. Alegre-se com seus feitos mas não se engrandeça com eles. Eles são apenas feitos. Lembre-se, de novo, de não se apegar.
Aceite que em um momento a paz parece ter prevalecido e o sol assentado, mas logo o vento vem e começa a sacudir a paisagem. A chuva chega e limpa tudo. Até recomeçar um novo sol. Seja a como a natureza e observe sua impermanência. Está tudo bem.
Silencie as palavras e ouça os gestos. Eles dizem tanto! Abrem portas, abrem passagem e auxiliam a pegar aquela última gota de chá no garrafão, sem qualquer pedido. Você reconhece amigos antes mesmo de ouvir sua voz, saber seu nome, profissão ou signo. Entenda definitivamente que as palavras são levadas pelo vento, mas os gestos te tomam por abraço.
Olhe menos pra fora e repare mais no que há por dentro. Veja que se há dor em você, também há dor no outro. Perceba que há mais dentro de alguém do que sua percepção externa é capaz de ver. Pense que cada um está fazendo o seu melhor e desenvolva a paciência. Sempre há uma mínima conexão entre você e o outro, por mais que você não a veja.
Por falar em ver, veja a realidade como ela é. E não como você gostaria que fosse. Lide com alegrias e tristezas com equanimidade: sem fuga, sem apego. Mude seu padrão reativo. Cresça dentro de si e ofereça ao lado de fora tudo que melhor encontrar. Toda pequena tarefa ao coletivo é uma grande tarefa. Seja grato àqueles que fazem algo por você.
Após um grande silêncio, reaprenda a falar e agir. Encontre a paz no caminho do meio, onde olhar pra dentro te permita escolher boas sementes para serem plantadas. Dê atenção a elas e as alimente com amor e paciência, mesmo quando não parecerem vingar. Que sua persistência traga belas flores para, então, serem entregues a todos que te encontrarem pelo caminho.
Que todos os seres encontrem a paz. Que todos os seres sejam felizes. Que todos os seres sejam livres
Ode ao mundo que virá
Suspendeu-se o tempo. A vida passara a pulsar tão só por momentos. Não se sabe em que tempo as pessoas viviam. Elas não mais se preocupavam em contar dias, dinheiro ou vantagem. A utopia se tornara realidade, como já preconizaram os filósofos mais otimistas (por muitos, até então, considerados loucos).
Teria a vida ganhado sentido? Ou teria mesmo era o sentido largado da vida? Viviam como plantas e animais: sem questionar. No universo de e das possibilidades, questionar é, mesmo, um jogo sem fim. Afinal, é assim que tem que ser, não?
Medo e dor ainda davam suas caras. Mas todas eram tomadas como lições. Eram os famosos trampolins: deparando-se com um deles, sabia-se que era hora de ganhar algumas estrelas no rol de experiências.
Pessoas eram conhecidas tão só por seus atos de coragem da vidacotidiana. Sem glórias, sem orgulhos. Eram todos normais e aprendizes da vida. Todos gratos por partilharem da mesma sorte: abrir os olhos, todos os dias. Abrir os olhos fisicamente e no sentido da essência do viver, como bem despertara o saudoso Saramago.
Não havia espaço para a vaidade. Fingir ser o que não era causava uma baita confusão, porque ninguém conseguia, primeiro, entender o porquê de se fazer isso. E, se por alguma causa do além, alguém conseguisse, todos logo percebiam e ficavam confusos com aquela contradição entre gestos e palavras.
Aliás, falava-se pouco. O corpo, que tanto nos expressa, passou a dizer. Era comum uma leve curvatura da coluna, numa postura que muito remetia ao respeito àquele que com você cruzava. E a gratidão por qualquer gesto recebido, ainda que um olhar.
Não se apossavam de gestos, de pessoas e do amor. Tudo era fluido, sem ser banalizado. Era fluido no sentido dos rios e da vida. Momentos eram vivenciados e, quando a hora chegasse...gratidão e adeus. O bens eram poucos e o coração era tão farto!
Se, por uma ventura da vida se encontrasse com qualquer dos soulmates (todos partilhavam a alma)desse belo mundo, diriam eles não ter medo da morte. Atingiram um nirvana na vida. Por que não o encontrariam na morte? Entendera-se, finalmente, que o sofrimento é criação. Não reside em nós; não reside no mundo. E, no multiverso de possibilidades, criar felicidade era a opção daqueles que, cansados do apego que é, também, o sofrimento, entregaram seus caminhos à confiança no bem.
Pode-se falar em crença. Pode-se falar em utopia. Até se pode dizer que foi tudo obra da imaginação.
Pode-se, sobretudo, acreditar que todos temos parte disso pulsandoem nossos corações.
Quando me tornei dona do meu próprio tempo
Me permiti almoçar com calma e ouvir as histórias de meus avós. Consegui acordar cedo e com bom humor. Ouvir uma boa música, pisar na grama e, aos poucos, perceber o dia lindo que nascia. Adquiri um pouco de conhecimento e cuidei do meu corpo. Aquele velho ditado "meu corpo, meu templo" passou a ser mantra. Cuidei da alimentação, escolhi meus alimentos e, finalmente, comecei a cozinhar. Percebi que saber como é feito e de onde vem meu alimento influenciava nas escolhas que fazia ao comer. "-Vai tanta tranqueira assim em um brownie?" "-A felicidade vem, também, com suas adversidades." E que delícia saboreá-las!
Comecei a prestar atenção no simples ato de respirar. Andar de bicicleta tornou-se mais complexo que simplesmente ir a algum lugar. Era a vida pulsando em mim. Consegui ouvir com mais atenção e focar mais no momento presente. As simples trocas de cada dia se tornaram mais carregadas de sentido.
E ainda pretendo tanto... Voltar a tocar, dançar e aprender tantas outras coisas. O tempo se tornou, novamente, escasso. Não por me acumular de coisas que eu não quero fazer. Mas por ser curto demais pra tudo que a vida oferece!
Eu sei: vivo num plano ideal e temporário. Mas, a vida, em sua essência, não o é? Temporária em cada segundo; ideal em sua essência? Por que não fazer da "vida real" a "vida ideal"? E se, todos, universalmente, ousássemos ser donos de nossos tempos? Que grande revolução viveremos! (E digo "viveremos" por acredito que ela virá!) Até vejo o capital, finalmente, numa cova, revirando-se...
A CRENÇA DO HOMEM EM DEUS É ALGO MUITO POSITIVO.
Acreditar em um ser divino e superior aos homens é o mesmo que acreditar na boa vontade de muitos dentre a humanidade, em pessoas de bem, nas suas intenções de mudar o mundo para melhor.... É, sobretudo, ACREDITAR naqueles, que de certa forma se encontram perdidos e com conduta desvirtuada, fora do objetivo sublime da vida, que deve ser evoluir para um bem maior e comum.
Ressalto ainda, algo muito singular, no meu ponto de vista, que o homem fraco de caráter, como nos diz Dostoieveski, prefere sempre a máxima que lhe serve de modo ideal: "Se Deus não existe, tudo é permitido."
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