Feche a Porta se faz favor

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Uma vez ouvi um senhor enquanto catava papel que me ofereceu comida quando bati a porta dele, enquanto me ofereceu um pão cheio de doce de abobora perguntou se podia me contar uma história + ou – assim. Na época eu tinha uns 12 anos de idade não entenderam muito que aquele senhor desejava me dizer, minha fome era maior e queria apenas comer, ele atribuiu à história a um índio, grande cfe antigo:
(Todo índio), no caso todo homem possui no seu endo, uma batalha entre dois lobos travada na sua concepção, “Um malvado, egoísta, ganancioso, violento e cheio de ira, movido pelo ódio e ressentimento, esse lobo e traiçoeiro e infiel, desconhece o perdão e vive cheio de mágoa sempre lutando com outro lobo, que é forte, determinado, fiel e amável, carregado de bondade e benevolência, guiado pelo coração e sua fé, transcende alegria, amor, afeto e gratidão que busca proteger sempre sua matilha antes mesmo de proteger a si, sofre e chora mas nunca desiste, sua luz e alma vai além da concepção de muitos”, quando questionei que lobo eu era ele apenas me respondeu, você é será o lobo que você alimentar”)

Mas isso não é errado é? Digo, trancar a porta, debruçar-me na cama e tentar pôr pra fora toda a dor, toda a angústia acumulada na vida me afogando em meio a lágrimas. Vomitando os choros engolidos durante o dia-a-dia. Estou fazendo certo não estou? Por favor, me diz que estou. Ou me mostra o jeito certo.

Você se comporta?
Otário que chega pedindo
Moleque novato batendo na porta
Corta, corta!
Se muda a postura, cura
Seu pique é de viatura
Na bota daquele que trampa dizendo besteira
Esperando sua cota
Corta, corta!

Então falou-me uma porta; Enquanto não der a volta em torno do mundo, o mundo permanecerá dando voltas em torno de você.

FELIZ POETISA






Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?

Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos

Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!

Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!

Hoje a saudade
abriu a porta de
sua morada
iluminando o
interior de meu
coração com
seu belo sorriso...

Quando o chefe e o capacho entram numa sala e fecham a porta, você pode ter certeza de que o assunto não é pertinente aos interesses da empresa."

Minha poesia mora sozinha mas tranca a porta quando vai ao banheiro.

Um dia a porta da sua alma se fechou. Sua música parou de tocar. Você olhava pela janela enquanto o amor te deixava. Pode ir, você disse, e jurou que nunca mais sentiria essa dor. Espalhado pela casa com os cacos do seu coração, a última coisa que você queria era amar outra vez.

Rejuntar estilhaços até se fortalecer de novo é um processo que leva tempo, e a duração desse tempo é muito pessoal, assim como o tamanho da dor que cada um carrega. É como se você ainda vivesse, seus órgãos e sistemas do corpo funcionam, você respira, mas falta algo. Falta vida no robô que rejunta as suas peças.

Foi assim, com muito esforço e angústias, que você tropeçou em seus próprios pés para reaprender a andar. Iluminou seus passos com seu brilho esmorecido. Mas você nunca parou, nunca desistiu. Não sabia o que ia encontrar lá na frente, somente sabia que era para lá que tinha que ir. Nem sempre você achava aquilo que procurava. Algumas vezes, acabou encontrando quem nunca imaginaria encontrar. Outras vezes, você mesmo foi atrás de pessoas queridas que dormiam nas suas lembranças. Por fim, você achou a sua imagem que se escondia atrás do espelho.

E agora você está aqui, sentindo-se inteiro. Você voltou a brilhar, a pulsar! Está batendo suas asas pelo mundo novo que deseja conhecer. Porém, mesmo no auge de suas mais novas descobertas e da confiança de um dia melhor que o outro, vira e mexe, você tem medo.

O medo sopra pela fresta da porta do seu quarto à noite, em seu silêncio secreto. Mas não é aquele pavor ao se deparar sozinho na plataforma de embarque rumo a um país desconhecido. E nem de ter outra cólica renal ou levar uma bronca do chefe. Isso tudo você encara. A coisa toda complica quando não se encontra o sentido das coisas ao fim desses dias longos e incertos, quando o cansaço penetra pelos poros a ponto de derreter a pessoa por dentro. Quando se cai em uma rotina mecânica de acordar, trabalhar, reclamar, pagar as contas e fazer parte da massa de conformados cidadãos inconformados desse mundo louco.

Esse mundo que te obriga a assistir gente ser decapitada e queimada viva. O medo de sair de casa e ser assaltado no trânsito, e, por isso, ficar com receio de abrir a janela do carro para dar um trocado ao pedinte que parece doente. A falta de vergonha na cara de políticos que zombam da sua inteligência. O medo de pegar dengue. A espera ansiosa pela chuva para encher rios e sentimentos.

No meio disso tudo é que se descobre que fazer-se completo dá um trabalho danado. E por mais que você saiba que esse seja um processo lento e interminável, e que você esteja focado em procurar a felicidade na sua jornada e não em seu destino, nestas horas de silêncio no seu quarto à noite acontece o imprevisto.

Nesse fluxo da vida que segue, entre as dores e as curas, revisitando tristezas e alegrias, como um dia nublado, quando menos se espera, ela chega. Toca a campainha da saudade, abre a porta da ausência e te abraça apertado. Ela não foi convidada, mas mesmo assim a solidão vem e fica por um tempo.

Ser feliz sozinho é fácil, difícil é ficar triste na solidão. Especulando que o amor não é algo tão fácil assim de ser encontrado, como se vê nos filmes e livros de romances, você se lembra de Rubem Alves, “Temos uma capacidade quase infinita de suportar a dor, desde que haja esperança”.

É nesse pressentimento que o peito ardido encanta o silêncio, atravessa a madrugada fria e amanhece na alegria. E encontra a esperança, com seus olhos de menina, equilibrando-se entre o inferno e o céu, pulando amarelinha na poesia. Ela joga uma pedrinha e te convida para brincar, enquanto esperam pelo amor, o seu novo amor que já vai chegar.

Porque frio, medo e tristeza, passam. Dor também passa. Até amor que foi embora passa. Só não passa a vontade de amar outra vez.

Então sua música volta a tocar e você sonha com Vinicius de Moraes: “a maior solidão é a do ser que não ama”.

Quando eu chego em casa, a minha filha corre para a porta e me dá um abraço apertado. Aí tudo que aconteceu durante o dia se desvanece.

Hoje é um daqueles dias que adoraria ter alguém pra chamar de meu, que chegasse na porta da minha casa e falasse que sentiu minha falta e juntos tomaríamos alguma coisa sentados no sofá e conversaríamos sobre o nosso dia e assistiríamos um bom filme e por fim acabaríamos percebendo que não existe lugar melhor para estar do que ali.

Não vou deixar morrer


Não quero deixar morrer
Um dia quem sabe volto a te encontrar
A porta está aberta
Mas hoje não dá
Um dia quem sabe
Vamos viver o presente
Amanhã começamos outra vez
Apenas lembre-se de mim
Acredite, eu vou estar aí com você
Não sei como, mas sei que vamos nos encontrar
Seja em sonhos
Seja no futuro distante
Eu não sei o momento
Tenho medo
Mas sou sua
Passe o tempo
Não vou desistir
Em algum lugar vamos nos encontrar
Acredite ou não
Eu penso em você
Eu penso em mim
Penso em nós dois
E quero assim como você



Poesia de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 06/05/2016
Código do texto: T5627647
Classificação de conteúdo: seguro

O presente bate na porta com novas oportunidades e você prefere abrir apenas para o passado ou para o futuro.

É feio quem sai da vida do outro pela porta do fundo, deixando mentiras de herança, apenas, para satisfazer as próprias inseguranças.

Aquele que está fora de sua porta já tem a parte mais difícil de sua jornada atrás dele.

“Se você tinha que ser um dançarino, a vida virá por aquela porta, porque ela pensa que você é um dançarino. Ela bate na porta, mas você não está lá; você é um bancário. E como a vida vai saber que você se tornou um bancário? Deus vem a você da maneira que ele quer que você seja; ele conhece apenas aquele endereço. Mas você nunca é encontrado lá, você está sempre em algum outro lugar, escondendo-se atrás da máscara de alguém que não é você, com os trajes de alguém que não é você e usando o nome de alguém que não é você. Como você espera que Deus possa encontrá-lo? Ele segue procurando por você. Ele sabe o seu nome, mas você abandonou aquele nome. Ele conhece o seu endereço, mas você nunca morou lá. Você permitiu que o mundo desviasse você”.

A mudança é uma porta que só pode ser aberta por dentro.

A felicidade pode estar por detrás de uma porta e passarmos sem vê-la, apesar dos sinais a nossa frente. Por causa da ânsia que temos em encontrá-la,ou talvez porque a imaginemos em vestes esplendorosas em um inalcançável paraíso. Enquanto ela reside em coisas simples e cheira a flor do campo, só podendo ser vista com os olhos do coração.

Quando Deus fecha uma porta é porque estava entrando muito vento frio.

..."Desistir na primeira porta fechada é esquecer que portas tem chaves e que se fosse para permanecerem fechadas, ao invés de portas se construiriam muros."... Ricardo Fischer.

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