Fe Apos Morte
De todas as máquinas inventadas pelo homem nenhuma é capaz de tirar tantas vidas de maneira tão natural quanto o automóvel.
Só mais um grito
Ela grita por socorro
Para teu olhar eu corro,
Mas como não tenho,
Aos cortes recorro,
Nessa dor eu morro.
Junto dessa dor,
Sentimento esclarecedor,
Tudo que sente é tristeza
Incerteza.
A morte chegando,
Seu coração não mais palpitando.
Naquela dor, novamente calvagando.
Dores não citadas,
Poesias não pautadas,
Guardo essa dor que a mim foi dada.
Só mais um grito por socorro
Como eu disse, aos cortes recorro,
Nos braços da vida eu escorro.
O DEPOIS
Sobre a tela da vida passo o pincel, pintando o que não terei, perdendo um pouco de mim a cada pincelada;
Ninguém é preparado para morrer, mas sabemos que é loucura não esperar que um dia a pele ficara gelada;
Porque a vida se esvaia, perdemos o nosso ser e ainda como loucos temos esperança de para sempre viver;
Tentando se enganar para fugir da foice, um dia vamos ser levados e “o depois” nós logo vamos conhecer;
Quem sabe como vai ser? Eu digo que é melhor não saber, pois fugir só nos levará a uma tragédia maior;
Colhendo os frutos da vida secamos a nossa fonte, é necessário se alimentar, mas regue ela com o amor;
Então viva como se fosse se último dia, se de felicidade puder transbordar é melhor preparar o seu cálice;
Não vale a pena guardar mágoa, mesmo que não exista céu manchar seu legado com ódio só atrai a foice;
Não adianta limpar o corpo se a morte embaça a vida, Maquiando para disfarçar o horror de nosso mundo;
O Câncer real ninguém explica, a droga do ódio vícia tanto e é passada pelas gerações fadadas ao submundo;
O chão sujo de sangue é a maior prova da fragilidade humana, nos achamos maiores do que podemos ser;
Mas abrace o seu próximo como um símbolo de paz, quem plantar o amor a felicidade um dia ira colher;
A vida é mais do que um destino, construímos nossa própria história, fazemos as nossas próprias leis;
Reencarnar para corrigir nossos erros não funciona, se praticarmos o mal receberemos tempos difíceis;
Querer encontrar o sentido da vida é andar em círculos, se a vida são flores quero ela em meu jardim;
Esperando encontrar algo na caminhada, não sabemos o que é, mas queremos ficar maravilhados no fim.
Se Você Ama Aqueles Que Por Deus Foram Gerados,Então Verdadeiramente Você Está Na Vida e Na Luz,e Não Precisa De Profecia Para Saber Que Passou Da Morte Para a Vida,Aquele Que Não Ama Continua Morto,Muitas Pessoas Consegue o Mais Difícil Que é Amar a Deus Que Ele Não Vê,e Não Ama Uma Pessoa Que Ele Vê,Quem Faz o Mais Difícil,Certamente Irá Fazer o Mais Fácil,Senão Ele Não Passa De Um Mentiroso.
O pensar é um verdadeiro algoz à saúde mental que, mais cedo ou mais tarde, desembocará suas dores no físico e na cova.
Este pode ser teu último ano de vida, teu último mês de vida, tua última semana de vida, teu último dia de vida, tua última hora de vida, tua última refeição da vida, teu último suspiro de vida. Então, está pronto para partir em paz?
SONETO EM REVERENCIA
Evocar o tempo, e nesta saudade em rudez
as lembranças são qual suspiros de tua ida
o silêncio invasor na casa após a tua partida
pra morte, igual, desfolho outonal em palidez
Fatal e transitório, a nossa viveza é vencida
pelo sopro funesto, ao sentimento a viuvez
Julho, agosto, setembro, vai-se mês a mês
ano a ano e outro ano a recordação parida
Da saudade filial, que dói numa dor doída
de renovação amarga e de vil insipidez
que renasce na gelada ausência sofrida
No continuar, o vazio, traz pra alma nudez
chorada na recordação jamais esquecida...
Neste soneto solene: - sua bênção outra vez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2016
Cerrado goiano
morte de meu pai
Naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia.
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
ÚLTIMA VEZ (soneto)
Tal dia, marcado, será derradeiro
Sem eco, sem contenda, e paz
Tão segredado, de saber ineficaz
Que bom é se manter cavalheiro
E neste exato momento, fugaz
Que o é, no silêncio de mosteiro
Apagarás da vivência tal letreiro
E o já, egresso, não suspeitarás
Um dia, o gesto será só roteiro
Instantes do palco, por detrás
E na pena a tinta sem o tinteiro
Última vez, suspirada cor lilás
Desfeito e desnudado useiro
Nada mais terá regresso, jaz!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Os seres humanos não morrem nunca; suas almas migram para um outro lugar, assim como as andorinhas fazem quando sentem a chegada do verão.
Por que nas latas de cerveja não tem fotos de tragédias fatais, de famílias destruídas, de mães em prantos e de gente falsa rindo?
Alguns chorarão muito diante do seu caixão, mas não será exatamente a dor da perda o que eles sentirão, e sim remorsos. Na verdade, muitos choram bem mais pelos remorsos do que pelos mortos.
De tudo se morre, viver é um risco absoluto! Cada decisão, pode provocar uma avalanche, levar um escorregão, de indecisão também morre ao atravessar um sinal por exemplo, será que dá tempo... Se ficar parado, não fizer nada, também uma bala perdida lhe alcança, um vento, um tombo de mal jeito, a cabeça encontrando o chão, morresse por não se movimentar. Levanta-se murro, cercas eletrificadas, pra se proteger, como se fosse só isso, vivessem invadindo casas, fôssemos algum Silvio Santos, pra sequestrar. São inúmeras possibilidades. Então vamos aproveitar... Na volta da festa acontece algo, o carro bate, ou uma inocente taça lhe corta a jugular num encontrão inocente, assim não vale, estávamos tentando aproveitar. Então é bom nem falar... Como evitando de falar não acontecesse essa sucessão de eventos sinistros e trágicos. Acho que a vida é mais uma aposta, e nos os jogadores e o homem nasceu pra ser eterno, mais vida tiver, mais vida quererá, não importando as condições em que viva, enquanto houver vida há esperança. Ou como diria o poeta: "Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido." - Fernando Pessoa.
Sermos pequenos em um Universo tão vasto não nos faz insignificantes, mas raros e valiosos. Somos uma amostra inexplicável de vida, guardada em um pequeno grão de areia, entre tantos outros grãos de areia, num infinito desconhecido.
Razões pra não desejar a vida e coragem pra não querer morrer; eis a definição do sofrimento que dilacera a existência humana.
Todos morrerão um dia, isso é um fato real. O que importa é o que estamos fazendo, nesse período, entre a vida e a morte. Estamos construindo ou destruindo.
Não existe anestesia sem dor, ela é o ponto máximo daquilo que te fere, e o limite da anestesia é a permanente falha de sinais vitais, é o fim de tudo.
"Quem é escravo dum vício
é como uma flor fenecendo,
perde a beleza, seu brilho,
e vai aos poucos morrendo."
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