Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Pelo sangue derramado é que eu rimo e não me calo
Quer saber do que eu falo ? ( do sangue derramado )
Música: Rimas de Sangue
Eu não posso prometer consertar todos os seus problemas mas eu posso prometer que você não terá que encará-los sozinho.
Dizer o que depois do que foi dito? Argumentar o que? Eu não amei aquele cara, eu tenho certeza disso! Não era amor. Então era o que? Eu estava feliz, estava tranquila, estava bem sintonizada, e levei uma porrada. Ah, sensação horrível... Não era amor. Não, não era amor, era... era uma sorte, uma travessura... uma sacanagem. Eram dois celulares desligados. Não, não era amor, não. Era inverno, era sem medo. Não era amor. Era melhor.
Eu confesso: Eu amo demais e não tem sangue correndo em minhas veias, tem você correndo nelas e me fazendo viver. Nossas conversas me deixam a cada segundo mais convicta de que eu e você somos o diálogo mais gostoso do mundo e me fazem questionar sobre o porquê nós ainda não nos admitimos amando essa loucura que é ser o combustível um do outro. mais agora não vou me manifestar amando vou esperar que tu manifestes teu amor e me faça sentir a intensidade com que me vives e me faz respirar, eu não quero amar só e nem quero que me vivas sem que eu sabia. Eu sei que me entender não é uma missão fácil, mais creio que o contato que nossas almas têm te farão chegar no meu eu mais profundo e assim não terás dúvidas sobre mim, então finalmente poderemos ser um, e ser todas aquelas ideias que formatamos juntos quando o nós era apenas uma probabilidade. Já não quero mais te arrancar das minhas veias, quero te arraigar em minha alma.
Faça o que fizer, não me deixa enjoar! Eu enjoo de biscoito recheado, de Nescau, de bolinho, mas de uma pessoa, de uma história... não me deixa sentir isso, não mais.
Eu não quero palavras e nem insinuaçoes,porque palavras se vão ao vento,e insinuaçoes se acaba com o tempo.
Eu quero atitudes.
Quis me perder, quis ser outra, que não eu mesma, mas esbarrei em mim por todas as saídas de emergência.
Desleixo
Ah, eu não canso de olhar pra ele. Olha só como ele segura o cigarro, quase deixando ele escorrer entre seus dedos. Não, eu não concordo com esse vicio dele, mas esse pequeno detalhe me arranca suspiros porque eu percebo seu desleixo. Eu não agüento esse ar de não estou nem ai que ele passa para todos, eu não agüento as camisas maltrapilhas que ele usa. Como se não se importasse, e de fato eu acho que ele não se importa. Repare agora como ele joga a fumaça para o ar, como se quisesse fazer um desenho com ela. Isso me lembra o dom que ele tem de transformar tudo em arte, como quando ele usa as palavras, ao falar, ao cantar e ao escrever. São coisas tão simples que ele usa, mas ele faz tudo ficar fora do normal colocando essas palavras em ordens e contextos surpreendentes. E agora repare por um segundo em como ele amassa o cigarro e o joga fora com a ponta dos dedos fazendo um estalo. Eu não sei, mas é como se ele não se importasse para a vida em si, é como ele só usasse as coisas para tirar o melhor proveito delas e quando conseguia jogava fora o que restava, só tirava proveito do que havia feito com aquilo. É esse jeito de to nem ai, de não ligo pro que vão dizer, de vou usar qualquer roupa, vou fazer qualquer coisa que me cativa nele, é esse jeito de sorrir como um cafajeste depois de tudo que me faz refém dele, e eu não consigo evitar, porque no fundo, no fundo eu gosto, e ele sabe.
Tenho acompanhado certas mudanças, e por um momento, não me reconheci. Aí eu lembrei que o ser humano é bizarro mesmo, e que na vida passa por suas milhares de fases.
Às vezes se eu me distraio, se eu não me vigio um instante, me transporto pra perto de você. Já vi que não posso ficar tão solta. Me vem logo aquele cheiro que passa de você pra mim num fluxo perfeito.
No fundo eu sou de mentira, assim como você. E não é uma identidade que nos tornará real. Falta em você algum brilho, alguma individualidade, algo que te faça especial. Em mim esse brilho sobra e eu saio por aí espalhando, como se fosse bonito se perder em todo mundo só porque meu corpo não é suficiente pra me abrigar. E nós seguimos sendo nada, sendo só rosto marcante e nome fictício, enquanto você não descobre que eu leio sua insegurança e me disponho a curá-la e eu tenho preguiça de dizer.
Uma das frases que eu mais ouvia e ouço ate hoje é “Não desista dos seus sonhos”, parava pra pensar sozinha e vinha na minha cabeça “Como pode alguém confiar tanto em mim, se nem eu mesma confio?” Então não desista, persista, Deus está com todos nós.
A estrada é longa mas eu vou seguir
Se eu cair, me levanto não vou desistir
Buscando um caminho que me faz progredir
Nas mãos de Deus entrego meu ir e vir.
Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor.
