Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental

Minerês

Ô minas, arguém já te poetô
Eu sempre tenho poetado
E ainda poetando eu tô
Cadquê, meu estadão amado
Ocê é trem bão dimais
E óio aqui os sêus mistério
Tão difícil, decifrá jamais
Tal arrilia é tão sério
Que o poeta proseia, proseia
E ainda fica o quê proseá...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 de abril, 2016 – cerrado goiano
Parodiando Patativa do Assaré

Eu sou uma cadela constantemente no cio. Mas nem sempre. Mas sempre que há carinho e coração

Sigamos assim .
Você ai e eu aqui .
Qdo puder, venha me ver, tem cerveja na geladeira, café novinho, musica , rede para o seu descanso e uma ternura que luta bravamente contra os devastadores do tempo .

Fazemos assim .
Estarei sempre por aqui , bateu saudade me liga , mas se quiser tem rede pra descansar, passo o café na hora e prometo o bolo ,vc pode escolher o sabor , meu forno é bom , rápido ele fica pronto , mas se preferir tem cerveja na geladeira , musica e a certeza de um encanto guardado para te oferecer , vamos lutar contra o tempo ou você chega já logo por aqui ?
Ah! O mar .

Hoje eu tô triste...
Feito dia nublado... céu sem cor...
Feito chuva fina no telhado...
Feito paixão sem amor...

Eu só queria deitar na minha cama...
E poder dormir de conchinha comigo.....

Eu e Você ,Você e Eu.Ambos inseparáveis.

Calendário
Porque em datas despercebidos eu me perco gravado em calendários?!
Me dizem "bom dia".
E na minha mente eu respondo;
"mais um dia".
Mas por que em silêncio eu respondo ao mundo?
E por que em silêncio eu me pergunto sobre mim?
Por que em menos de 2 segundos me respondo sem nem pensar.
Deveria pensar para me responder!
E não mais me perder pensando em como vai você.
Meu calendário não acaba nunca.
Minha paz nunca se ajusta.
E no fim eu nunca me ajudo.
queria eu gravar boas datas onde elas eu não perco mais ninguém.
pois no meu calendário cada dia que passa eu me perco mais.

Me recordo de um romance magnífico, mas eu acho que já acabou

"Sempre quando eu e minha cabeça ficamos sozinhos eu acabo chorando..."

“Se Eu quiser mudar meu cenário, tenho que ir contra o roteiro que a plateia paga para assistir.”

Estava eu sentado em um bar,
apreciando uma doce bebida,
perdi o sentido quando a vi...

Ah, ela era incrível,
seu sorriso me encantava,
aquela doçura toda mexia com a minha cabeça,
parecia aqueles amores que te prende, sabe?

Ela se aproximou e sentou do meu lado,
deu uma risada,
eu não sabia o porquê dela me escolher,
eu tão comum,
então a música mudou e a chamei para dançar, ela aceitou.

Aquela valsa que me leva para cá e para lá,
igual a um barco em uma tempestade,
ela me conduzindo,
parecia que não havia mais ninguém naquele bar,
parecia que estávamos em outro mundo, a sós,
ela acabava com meu psicológico.

E quando a música chegou ao fim,
eu não queria mais solta-la,
pois ela não saia mais da minha cabeça...
Então resolvi perguntar seu nome,
afinal queria revê-la algum dia,
então com um sorriso respondeu, "meu nome é tristeza".

Eu estava consciente do que você estava fazendo
Deixei acontecer sem me importar
estava satisfeita com tão pouco
Me deixe levar pelo seu sorriso encantador
Você pegou minha mão e eu me deixei levar
Como: uma flor ao vento

Teu corpo nu era a mais bela arte nas minhas madrugadas
Nele eu me perdia e me encontrava.

Eu gostaria

Eu gostaria de
todos os dias acordar, olhar
para o lado e te dizer;
bom dia.
Eu gostaria de
ouvir dos teus lábios:
meu amor é teu,
você é o homem que eu mais quero.
Eu gosto de te ver, mesmo que seja
em fotografia, pois te olhar para mim
é a maior alegria.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac

A beleza que veio pra fica, a beleza que veio para ter sabedoria de dizer
" eu sou mulher mais não mereço ouvir ou ler seu elogio ensoberbecido"
a beleza que veio para ganha o mundo.

Eu mal o conheço. Eu acho que é assim em todos os relacionamentos. Você começa com nada e talvez termine com tudo.

Eu sei que você está com medo, mas estou aqui para protegê-lo.

Eu parei de correr. Vou ficar de pé e lutar!

Ostras e Pérolas

Eu sou a ostra,
meus filhos, as pérolas...
A areia que me feriu,
és tu vida, bendita!
Por me fazer sofrer
e as mais belas pérolas te devolver.

"Silêncio que grita e de tão alto, eu até posso ouvir a tua voz."