Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Por dias me fiz em tentar ser tudo,
Ontem, fazia-me em nada;
Hoje ainda serei tempestade,
Mas amanhã,
Noite estrelada.
⚔️ Valor de uso ⚔️
Eles nunca te amaram.
Amaram o que você fazia.
Amaram o bem que você causava.
Amaram o silêncio que você engolia.
Amaram o peso que você carregava sozinho.
Mas você?
Você era só um meio.
Você era só função.
Era escada, ponte, cura gratuita.
E quando você quebrou?
Quando você silenciou?
Quando você parou de servir?
Viram defeito.
Chamaram de ingratidão.
Disseram que você mudou.
Não.
Você não mudou.
Você apenas parou de se doar onde só te sugavam.
E isso te fez livre.
Porque há um tipo de liberdade que só nasce quando você entende:
— Que quem só te valoriza enquanto te usa, nunca te valorizou de verdade.
Purificação
*Fases*
Lembro das risadas e jogos que a gente fazia
Chegava de manhã e ia embora no final do dia
Virava a madrugada, a gente não dormia
mas no silêncio dá saudade eu sei que você sentia
E de repente uma decisão
Fez desmoronar todo o nosso mundão
Acabou a diversão, acabou, o que eu faço?
Se era você o exemplo que eu seguia os passos
E então os laços que formamos se partiram
Mas cê deixou sua marca no meu coração
Não é a toa que eu me lembro do seu sorriso
Da rua escura, e dos nossos velhos amigos
E eu pisquei em 2024
Ano novo era amanhã e você, como cê tava?
Já fazia uns meses que não me respondia
Mas no fundo eu sabia que a culpa não era minha
E cadê você, hein? Tá vivendo sua vida?
Ainda bem, amigo, isso era tudo que eu queria
Mesmo distante por tempo e também por ousadia
Isso era tudo que eu queria
Só peço que cê sempre lembre
Do meu rosto e do abraço
Que eu te dei naquele dia
De amor, o último ato...
(Fortemente inspirado na música "máquina do tempo" do Yun Li)
Segurei firme o que me fazia mal. Janeiro, fevereiro, março... dores acumuladas. Abril, maio... comecei a soltar. E agora, junho... finalmente, deixo ir. Nem tudo precisa ser carregado o ano inteiro. Permita-se aliviar.
Permita-se respirar.
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Estava perdida a menina, fazia frio, estava tremendo
E ela caminha sozinha rumo a lugares desconhecidos
Um pensamento, uma lembrança, um sentimento
De noites escuras, contava à lua, seus dias sofridos
Tão encolhida em sua própria mente
Tão pequena a menina deitada sozinha
Tirada de seus sonhos tão de repente
Mesmo confusa, ela ainda caminha
O poeta triste, que choras amargamente
Vendo que a felicidade e seu amor se fazia ausente, assim dizia .
-talvez não seja nem hoje ,ou qualquer outro dia ,mais ainda sonho que serás só minha ,o que amo e quero tanto nessa vida ,nem que seja em um sonho distante, serei um louco sonhador ,a espera de um dia reencontrar a felicidade e o meu amor .
Às vezes seu maldito coração o fazia andar, imprudentemente, mais depressa que a cabeça. Em outras ocasiões sua língua disparava com as verdades que a queimavam. E eles as dizia, mesmo sabendo que sofreria as consequências.
Fazia-se luz em felicidade ao ouvir a voz daquela mulher, que cantava aos quatro cantos do mundo... No mais lúcido dia que pensasse que viraria noite sem luar;
Enquanto chovia no quintal, uma chuva de alegria se tornara razão para se viver à vida!
Fazendo o nosso mundo de dificuldades ser o mais tolerável;
Sonhar com você tem virado uma coisa comum,antes diria que me fazia bem,mas hoje só me sufoca,só me deixa com muitas interrogações,sobre sentimentos. Será que seu sentimento foi verdadeiro ou foi apenas algo para maquear e ser convincente?Ainda tenho muitas dúvidas sobre tudo.Sonhar com você não me faz mais bem,me deixando num vazio e criando recordações e saudades.
Microconto: “Canto Santo”
O dia era sereno quando a noite se fazia. José chegava suado e banhava o sorriso de Maria.
Quando a noite se fez dia, dia não mais havia. Morria então José, misturando o seu suor no suor de Maria que dos seus olhos escorria.
A aurora, que com José também partia, só podia de novo ser vista quando Maria, pisando em solo sagrado, ouvia o santo canto da cotovia.
Texto de Ton Jófer.
Direitos autorais reservados.
O sol da tarde fazia a cidade parecer mágica, pois brilhava através dos plátanos da Avenida Gloucester, mas Harry sabia que tal beleza era apenas superficial.
De pele negra
e olhos escuros,
Era aquele rapaz que fazia desabar o meu mundo
Grande era sua beldade
O sotaque carioca
Seu jeito de ser
E aquele sorriso perfeito
Que alegrava meu viver
Quando me chamava de amor me derretia todinha
Sua companhia me deixava feliz
Naqueles poucos dias de verão
Ele me fez entender o significado
da tão temida paixão
"As vezes é difícil acreditar em mudanças quando tudo pra vc nem fazia mais sentido,mas aí vem a vida e mostra diferente,quem vc achava que parecia não fazer diferença hj é mais importante,a vida é um ciclo e as vezes somos autorizados a voltar num ciclo em que não acreditavamos e nos mostra diferente..."
O principal problema de ser um homem honesto era que isso fazia com que você perdesse todas as suas ilusões.
FOLGUEDO DAS TREVAS
Era assim do dia do começo
Fazia-se sol, o mais quente do ano
As pessoas nas ruas, pulando e foliando
Os sons ensurdeciam os ouvidos
Os gritos eram excitantes
Não sabia aquela multidão
Que no despontar daquele dia
Viria uma penumbra que assolaria por muito tempo
Saturados pelo balsamo da folia
Tinham todos naquele dia
Um sorrido temporal
A nuvem foi se aproximando, e se aproximando...
Tudo se escureceu, e não houve chuva!
Talvez se tivesse havido, teria lavado todo o mal
Limpando aquele ritual, que espalhou sua maior mensagem
Quem ousa a decifrar tamanho encômio?
Blasfêmia proferida, donde a multidão regozijou
Castigo que lhe foi dado
Porém, muita gente pagou!
refletir de noite e pensar em um amor perdido, ela me fazia parar nas nuvens, agora simplesmente desapareceu.
Atenção
Importava-se o bastante para ter tudo anotado. Fazia lembretes, resumos, rotinas... Dava uma boa aluna e funcionária, era pessoa de confiança. “Você ainda se lembra disso! Quão atenciosa, muito obrigada”. Sim, sentia orgulho da sua organização. “Ah, não foi nada… é que tenho memória boa mesmo”. Gostava quando lhe elogiavam. Confiava pouco, controlava muito. Tornou-se uma mulher apta, admirada e aflita. “Que bobagem! Deixe disso, já passou”. Cansou-se de ouvir. “Ah, não foi mesmo... uma boa memória é o que tenho”. Lembrava-se, sem auxílio de registros, do que convinha olvidar.
Olhá-la me fazia
Explodir de alegria,
De Ousadia
Todo dia
Agora,
Onde fostes?
Coração apertado,
Sorriso bobo,
Jeito tolo
Pensar em ti
Hoje é só pensar,
Antes era amar,
Amanhã se recordar
Pare de se culpar
Ilumine!
Luz de esbelto brilho
Teu espetáculo por mim foi visto
Mas outro haverá de admirar
Já que...
Até o poderoso sol
Seu grande amor
Não conseguiu cantar
Quem dirá de mim,
Simples cometa
Conquistar uma bela estrela
De brilho interestelar!
