Faz de Conta Qu eu Acredito
Mais até esses momentos de ilusões que eu tenho, são bons pra mim. Esses sonhos que eu tenho me dão o que a minha atual realidade me nega.
Vivendo eu aprendi,que ninguem é feliz pra sempre,nem todo o tempo...mais podemos fazer nossas vidas cheia de grandes momentos FELIZES !
Um menino
Eu o vejo em quase todos os dias da semana, mas nem aos menos sei o seu nome. Não sei de onde ele veio. Não sei o que ele quer. Só sei que em quase todas as noites, ele entra nos meus sonhos, e me olha como quem quer me dizer algo, embora permaneça calado. O tempo todo.
Esse menino não fala, e tem um rosto assustado. Rosto este, que embora assustado, é meigo. E triste. Sua expressão me pede ajuda. Mas eu não posso ajudá-lo. Eu não sei qual é o problema.
Ele tem o cabelo preto e curto, meio desgrenhado. Seus olhos são de uma cor escura, de um tom castanho. Também tem olheiras bem profundas, como as de quem não dorme. Ele veste uma bermuda manchada e uma blusa azul escura. Está descalço, no meio do nada. Sua expressão muda mais uma vez para uma expressão de medo. Ele começa a chorar. Não para, até que chega em mim. Enfim, ele chegou perto de mim. Está banhado em lágrimas pretas. Descubro que o preto de seus olhos não eram apenas a cor escura deles, mas também o choro sofrido que o menino despeja. É um choro escuro. Negro. É como se ele conseguisse colocar para fora tudo o que lhe faz mal. Tudo que faz parte da sua escuridão. Ou que faz parte da escuridão do mundo que lhe persegue.
Ele me abraça. Um abraço forte, que cessou todas as suas lágrimas. Todas aquelas lágrimas escuras. Senti uma conexão com ele. Um sentimento muito forte, que veio de repente.
O que era dúvida passou a ser certeza. A dúvida do que seria o tal medo dele passou a ser a certeza de que ele estaria comigo para sempre. E que eu estaria para sempre com ele, para lhe proteger. Foi então que eu lhe disse: "menino, não fique assustado. Eu estarei aqui. Sempre."
E então, ele sorriu para mim. Seu sorriso foi como uma luz.
Uma luz que engoliu uma escuridão escondida.
Sem caber de imaginar... até o fim raiar
Eu já deveria ter deixado esse desejo de amar teus olhos há muito tempo... mas é que não consigo por completo. Não sei o que me acontece. Eles nem são doces! Se eu realmente te quisesse e tivesse como te ter, eu te teria, mas é que isso acabaria completamente comigo.
Acabaria porque eu deixaria de me amar, deixaria de pensar em mim e em tudo a minha volta, deixaria muita coisa em nome de um sentimento sem volta. De um sentimento injusto.
Eu queria apenas te sentir mais uma vez em mim. Sentir uma gota de você. Uma pequena dose. Só pra matar a saudade.
Nem que a saudade volte depois... eu quero. eu quero te sentir na minha mão de novo, te sentir como uma parte de mim, me iludir novamente. Só por um instante, só por uma noite, só por um momento... eu te quero.
Assim, juntinho, até o dia raiar.
Até a saudade acabar.
(“inspirado” em Ausência, de Vinícius de Moraes)
Quando eu paro e quando eu vôo
Parei! para pensar no quanto é bom ter alguém para gostar como gosto de voçê.
Parei! com as outras luzes, pois o único brilho que me interessa é o do seu olhar.
Parei! de levar a vida como se ela fosse só uma vã filosofia, pois quando te toquei senti a vida na palma das minhas mãos e fluindo pelo meu corpo arrepiado e entregue.
Parei! para sentir o calor do seu abraço, que conforta e espanta até o frio da região serrana.
Parei! com qualquer outro paladar, pois não a nada mais gostoso que o sabor do seu beijo.
Parei! com qualquer outra sensação agradável de prazer, pois quando faço amor contigo, sinto o alfa, o ômega, o nirvana, a ardência da paixão que faz meu corpo pegar fogo.
Parei! para pensar.
Parei! para te observar.
Parei! para te tocar.
Parei! para te abraçar.
Parei! para te beijar.
Parei! para te amar.
Voei! para te encontrar.
Você me faz parar e me faz voar;
me faz retroagir, e me faz avançar;
me faz sentir, e me faz amar.
Eu voltaria lá. Bateria naquela porta - que já bati tantas outras vezes. Em voz alta, ofegante, chamaria aquele nome - porque é o que eu sempre faço inconscientemente. A abraçaria para nunca mais soltar.
E eu, por final, sem meu lugar
Por mim, eu podia seguir só até o fim... Sem me prender a ninguém, como sempre foi. Não é nem que eu não quisesse, mas eu nunca tive muita vontade... É que eu sempre gostei de ser fiel a tal da liberdade. Como eu podia imaginar que isso acontecer comigo? Me apaixonar por você assim, tão de repente? Eu, que sempre disse que não ia querer nada sério, que relacionamentos não me convêm, e que isso só faz estragar o carinho que um tem pelo outro... Talvez eu só tenha sido um pouco frio. Ou talvez tenha acontecido comigo o que eu nunca quis: precisar de alguém.
E principalmente, eu não queria precisar tanto de você.
Eu não queria te achar tão linda, nem que você me entendesse tanto, nem que o teu sorriso me deixasse bobo, nem que você fizesse eu me sentir tão bem, nem que você tivesse roubado meu coração deformado... Mas parece que o destino gosta de pregar peças. E de inverter os papéis, pois até pouco tempo quem roubava corações e os punha na estante era eu, e não você.
- “Essa aqui é a Olívia, Eduardo” – foi assim que Bernardo me apresentou você naquele outono.
Você se lembra? Eu lembro de cada palavra e de cada sorriso envergonhado. Eu lembro da primeira palavra carinhosa que te dei, do primeiro beijo que você me concedeu, do que você me disse quando tomou meu coração de vez... Eu lembro que te confessei tudo o que sentia. E ainda lembro de coisas que não queria lembrar... E dessas coisas, o que me dá raiva é lembrar de cada coisa que planejamos. Me dá raiva lembrar que demos nomes aos que iriam vir, que fizemos planos para um futuro que nunca chegou.
Mas o que me dói – me dói mesmo -, é lembrar do nosso adeus. Ou do meu adeus. Tanto faz... A única coisa que sei é que devia ser por isso que nunca quis me envolver assim com ninguém... Porque pior do que ouvir que o amor podia machucar, foi sentir o amor me machucando. Pior do que ouvir dizer por aí que o coração se partia em sabe-se lá quantos pedaços, foi ter o meu coração estraçalhado.
E pior do que tudo é ainda ter que te ver com outra pessoa, pra só assim perceber de uma vez que a flor que eu te dei só serviu para que você achasse alguém... Um outro alguém, que me tomou o seu amor.
E eu tinha feito de tudo para você perceber que era eu.
Mas tudo deu um nó
Eu
Você
Nós
Na cabeça
Na lembrança
No coração
Você vai
E leva o ‘s’
Acaba com o nós
Mas ainda resta
O nó
Que deu no meu coração
Sabe... eu sempre tive medo mesmo é de que tudo acabasse em mentira. E esse medo ainda prevalece por dentro de mim. Eu tenho medo de que tudo seja moldado na mentira. Eu tenho medo de que os sentimentos verdadeiros acabem. Eu tenho medo, principalmente, de ficar sem acreditar em nada, do que de acreditar em tudo. Não suporto meios-termos. Ou é quente ou é frio... o morno não tem graça. Ou ama ou não ama... ninguém ama pela metade. Ou é ou não é... porque ninguém existe em pedaços soltos – só os corações que se partem... mas que acabam se juntando no final. Não, eu não concordo com esse mundo. Na verdade, esse mundo me assusta. As pessoas, as baratas, as opiniões... tudo me deixa assustada. Com medo, talvez. O medo, novamente. O medo só serve mesmo é pra fazer a dor crescer, pra apagar a vida e e acabar com o amor. O medo é uma brecha que se faz grande... Sou música, fotografia, palavra, sentimento e vida. Sou mais uma. De Chico a Chico, de Clarice a Manuel... sou eu. Vou sendo, vou levando... vou amando. E principalmente, vou acreditando. Pois é... Apesar dos pesares, eu ainda acredito que tudo ainda vai caber num belo ‘happy end’ e com direito a beijo final.
Então por quê?
Porque eu sou uma idiota!
É, deve ser mesmo...
Mas os idiotas também amam não é verdade?
Idiotas também sofrem e choram.
Mas a melhor parte é que idiotas também sabem reconhecer outros idiotas de cara, geralmente são com seres da mesma espécie que eles se envolvem, casam, procriam, envelhecem e morrem.
Mas idiotas também tem a opção de mudarem.
Existe um determinado momento na vida deles em que é possível fazer a escolha: continuar convivendo com outros idiotas ou conhecer outras espécies.
Ok
Talvez cínicos, covardes, infiéis, desleais, feios, bobos, não sejam espécies tão encantadoras, mas é preciso descobrir sozinho, não dá pra ir pela opinião alheia.
Geralmente o que encontramos é um pouquinho disso tudo misturado, pedigree nem sempre é fácil.
Mas a gente tenta né!?!
É vida que segue, não canso de repetir isso pra mim!
Se eu não sabia até quando esperar, agora eu já sei que devo continuar esperando...
Mas não é por um idiota...
É por uma espécie rara... Uma tal de Felicidade!
Que fique bem claro:
Eu estou bem!
Estou confusa como sempre, não sei o que fazer como sempre...
Mas eu estou bem.
Estou cansada, só isso.
Não tenho grandes ilusões, nem vivo de promessas.
Eu sei onde estou pisando e espero não me arrepender ao final, aliás, eu não vou me arrepender, porque sonhar com ele todas as noites é o que tem feito meus dias valerem à pena.
E eu sei que é impossível, mas se eu não puder ao menos sonhar, de que vai valer estar aqui?
É tudo tão difícil, sempre meias palavras, sempre olhares discretos, conversas intermináveis e a pior parte... Chamar de amigo aquele que eu gostaria de chamar de “meu homem”.
Não sei como isso começou, não sei se isso realmente começou, mas ta muito difícil toda essa falta de informação, ta difícil não saber o que esperar ou como agir.
Ele é um cara incrível, nunca me enganou, nunca me fez acreditar que um dia seria diferente, porque talvez essa história só exista pra mim... Ou porque essa história não possa existir pra ele.
Mas eu sei que ele pensa em mim...
Eu sei que por algum motivo eu estou viva nele.
E eu tenho certeza que é só isso o que importa...
Não acho justo começar novas historias enquanto não concluir esta...
Quando eu perceber que to pronta pra outra quero estar 100%...
Porque se eu não puder dar o meu melhor...eu não quero dar nada!
Eu queria que ele acordasse e lembrasse de mim, que ouvisse uma música e lembrasse de mim, que passasse em algum lugar e lembrasse de mim...
Aprender com o ser humano (sem excessão) a porcaria que ele é, ter esperança e fé de que EU vou conseguir fazer a minha parte aqui na Terra - por mim - aprender com meus erros, com os erros dos outros, com meus acertos e dos outros também, recomeçar sempre, nunca desistir de correr atrás dos meus ideais, e o mais importante... Fazer isso tudo valer à pena!
Se eu me esqueço por um instante de onde eu vim
Olho pra dentro e sinto que falta que falta algo aqui
É inadiável, tem coisas na vida que ninguém pode evitar
Mas firme eu sigo, sim eu sigo em frente sem me deixar abalar
Quem sou eu? De onde vim?
Quanto amor trago aqui dentro?
Pode não ser solução pra todos os problemas
Mas é sincero, é a verdade
É meu, sou eu
O que me faz ficar
De bem comigo, de bem com o mundo
E sempre persistir
Saber que tudo o que se tem
Não tem valor se não for feito
Como é feito pra ser
Pra sentir, pra amar
Corresponder, criar
Sim é ser, como é e só
Como você, como você é
Feito na hora certa, a sua hora é certa
É a hora, a sua hora, é agora é com você
Sentir
Amar
Corresponder
Criar
Ser você
Mania
Eu até que podia tentar dizer o que acho, mas não vou, não. Não tenho tempo para perder tentando colocar em palavras algo que só poderia ser explicado com gestos. Uma conversa de olhares, quem sabe... Mas como? Você sumiu, desbotou junto com a cor da nossa foto. Eu podia até tentar dizer com palavras como você chegou e ficou, mas não vou. Hoje eu não preciso tomar minha dose de você; não preciso me lembrar disso, nem de nada... Hoje eu não quero lembrar que sinto saudade.
É tudo tão complicado quando eu tento explicar... Eu não vou explicar, não. Eu só sei que tenho saudade, é isso. Saudade de quando você falou comigo pela primeira vez, me olhou nos olhos e sorriu. Era tudo tão simples, sem explicação... As coisas só aconteciam, sem precisar de um porquê.
Nós não precisávamos de palavras: não havia nada que seus olhos dissessem que os meus não pudessem entender. Acho que desaprendi a me explicar daí... É mais fácil se acostumar a só sentir e a falar de um jeito inventado.
Seria tão bom - e estranho, admito - se nada disso tivesse acontecido. Nem você, nem esse seu sorriso, nem nossos gestos, nem o perfume quente e doce que você deixou em mim. Esse perfume que me acompanha desde o dia em que te vi e você falou comigo pela primeira vez; você me olhou nos olhos e sorriu. Porque tudo tinha que ser tão complicado? Essas coisas tem mania de ir e voltar nas minhas lembranças... Elas bem que podiam ficar paradas, guardadas lá no fundo, pra quando eu te ver, não ficar com o coração pulando de saudade ou o que quer que seja.
Pra que eu fui inventar de lembrar disso tudo? Que mania de amor que esse coração tem.
"...abro meus olhos
mais nao consigo ver nada
pois Deus fexou suas portas
denovo eu saio de meu rumo
e começo a criar tudo de novo
todas minhas magoas
meus olhos ja viram tudo
agora estão fexados
para nao prestigiar a dor
fexe seus olhos
e tente ver como eu vejo
o mundo ao redor
ao redor da dor..."
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