Faxina na Alma Carlos Drumond de Andrade
Flor na alma
Com todo encanto, é ela quem chega, nas manhãs
Tal como flor que desabrocha em pétalas e exala mais perfume
Como miragem, no oásis da alma, tocando o intocável costume...
Rocha em meio ao jardim
Com o poder delicado de ser única
Encantada, na particular essência de ser ela mesma
A que vem quebrando rocha
Na magia de transformar rocha dissolvida
É terra que traz renascer
No tanto de ser ela
Ela é tudo:
Magia, manhãs, malícia, miragem...
Mil cantos e encantos
Oh flor, que vida!
Oh flor, quanta beleza!
Oh flor, que nascer!
Vida que revive a minha beleza,
que transluz em mim
Nascer que envolveu uma alma
A alma ama a flor
A flor...
Morada de minha alma.
Márcia G de Oliveira
O inverno é a estação do encanto da noite que chega mais cedo, do aconchego da alma, das grandes reflexões e do preparo para as colheitas da primavera.
Quando toco em você já não te sinto mais com a alma. Parece que algo morreu e o que ficou já não é tão relevante
A humildade, é uma das maiores virtudes, queo ser humano pode cultivar dentro d'alma, ao contrário do que muitos pensam, humildade não é sinônimo de pobreza, é simplesmente uma das características, daqueles que amam a Deus, e fazem a vontade do Pai que está no céu.
Não, tristeza não
Essa é quando a alma veste luto
E já não luta
Sim, peleja sim
Coração, em busca de beleza
Corre, anda, rasteja
Só não deixa fugir a vida
Que te beija
Que te beija
FRIO
Banhei a alma desnuda,
calada e muda,
no rio da solidão!
Quem sabe era um mar!
Onde me aconcheguei
nas ondas de ímpeto
do meu amar.
E me afoguei
ao acreditar nas tuas mãos!
Para encontrar as almas dos outros, a nossa alma deve ser treinada para entender os altos modos de vida. Então, de fato, a relação humana começa a participar do divino.
Minha alma vaga triste
Pelas ruas da cidade
Procuro um grande amor
Ou uma simples amizade
Amizade pode ser
Um ser humano
Ou um animalzinho
Pois não tem diferença
Pois por eles tenho carinho
LOUCURA DE AMOR
Grita, grita! Oh, alma amargurada!
Até acordar-te do teu pesadelo.
O amor existe! Foi apenas um sonho ruim.
Não fora embora seu amado!
Nem há montanhas intransponíveis,
ou, pássaros de mau presságio.
Escuta! É a mesma canção do vento
que o trouxe um dia! Ele ainda sopra!
Podes sentir o perfume em tuas mãos.
A fragrante essência dos deuses!
Não as lave! Leve à tua boca e sentirás
quão doce sabor!
Acorda-te, desse pesadelo,
Oh, alma amargurada!
O amor ainda existe. Persiste!
Não te enlouqueças na tua dor!
POR TUA ALMA É QUE ANELO
As violetas passaram sobre o meu olhar,
deixando sombras arroxeadas.
E os nardos cobriram a visão da tua passagem...
Indas que ouvia a carruagem de um príncipe,
não pude sentir o gosto por te ver passar...
Mas os olhos da minha alma ferida sentiu tua sombra...
- Podes passar-te, oh majestade!
E sobre mim, essa sombra palpitará,
como se meu corpo estivesse tocado!
Será imenso esse amor que me abrigas.
E nunca mais, nunca mais, haverá um estribilho,
em meus versos onde te pousarás teu brilho!
No encanto da alma, e por quem anelo.
Então apenas os nardos e as violetas se passaram
arroxeando meus olhos e cobrindo-me a visão
da tua breve passagem.
E meu corpo palpitará
como se lhe houvesse tocado.
VEM!
Toca minha alma com os teus lábios ...
e com os dedos perfura-me a epiderme,
e ultrapassa, fantasmagoricamente, a derme!
Se não podes tocá-la nem com os olhos...
Posso sentir os espinheiros, esses abrolhos.
Sou a felina dos outeiros, que dança na selva
e nos picadeiros, onde tudo se faz verdade.
Até a ilusão da eterna felicidade.
Vem! Toma meu corpo junto ao seu...
Olha na janela já se faz breu!
Por entre os montes os pingos regam
a relva que nosso corpo um dia acolheu.
Vem! Que o tempo passa... E se passa,
não há como esticar o braço para, com sofreguidão,
segurar, em desespero, o meu abraço.
Vem alma minha, pois minha alma perde-se a calma,
enquanto aninha-se em outros ninhos...
Lembro-me o doce perfume, em agonia
das longas noites sem seus carinhos.
-Vem, toma meu corpo junto ao seu!
A dor da alma, quem não tem? No espirito faz chorar. E em prantos que por vezes transbordam e inunda o olhar.
O ideal é como o fogo em que se transfunde, no forno alquímico da alma, o egoísmo em altruísmo, a paixão reflexa em ação refletida.
O ideal é a bússola que assinala para a alma uma direção firme e constante por entre as incertezas. Por isto, o sentimento de insatisfação, de vazio e de tédio que experimentamos quando traímos ou esquecemos o ideal é o sinal de alarme que nos permite corrigir o rumo e reencontrar o sentido da vida.
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