Fatalidade

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Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem.

Tudo está bem
Apenas
a ilusão pode ver o contrário
E acreditar na dor da fatalidade
Apenas
a imaginação do usuário
Que não respeita a realidade
Tudo está bem
Todas as dificuldades são crenças
Que pela fé se realizam
São todas defesas contra
Os fantasmas que nos paralisam
Tudo está bem
Todos os problemas são situações
Que criamos dentro da mente
São fugas da simplicidade
Que o medo trás do inconsciente
Tudo está bem
Para quem quer acreditar
O destino é um caminho
Que escrevemos ao pensar
Tudo anda certinho
Quando queremos no positivo ficar.

(Conserto para uma alma só)

O conhecimento da verdade é a intenção mais elevada da ciência e considera-se mais uma fatalidade do que intenção se, na procura da luz,provocar algum perigo ou ameaça. Não é que o homem de hoje seja mais capaz de cometer maldades do que os antigos ou os primitivo. A diferença reside apenas no fato de hoje ele possuir em suas mãos meios incomparavelmente mais poderosos para afirmar a sua maldade. Embora sua consciência se tenha ampliado e diferenciado, sua qualidade moral ficou para trás, não acompanhando o passo. Esse é o grande problema com que nos defrontamos. Somente a razão não chega mais a ser suficiente!

A fatalidade não é senão aquilo que nós queremos.

Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos.

Mas de mim depende eu vir livremente a ser o que fatalmente sou. Sou dona de minha fatalidade e, se eu decidir não cumpri-la, ficarei fora de minha natureza especificamente viva. Mas se eu cumprir meu núcleo neutro e vivo, então, dentro de minha espécie, estarei sendo especificamente humana.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Liberdade e fatalidade são contrárias uma à outra; vistas de perto e de longe, são uma só vontade.

Dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha ou fatalidade, não importa, estamos tão enredados que seria impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias onde aparentemente nada acontece e tenha inventado quem sabe em ti um brinquedo semelhante ao meu para que não passem tão desertas as manhãs e as tardes buscando motivos para os sustos e as insônias e as inúteis esperas ardentes e loucas invenções noturnas.

Nem a morte, nem a fatalidade, nem a ansiedade, podem causar o insuportável desespero que resulta de perder a própria identidade.

As pessoas custam a perceber que pequenos detalhes no presente podem mudar um futuro, afastar pessoas ou unir para sempre.

Dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha ou fatalidade, não importa, estamos tão enredados que seria impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias onde aparentemente nada acontece e tenha inventado quem sabe em ti um brinquedo semelhante ao meu para que não passem tão desertas as manhãs e as tardes buscando motivos para os sustos e as insônias e as inúteis esperas ardentes e loucas invenções noturnas, e lentamente falas, e lentamente calo, e lentamente aceito, e lentamente quebro, e lentamente falho, e lentamente caio cada vez mais fundo e já não consigo voltar à tona porque a mão que me estendes ao invés de me emergir me afunda mais e mais enquanto dizes e contas e repetes essas histórias longas, essas histórias tristes, essas histórias loucas como esta que acabaria aqui, agora, assim, se outra vez não viesses e me cegasses e me afogasses nesse mar aberto que nós sabemos que não acaba nem assim nem agora nem aqui.

Inserida por cassiakamila

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos.

Antônio Gramsci
GRAMSCI, A., Convite à Leitura de Gramsci, Rio de Janeiro, Achiamé, 1985

Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio.

Se me oculto, se fujo, é por que há uma fatalidade que a isto me obriga, e só Deus sabe o quanto me custa este sacrificio, porque eu o amo!

⁠Orgulho de ser negro

Ser negro não é fatalidade
Ser negro é uma felicidade
Ser negro é motivo de orgulho
Ser descendente de um povo batalhador
Que não abaixa a cabeça para o preconceito opressor
Que vai à luta sem medo de errar
Mas se errar!
Tenta de novo até acertar
Ser negro é motivo de orgulho
Motivo de alegria
A cultura Negra é a arte que nos inspira
É arte que nos contagia
A cultura Negra é uma expressão
De história e sentimentos
Que nos causa grande emoção
Que agita o coração
Os negros criaram a capoeira
Arte marcial brasileira
Usada para autodefesa
Aaaaah, capoeira,
Luta verdadeira
Jogo cheio de destreza
Dança mandingueira
Os negros criaram a arte brasileira
E ainda tem gente racista
Depois de ver tais maravilhas
Mas eu não sou pessimista
Acredito na justiça divina
O povo negro
Exige apenas respeito
E os seus direitos
O negro batalha contra o preconceito
Todos os dias com muito fervor
Para que no fim vença o respeito e o amor
Por isso neste dia fazemos festa com muito barulho
Pois somos negros com muito orgulho

"...morrer não é apenas uma fatalidade biológica, como também uma espécie de obrigação social."

- Incidente em Antares

A inteligência nada pode contra a fatalidade”.


(Prometeu Acorrentado)

A vida é uma fatalidade. Apesar de morrermos uma única vez e vivermos todos os dias, é bem mais provável a morte do que a vida.

A fatalidade só existe, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da morte. Quando esse momento chega, seja por um meio seja por outro, não a podeis evitar.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

Não acho que o capitalismo seja justo. O capitalismo é uma fatalidade, não tem saída. Ele produz desigualdade e exploração. ( ) A capacidade criativa do capitalismo é fundamental para a sociedade se desenvolver, para a solução da desigualdade, porque é só a produção da riqueza que resolve isso. A função do estado é impedir que o capitalismo leve a exploração ao nível que ele quer levar.