Fatal
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
A busca é vã, por sentido e razão
no labirinto da existência, é fatal navegar sem rumo nesse mar de vileza
sem saber o destino, é a luz ou a treva?
Em meio ao caos, o desalento
não há esperança no coração
o que nos mantém em movimento
e nos faz acreditar na evolução.
Assim, seguimos em frente, na luta constante em busca da verdade,
do amor e da paz, rumo adiante.
A vida é um filme sem final feliz
uma viagem sem roteiro definido
O homem, esquecido navegante
"Nas relações com os estúpidos, um erro pode ser fatal, eles não são sensíveis aos tropeços comuns aos humanos."
"" Salve tua pele
teu cabelo e tua canastra
renda-se ao instante
ele é fatal para o futuro
mas duro quando o assunto é passado
salve tuas mãos do insano
jogue-se no mar
preferencialmente pela manhã
mas não esqueça o protetor solar
pois até o sol anda revoltado
explodindo a toa...""
"Flerte Fatal"
Profano… os caminhos que a mente percorre, flertando os perigos sinuosos dos teus quadris.
A tendência fatal da humanidade de deixar de pensar sobre algo que não é mais duvidoso é a causa de metade de seus erros.
Olhei nos seus olhos
e acreditei que eram
o verdadeiro céu,
Neles encontrei
o meu mais fatal engano,
Não te amar não
estava no meu plano.
O céu de hoje confunde
se faz chuva ou sol
do mesmo jeito que teus olhos
me enganaram o tempo todo.
De tudo canto a expressiva
vitória de não de ter
permitido que eu odiasse
a minha própria existência.
(Decidi que daqui para frente
além de me avisar, eu vou me ouvir).
"Palavras Ditas é Igual a Uma Flecha. Depois de Lançada Não Tem Volta e Sim Um Destino, Fatal ou Não, Ela Vai Ferir!"
Uma taça erguida
da torre do tempo
em direção a Lua,
No meio de um jogo
fatal com o destino
do nosso continente,
Você está sempre
presente na mente,
e tens meus versos
como o teu abrigo.
Sonora rima arbórea
de braços abertos
ao céus dando glória,
Assim me tens feita
de estrelas e auroras,
mesmo estando muito
longe de você agora.
Ouço a distante balada
indie tocando no meio
deste vazio existencial,
Porque não te tenho
em paz presencial,
ânsia divina de ser
para você o quê ninguém
nunca foi e nem há de ser.
De mãos dadas somos
pessoas espiritualizadas
para este mundo louco,
Que prende os seus melhores
soldados e mantém
soltos os piores bandidos.
E aqui agora sem saber
o que se passa em Fortaleza,
Escrevendo mil histórias
sobre o amor para que dele
em existência ninguém se esqueça.
Pela minha letra fatal
Desabrocha mansamente,
Pelo meu verso imortal
Carinhoso simplesmente,
Realiza no meu corpo
O segredo dos teus lábios,
Abrigado na tua mente.
Pelo soneto perfeito
Escreva o teu destino,
Pela harmonia corpórea
Revelada secretamente,
Fruto particular da história
Silenciada pelo nosso beijo,
Inviolável ninho de carinho.
Pela minha poesia inesgotável,
Ora tecida em versos ricos,
Ora bordada em versos pobres,
Poesia santa, profana e condenável.
Pelo sonetista que nos vê - e crê,
Pela fé no amor inabalável,
Ora e desabrocha;
Vê e se enamora daquilo que é,
E o coloca para sempre como intocável.
O principal é saber
que o Sol voltará
a brilhar e a noite
fatal descansará,
O ilegal será levado
com para sempre
para nunca mais voltar,
porque nós seremos
os nossos próprios casos de amor,
e sem tempo não prestaremos
nem mesmo condolências,
porque estaremos ocupados
com a vida, festas e poemas.
Excetuando-se as criancinhas, todos nós morremos duas vezes: a morte fatal é a primeira, quando perdemos a inocência, mas é a partir desta perda que inicia inevitavelmente a nossa segunda e derradeira morte.
Um disparo de arma de fogo pode ser fatal, sem deixar marcas sobretudo para a vítima. Mas a palavra arbitrária doerá eternamente, principalmente em quem a disparou.
ATRAÇÃO FATAL
O tempo me assusta.
A alguns anos o que
Eu mais queria era,
Meu brinquedo favorito.
hoje, eu gostaria de abraçar
Mais uma vez meu avô.
A morte me assusta.
Porém, ao olhar para o chão
Me lembro que estou pisando
Em mortos.
Aí por um instante,
A morte não me parece
Algo que eu deveria temer.
A morte me atrai.
As vezes ela me parece a
Mulher mais atraente.
Assustadoramente atraente.
O tempo existe no espaço.
Na dimensão planeta terra o tempo do todo é fatal, sendo relativo para cada percepção.
Pode ser que o tempo seja ilusão na dimensão pós-código-fonte do universo.
No plano terra o tempo é a base da impermanência, é condição e possibilidade, é poderoso e nada ainda pôde retorná-lo ou adiantá-lo.
Podendo ser ilusão em simulações mentais ao recordar memórias passadas ou ao imaginar o futuro. Podendo-se adiantar ou atrasar ações na matéria, enquanto o tempo do todo segue o mesmo no agora.
O espaço é o que há e o tempo é o que tem-se.
A soma do tempo que passou fez o tempo do agora e ambos podem interferir em partes do tempo futuro.
O tempo é relativo quando indivíduos com diferentes tamanhos de pernas dão passos em sincronia e logo com as pernas maiores anda mais rápido.
O tempo é ilusão em estados inconscientes.
O tempo é o fundamento de sua própria verdade.
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