Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
Ao criticarmos a vida de certo individuo nos tornamos juízes de sua fase evolutiva, impedindo nossa própria evolução.
A melhor fase de qualquer romance é o "sofrimento", é ele quem faz as histórias ficarem dramáticas e interessantes, é ele quem de fato, inspira os poetas mais apaixonados. Quem nunca sofreu por um amor, não sabe deveras o que é amar.
Porque nunca é tarde demais para amar a si, a beleza é como um jogo de vídeo game, ela passa de fase, fica mais difícil de conquistar a medida que você avança, mas no fim das contas, o que vence é a experiência, a técnica e a vontade de continuar jogando.
Aprenda: To numa fase em que a minha maturidade não tem tempo pra olhar pra trás. Não me importam mais as coisas passadas, só o futuro, e o que vier dele. Isso já me ocupa bastante tempo, e tempo nessa fase da vida é valioso demais para ser desperdiçado com futilidades que só merecem de mim o esquecimento!
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
O ser humano é o único ser da fase da terra que se estressa e fica ansioso e usa de artifícios para aliviar esses males, esquecendo-se que a cura pode estar dentro de si mesmo.
Se você quer chegar a algum lugar, mãos a obra, lembre-se que haverá a fase dos transtornos e das obras com sinais, placas e buzinas que indicam retorno para você voltar... meu amigo(a) depois disso pode ter certeza que seu propósito será atingido por ter cruzado os barrancos, precipícios e tempestades que encontrará no caminho, mas isso faz parte do meio e não do fim.
O tempo passa.. e cada fase que vivemos, vai nos dando mais experiencia e nos ensina a entender que ninguém é igual a ninguém, que não precisamos ser iguais pra dar certo... que não precisamos deixar de ser quem somos.
Aprendemos juntos a cada dia.. errando e acertando e errando e acertando de novo, e não sei se vou tirar nota 10 nessa escola, mas no que depender de mim , vou ser o meu melhor.
Aprendi a respeitar as pessoas como elas são, descobri que eu tenho muitos defeitos e isso me fez entender que a vida é um aprendizado, e não vamos conseguir aprender tudo... sei que vou seguir Vivendo Pra Ser Feliz
#FlaviaLeticia
Ser criança é bom , ser adulto também é. O mais importante é aproveitar cada fase, e nao deixar de falar o que tem vontade, nao deixar o orgulho ser maior que o amor e a vergonha maior que a coragem.
Já passei da fase de achar que as coisas acontecem porque tem que acontecer, tudo acontece porque em algum momento cometemos erros ou acertos que preparam futuramente uma situação que nos faz sorrir ou chorar.
Sabe aquela fase da vida onde não se encontra sentido em nada?'
Bem, é por ela que estou passando e me parece que será uma longa estrada.
~ É muito pouco tempo para aproveitar essa fase de nossas vidas, mas mesmo assim, as lembranças são inúmeras, e as que tenho contigo são realmente marcantes ¡
A melhor fase do amor, é quando se ama alguém com loucura, e esse amor é correspondido com a mesma intensidade...
Fase heróica menor
Bendita seja a vida curta
Que fazem os anos esquecerem a cortesia.
A todo momento meu tempo furta
O futuro é uma grande ironia !
O tempo, presente, parece passar lento
Mas serve passado a todos os instantes.
Hoje, quase trinta aparento,
Não sou mais o que fui antes.
É vida,
Planejar-te é lutar contra um moinho
Pensando ser herói que vence um dragão.
Melhor é caminhar e tirar as pedras do
caminho,
Deixar o homem ser mais Drummond.
