Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa

Cerca de 73446 frases e pensamentos: Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa

⁠O pecado é como um tesouro dado a um cego para que lhe guie pelo caminho. Por estar cego, você não sabe que o outro também é, e ele não se importa em lhe revelar isso e ainda te faz se sentir muito esperto e bem servido.

⁠"A fases incertas nas certezas da vida ,
Há tempo, histórias e momentos, estamos vivendo sabendo que tudo tem seu tempo,
Sem pressa, sem acelerar os passos, porque nada é por acaso.
Os erros, os acertos, tudo tem o seu porque, e fazem parte da nossa construção como pessoas melhores,
e a única certeza que temos, é que tudo que vivemos só poderá ser vivido uma única vez. "

Em um mundo muitas vezes dividido por religião, política e guerras, é vital lembrarmos que a essência de Deus transcende essas fronteiras humanas. Deus, em sua pureza divina, é o próprio amor. Não está contido em dogmas, nem manipulado por interesses políticos ou justificado por guerras. Deus é a essência que une corações, inspira compaixão e transcende todas as barreiras. Quando entendemos que o amor é a verdadeira linguagem de Deus, percebemos que a busca pela conexão, empatia e bondade é a essência de uma espiritualidade autêntica. Que possamos enxergar além das diferenças criadas por nós mesmos e abraçar o simples e poderoso amor que reflete a divindade em cada alma e em todo o universo.

⁠A ideia de riqueza para a classe C é o exagero.
O critério é muito açúcar, muito sódio e gordura hidrogenada, tatuagem cafona, cilios postiços, unhas de gel, carrão, salto alto, cabelao com muita quimica.
É a realização caricatural do lixo.

⁠O Maior
Espero que o céu tenha tamanha grandeza para um dia me receber.

⁠A verdade conduz as pessoas por um caminho longo. Quem usa a verdade, em algum momento, será parado, não conseguirá avançar, mas continuará de onde parou. Os mentirosos, sempre usam o caminho curto, avançam rapidamente, sobem e sobem e invés de serem parados, eles simplesmente despencam.

⁠E assim se passaram 10 anos...

Pois é, aqui estamos nós, quem diria, não é mesmo? Há exatos 10 anos, no dia 30 de dezembro de 2014, me preparava para deixar Imbariê, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e iniciar uma nova etapa da minha vida em Rio Doce, Olinda. Durante o ano de 2014, trabalhei intensamente na praça de Imbariê, despedindo-me das minhas clientes. A cada mês, adquiria um novo item para a casa: geladeira, fogão, máquina de lavar. As entregas desses produtos eram feitas diretamente em Olinda, na casa da minha prima, aqui em Rio Doce.

Nasci em São Paulo, na zona leste, na maternidade Leonor Mendes de Barros, mas foi uma passagem rápida. Antes mesmo de completar um aninho de vida, já estava novamente em Olinda. E foi aqui que passei toda a minha infância, até os 14 anos, vivendo a experiência única de crescer no Nordeste. Foi aqui que aprendi a me conectar com as raízes nordestinas, com as pessoas e com a cultura local, que ficaram no meu coração para sempre.

Cheguei a Olinda em 2014 com a casa praticamente toda comprada, tudo planejado minuciosamente para montar o lar assim que chegasse. Tinha acabado de vender minha casa e possuía recursos para adquirir um kitnet ao chegar aqui. As expectativas eram grandes. O principal motivo que me levou a decidir morar em Olinda foi a praia. Sempre desejei viver próximo ao mar, apreciar o amanhecer e o entardecer, viver a vida à beira-mar. Esse sonho, que não consegui realizar durante tantos anos, foi finalmente concretizado aqui.

A vida em São Paulo era uma correria constante: metrô, ônibus, trabalho estressante. Mas foi um grande aprendizado; chego a sentir saudade dos momentos vividos naquela cidade. Olinda, com seu ritmo tranquilo e sua energia calorosa, me ofereceu o oposto: um lugar onde pude respirar mais livremente. Sempre fui um paulistano com alma nordestina, e quando cheguei aqui, senti que finalmente encontrava o meu lugar. Olinda, conhecida como cidade dormitório, oferecia uma vida mais simples, mais calma, mais conectada com a natureza. Aqui, fui acolhido por uma cultura cheia de cores e sons, que, no fundo, sempre senti que fazia parte de mim.

Nos últimos 10 anos, ao longo de tudo que vivi, conheci poucas, mas pessoas altamente significativas para minha vida. Pessoas que, até hoje, têm sido a minha família. Agradeço do fundo do coração pelas dificuldades que enfrentei aqui e, principalmente, pelas pessoas que estiveram ao meu lado durante esse processo. Essas pessoas se tornaram parte de mim, e com elas aprendi a ser autêntico, a me entregar e a construir minha história com humildade. Não posso deixar de agradecer a elas, pois sem elas, não teria chegado até aqui. Obrigado! Obrigado! Obrigado! Sou grato por tudo, pela paciência, pelo apoio e pela amizade. Cada passo dado foi possível graças a essas pessoas maravilhosas, e sou eternamente grato.

Cheguei em Olinda na madrugada do dia 31 de dezembro de 2014, cheio de expectativas e felicidade por essa nova fase. No entanto, ironicamente, George e Valdir se esqueceram de me buscar no aeroporto. E lá estava eu, mais uma vez, vivenciando a experiência de viver sozinho... Felizmente, a tia Lúcia me salvou, acordando-os para que fossem me buscar.

Os primeiros anos em Olinda foram de adaptação e descobertas, mas a verdadeira conexão com a cidade aconteceu quando encontrei meu lugar à beira-mar. No início da minha trajetória aqui, busquei vários trabalhos e foi então que me encontrei na orla, vendendo coco verde gelado. Foi sensacional! Eu estava na praia de Barro Novo, em Zé Pequeno, e vivi ali por oito anos, vendendo cocada, refrescando turistas e moradores, e sentindo a vibração única daquele paraíso nordestino. Trabalhar à beira-mar, com o som das ondas ao fundo, foi simplesmente maravilhoso. Viver fazendo o que gosto, em plena paisagem de Olinda, foi um presente.

Hoje, já não trabalho mais à beira-mar; a idade, o tempo e a saúde já não me permitem mais, mas continuo fazendo da praia meu porto seguro para descanso, reflexão e passeios. Mesmo sem as vendas de coco verde, continuo sentindo a energia boa da orla de Olinda em meu coração.

Hoje, ao completar 10 anos em Olinda, reflito sobre toda minha jornada. Embora não seja mais festeiro, sempre sonhei com uma festa de aniversário à beira-mar. Tentamos, há 10 anos, organizar uma festa havaiana para os meus 50 anos, à beira-mar, com muitos frutos coloridos, sem álcool, uma celebração lúcida de amor e agradecimento por estar exatamente onde sempre deveria ter estado. Mas naquele dia choveu, e a festa dos meus 50 anos acabou sendo realizada na garagem da casa da Geórgia. Sensacional!

Essa viagem no tempo da minha vida, de Olinda para o Rio de Janeiro, depois para São Paulo, para o mundo, e finalmente de volta ao Rio de Janeiro e, por fim, a Olinda, me fizeram refletir que jamais deveria ter saído daqui. Hoje, vivendo aqui em Olinda, percebo que o lugar especial não é apenas a cidade, mas a capacidade de encontrar em mim mesmo a paz e a conexão que sempre busquei.

Olinda, 30 de dezembro de 2024.

#fernandokabral13

⁠Um homem que não é duro e rígido consigo mesmo, não tem o direito de ser com outras pessoas. Você tem de ser para exigir.

⁠O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.

Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.

Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.

Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.

Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.

⁠Twitter é a bolha da maldade;
o Instagram, a bolha da vaidade e
o Facebook, a bolha da falsidade.

Todos, a serviço da mediocridade.

⁠Se a vida é breve, acelere o passo.

⁠O Universo é fruto da criatividade e técnica, arte e tecnologia...

A verdadeira riqueza é ter um propósito de vida.

⁠Quem muito faz e se sente realizado com a sua jornada não se preocupa com quem pouco ou nada faz.

Os três passos:
1- Expansão de consciência
2- Abraçar o Todo
3- Desapegar do paradoxo materialista.

⁠Um mercado próspero requer cooperação harmonizada e não competição desenfreada.

Devemos romper certos paradigmas e dogmas no que tange à interpretação de leis e normas. Não podemos compactuar com princípios normativos ultrapassados em detrimento da lesão ao cidadão.

Estou nesse mundo de passagem, aproveitando a viagem, apreciando a paisagem. Procuro coisas que façam sentido, às vezes calado, mas nunca perdido...

Nada se compara à capacidade de usar a inteligência emocional para conhecer fatos e pessoas, bem como identificar o que é verdadeiro e falso.

Se do nada faz-se tudo, então o nada tudo é, e o nada jamais seria tudo, se tudo nada fosse...