Fantasia e carnaval
Estamos diante de um mundo estranho. Pois todo mundo vive querendo ser ao contrario e fingir de ser diferente mas buscando se encontrar intimamente da forma mais sincera e mais natural, possível. Parece que na dramaturgia cotidiana, é mais fantasia que personagem.
Eu juro que
Eu deixaria tudo se você ficasse
Meus sonhos, meu passado, minha religião
Depois de tudo, estás fugindo dos meus braços
Deixando o silêncio dessa solidão
Não sei mais o que eu faria
Desejos, loucuras, todas fantasias
Nada tenho a perder
Diz pra mim
O que mais você quer da minha vida?
Quem?!
eu pergunto sempre
vai alegrar
meus lindos sonhos
as noite de sono
Será você
ou quem vai
Seria quem eu penso
ou imagino
Essa pessoa
tem longos cabelos
negros e levemente cacheados
Fantasio tantos momentos
posso sentir na alma
o poder do teu encantamento
esse feitiço mágico
que seduz-me
e, inflama minha imaginação
atiçando a inspiração
a escrever poesias
com alma e coração
Delírios em sublimação
Nunca entre na floresta. Lá dentro tem cada força sombria que ninguém entende, umas coisas sobrenaturais que podem te fazer um mal danado...
Serafina, em estado de choque, soltou uma exclamação. Em um instante, a menina lutava para se libertar, e no outro havia desaparecido como que por encanto. A capa a havia engolido. Arrebatada pela confusão, a aflição e o medo, Serafina simplesmente permaneceu no mesmo lugar, espantada e atordoada.
Nosso mundo é cheio de mistérios, coisas que a gente não entende. Nunca vá para as profundezas da floresta, há muitos perigos lá, tantos escuros quanto claros, e eles tentarão seduzir a sua alma.
A pior coisa é viver em ilusão ao perceber que o outro não está nem aí com você. Livre-se disso logo, chega de fantasiar, pise a realidade. Viva melhor e de verdade!
Soneto de um Desejo...
Rosa de meu jardim, pérola rara, alva flor
Abrace meu penar com desejos de cuidados e amor
Preencha meus pulmões, invadindo-os com seu leve olor
Doe ao meu penar, o calor dos quereres de suas pétalas
Solte minhas amarras num suspiro de brando sonhar
Rosa de puro encanto, silente, inspire meu caminhar
Se a esperança atrasar, seja generosa, venha me cuidar
Troque meu pranto por alegrias e canto
Oh, silente jóia, que sob a lua desperta emoções
Contagie os poetas, os sonhadores e as paixões
A arte do Pangolelê...
A marcha compassada do Bertrano, era breve e indicava duas realidades: a idade já avançada do pardo cavalo e o peso da carroça que puxava, uma velha carroça coberta em lona colorida, tatuada em desenhos que remontavam à lembrança a magia da arte circense.
Era nela que o palhaço Bambolin, seguia à frente da caravana e nela, cabia tamanha alegria que ia do nariz de bolinha à peruca vermelha e todas as peças que ele vestia: roupas de cetim com formas de toda cor, todas bem cuidadas, guardadas em baús de madeira, que juntos, servia de cama para dormir, durante a viagem, a trapezista que também era atriz e não abria mão de fazer de sua arte, motivo para todo povo se emocionar e também, sorrir.
Circo sem bicho, sem cobertura, sem bilheteria, sem bancos nem cadeiras, sem hora nem lugar pro show que não pode parar.
As atrações eram tantas que cabia um mundo de sonhos na imaginação de menina, de menino, de gente grande, que viam nas trapalhadas do palhaço e no voo do homem bala, no estranho gigante João correndo atrás do anão trapalhão, na curiosa mulher de barba e se admiravam com Gismundo, o homem mais forte do mundo.
Mas havia um momento de tensão, a apresentação da bela trapezista, que também era atriz e, de um lado pro outro, recitava, cantava e encantava a plateia!
A cartomante, nascida em Lisboa, além de interpretar o que via nas cartas, “lia mão”, adivinhava o futuro e dizia que bastava um tostão pra pagar a adivinhação.
O circo Pangolelê, era itinerante! Tinha somente artistas da vida, operários da felicidade, gente que tinha por regra, a falta de regras, naqueles eternos minutos que a atenção que recebiam, em encanto se fazia.
Ali, não cabiam sentidos e nem lembranças de sofrer, e pelo querer, transportavam a plateia para um universo de emoção e ficção!
Quando a realidade começar a doer tome uma injeção de sonhos e outra de arte. Faça terapia com animais, crianças e a natureza. Passe a usar óculos com lentes de magia.Tome uma medida cheia de amor três vezes ao dia e, se as manifestações persistirem aumente gradativamente a dose até que os sintomas desapareçam.
Existe uma diferença entre acreditar no impossível e acreditar em si mesmo.
Existe uma diferença entre ser ingênuo e ser sensato.
Existe uma diferença entre alimentar utopias e alimentar sonhos.
Existe uma diferença entre fantasia e realidade
Quando a gente delimita muito bem essas diferenças, fica fácil nos permitir. Nada nos impede de fantasiar, isso é até saudável, mas saber que nem tudo que se fantasia pode ser transformado em realidade é fundamental para a nossa saúde mental e felicidade.
Então, permita-se! Se existe 1% de possibilidade vai lá e coloca 99% de trabalho e faz acontecer, caso contrário não perca tempo, o seu bem mais precioso tentando transformar pedra em flor.
CAMARIM
E quando o palhaço entrava
No centro do picadeiro
A plateia delirava...
Todo o público aplaudia,
A criançada gritava,
Era muita euforia!
Ele era, afinal,
Um artista fenomenal
Ninguém mais e ninguém menos
Que o Palhaço Alegria,
Com todo o seu talento,
Com toda a sua magia.
Ao ver tamanha energia
Que do circo emergia
O Palhaço Alegria
Alegre também se via.
A tristeza em seu peito,
Esta era apenas sua,
Guardava-a muito bem,
Não contava pra ninguém.
E após aplausos sem fim
Lá atrás, no camarim,
O palhaço meditava:
“Sei que a arte imita a vida...
Mas que bom também seria,
No tocante à minha parte,
Se ao menos algum dia
A vida imitasse a arte”.
Ainda acredito na construção imaginaria de um Grande Farol Branco nas nuvens para que durante o dia, guie os nossos sonhos e a noite mais resplandecente possa guiar e orientar os cometas que rasgam o céu e as estrelas.
...Muitas vezes tu teves que lutar contra tudo e todos ao mesmo tempo! Quem vigiou o teu pesado sono quando triste e cansada tu dormias?! Quem viu as tuas lágrimas em gotas de melancólicas poesias!? Dançaram e pisotearam em tuas leves tardes de sonhos e alegrias, enquanto tu não vias por estar embebecida pela pureza de tuas fantasias. Quem viu a profunda tristeza em tua face outrora adormecida!? Quem!?... Quem cuidou de ti quando em meio a tantas lembranças antigas os teus seios se rasgaram em muitas feridas !? E quem chorou enquanto tu sem olhardes para trás partias !?...
A sabedoria obtida através da experiência é nosso melhor professor. Refletir sobre nossas escolhas antigas é a chave para entendermos o que houve de errado e para percebermos as ilusões e fantasias que nos mantinham presos. [...] A resposta virá porque estamos dispostos a saber e a assumir a responsabilidade pelo que sabemos.
Quando somos encurralados e esmagados pela realidade, podemos encarar o problema e assimilar toda a dor que se apresenta em determinada situação, ou podemos dar um jeito de fugir naquela fantasia, que fica naquele mundo pequeno e seguro que nossa mente criou. O problema é que vez ou outra temos de sair daquele mundinho perfeito e encarar a vida exatamente como ela é. E aí, é muito aprendizado para uns e um grande sofrimento para outros.
Cenário da vida
Cenário da vida! Cenário dos sonhos!
Missão impossível viver em um só mundo.
É preciso ter coragem para sobreviver à realidade.
Se a magia do viver é extraída das explosões dos sentimentos,
Impossível impedir a fuga momentânea para o mundo dos sonhos.
Pessoas falsas não sustentam a postura por muito tempo. A falsidade é uma mentira acentuada, é como uma fantasia de Halloween que no fim do evento perde o sentido.
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