Falecimento de Criança
rugas no rosto não podemos evitar,mas na alma sim...Que as rugas da vida não escondam o amor de criança carrego dentro de mim.
A felicidade depende a forma que você vê o mundo,ame o máximo que você puder,seja igual a uma criança,acredite nas pessoas,dessa forma sua vida vai ser muito melhor...
Quando um novo cérebro nasce é necessário que ele esteja sendo preparado para o futuro real, não há que basear-se em métodos antigos e limitados de educação que, muitas vezes, colocam as crianças em situações desastrosas. Mas sim que esta criança esteja apta a aceitar a diversidade do mundo atual e que esteja preparada para as rotinas que serão enfrentadas, esteja ela na profissão que estiver, seja ela religiosa ou não."
Por alguns anos senti que me faltava algo. Não sabia explicar exatamente o que seria, mas sabia que faltava...
Olhei para dentro de mim e lá estava, num canto sombrio, aprisionada por mim, aquela criança que a muito já nem sabia que existia. Era ela que faltava em mim!
Destes olhos escorrem vida, gotejam esperança, abrigam os sonhos esvaídos pelo tempo, um sorriso explode purpurina pelo ar, transfere a bondade de um mundo inocente, recheado de doçura e coberto de fantasia.
Lembranças acalentam a alma.
As coisas estão sempre em movimento.
Com o tempo se aprende, se arrepende e sente.
Conselhos nem sempre são ouvidos, muitos somente passam por nossos ouvidos.
E a decepção faz parte...
Faz parte do crescimento e do amadurecimento da criança.
“Decepção que não mata ensina” isso eu tenho em mente.
É, então é se decepcionando que se aprende.
Maldito leviano
Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém.
Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas enchem os pulmões da pequena.
Incompetente e leviano o pai,
Deixou se afogar sua criança.
Onde está o teu cuidado?
Jaz sem vida, tua vida.
Terás tuas boas lembranças,
Mas quem lembrará bem de ti?
Aquele que causa dor sofre,
Com sua dor e com a dor por si causada, sofre.
Eis aí tua maldição,
Viverás sem tua vida.
Sempre temos as respostas que pedimos ao universo porém, muitas vezes não queremos aceitar porque queremos que a resposta seja a que idealizamos ser a certa. Assim acabamos agindo como crianças mimadas e continuamos reclamando.
Bolinhas de gude
Jorginho foi preso
quando jogava bolinha de gude
não usou arma de fogo
nem fez brilhar sua navalha
Jorginho era criança igual às outras
queria brincar
O brinquedo poderia ser um revólver
uma navalha
um pandeiro
quem sabe um cavalinho de pau
Jorginho queria brincar
Jorginho viu um filme americano
no outro dia
fez uma quadrilha de mentirinha
sempre brincando
a quadrilha foi ficando de verdade
Jorginho ficou grande como Pelé
todos os dias saía no jornal...
Televisionado
só não deu autógrafo
porque estava algemado
Ele era o facínora
que brincava com bolinhas de gude.
SEJA FODA!
Acorde amanhã disposto a visitar o hospital do câncer mais próximo de sua casa e distribua infinitos sorrisos, aproveite para ir a um orfanato e distribuir beijos para as crianças, curta melhor o passeio indo até um asilo e abraçando os idosos sem hora para acabar, não hesite em sair pela rua e convidar um mendigo para passar o dia em sua casa .
Você vai compreender que ser foda é ser humano!
Voei, e voei alto! Voei até ultrapassar as nuvens negras, carregadas de toda espécie de medo, que me acompanhavam desde sempre. Liberei todos os meus desejos, sem me importar com nada nem com ninguém. Escorreguei neles, como uma criança que crê sem temer. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Dentro de um pedaço de mármore existem diversas formas esperando que um artista as transforme em realidade. Dentro de uma criança ou adolescente encontra-se adormecido um grande homem em que essa criança pode se transformar. Cabe ao Professor acordar esse homem dentro da criança e fazê-lo crescer. Professor, um artista em falta no mercado.
FANTASIA DE CRIANÇAS
A magia dos cinemas
Os deixa á imaginar
as crianças da cidade
Vivem a fantasiar
Pra molecada da fazenda
Aventura é o que há
E nos tempos de chuva
Não há mais o que inventar.
Na hora do pôr-do-sol
As brincadeiras na fadiga
Vamos nos preparar
Para a hora da cantiga.
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
