Falas do Texto a Caixa de Pandora
O corpo
Os olhos
Mostra a tristeza
Que o coração sente
O coração sofre
Com as coisas
Que os olhos vê
O corpo mostra
A fraqueza da alma
Que desesperada grita
Sofre, chora.
Pedindo socorro
De seu bem maior (você)
Mas você
Não vem em socorro
Nem da alma
Nem do corpo
Nem do coração
E os olhos choram
Pois não vê mas
O brilho do seu olhar
Por isso
Os olhos choram
O coração sofre
O corpo mingua
A alma morre
Sol do amanhecer
A espera de um toque
A noite vem
A noite passa
O dia chega
Cadê você minha amada
Fecho meus olhos
E vejo a dor
Sinto meu coração
E vejo o amor
Mas cadê você
De que adianta
Um jardim
Sem flores
Se que adianto
O sereno da noite
Sem gotas
De que adianta
As gotas
Se o jardim não tem flor
De que adianta
Um coração cheio de amor
Se você
Não o quis pra você
Ta difícil te esquecer
Tirar você de mim
Ta difícil de viver
Por isso quero só morrer
Meu amor não acabou
Ele nunca vai ter fim
Nossa historia de amor
Marcou muito em mim
Ta difícil de viver
Ta faltando
Um pedaço em mim
Nosso amor não acabou
Ele nunca vai ter fim
Pouco a pouco estou minguando
O meu corpo esta morrendo
Não sei, mas o que é viver.
Estou morrendo sem você
Minha Gente gostaria de deixar claro que não estou deixando do CHASQUE DO CONHAQUE.
Estou mudando algumas coisas para melhor, e principalmente a maneira de trabalhar e valorizar meu trabalho.
Pois como posso deixar algo que é minha vida!
Eu ate aguento viver longe das pessoas que amo, Mas Jamais deixarei do meu sonho, pois se eu deixasse desse sonho “CHASQUE DO CONHAQUE” estaria indo contra a mim mesmo e me contradizendo de tudo que já fiz e disse ate hoje.
O dia que eu deixar do CHASQUE não será assim, e sim porque Deus chamou...
“Nunca esqueça você deve sonhar e vale a pena viver um sonho, mas nunca viver sonhando.”
*pois um dia alguém pode dizer esse fez a diferença.
ESPERA
A tarde inteira te esperei
Da janela vi o teu riso entre as folhas
E o teu corpo nu passeando no jardim
Por entre espinhos e rosas
Mas não chegou até mim
O que te impediu de continuar?
Feriste nos espinhos
Ou as rosas te seduziram mais que eu?
A tarde inteira te esperei
Na cama rolei de um lado para o outro
Os lençóis tua falta sentiram
E o teu perfume no quarto senti
Mas não pude sussurrar no teu ouvido
Da janela eu te vi no jardim
E as flores te sorriam
Enquanto meu corpo ardia....
O que aconteceu?
''Pra alguns,não tem importância alguma...
Mas pra mim sim.
Dói,fere,machuca,o coração dispara,praticamente para,Congela.
É assim que me sinto nesse momento.
Não ver,não ouvir e nem poder falar nada,absolutamente nada!
Como pode?! Morrer de amor e ainda sim estar vivo??!!
Como pode?! Sentir algo assim tão forte e não poder dividir?!
Parece que por um instante me faltou ar e meu coração foi parando,devagar... ''
TAO TE KING - aforismo 1
O caminho que pode ser seguido
Não é o Caminho Perfeito.
O nome que pode ser dito
não é o Nome eterno.
No principio está o que não tem nome.
O que tem nome é a Mãe de todas as coisas.
...
Tao Te King.
Explicação:
O Mestre[1] não deve desejar que o discípulo siga exatamente o seu caminho, mas sim que este caminho sirva de exemplo para o discípulo seguir o seu próprio, " pois o caminho que pode ser seguido não é o caminho perfeito".
Desejar é o não ter, e aquele que não tem para si também não tem para dar, por isto se o Mestre deseja que o discípulo siga o seu caminho é porque ele não tem caminho para ser se-guido.
Aquele que segue chega depois e no Tao, no absoluto, não existem o antes e o depois.
O Mestre não deve tentar trazer o discípulo para a sua linha de compreensão, mas ir até a do discípulo e ali orientá-lo.
[1] - Nestes comentários usamos a palavra mestre com inicial maiúscula quando nos referimos a alguém que realmente é mestre, e com a inicial minúscula quando nos referimos a alguém que se considera mestre, mas ainda não é.
VLADIMIR HERZOG ou VLADO HERZOG
Nascido na Iugoslávia em 27 de junho de 1937, Vlado Herzog veio Brasil com os pais, de origem judaica, que temiam a perseguição nazista instaurada em grande parte da Europa durante a Segunda Guerra. Naturalizado brasileiro, passou a assinar Vladimir. Residente em São Paulo, formou-se em Filosofia no final dos anos 50 e ingressou no jornalismo. Dedicou-se também em projetos de cinema, teatro e fotografia.
Na última semana de outubro de 1975, desenhou-se uma crise política a partir de São Paulo. Por suspeitas de ligação com o Partido Comunista, muitas pessoas acabaram intimadas e presas, entre elas intelectuais e jornalistas. Um deles foi Vladimir, que se apresentou para depoimento no DOI-CODI no dia 25 de outubro.
Horas depois, o comando do centro de operações divulgou nota oficial informando que o corpo de Herzog fora achado numa cela, enforcado. As autoridades de segurança explicaram que ele se suicidara, após escrever um bilhete que acabou rasgando.
Então diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Vladimir tinha 38 anos, era casado e pai de dois filhos.
Houve um culto ecumênico na Catedral de São Paulo, presidido pelo Cardeal Paulo Evaristo Arns, em ambiente de grande comoção, reunindo uma multidão sem precedentes deste a instauração do AI-5. Um inquerito foi realizado naquele mesmo ano, confirmando a versão de suicídio.
Somente dois anos mais tarde, a União seria culpada pelo assassinato de Vladimir Herzog, graças à perseverança da corajosa família Herzog em busca da verdade. A sentença foi um grande passo na luta pela defesa dos direitos humanos no país. Revelou a articulação do inquérito policial-militar para atenuar a atuação dos órgãos de repressão que, numa época sombria, prendiam, torturavam e matavam quem divergisse do poder político, achando-se donos da vida desses, e de nossas memórias. E abriu precedente para que outras famílias brasileiras pudessem exercer o seu direito: apurar e esclarecer o paradeiro de parentes desaparecidos após prisão política, durante a ditadura.
Se não tivessem lhe extirpado o direito à vida, talvez Vladimir pudesse celebrar hoje com seus familiares e amigos seu aniversário de 75 anos.
TAO TE KING - VERSO 6 - INTERPRETAÇÃO
Neste verso Lao Tsé fala da profundeza do vale, isto é, da incomensurável profundeza do Absoluto, fonte de todas as coisas, comparando-o à mãe de tudo quanto existe, de onde originam-se todas as coisas e eventos.
Todo conhecimento pré-existe no seio da "Mãe".
O Mestre deve ser apto em retirar da fonte o conhecimento preexistente, por isso não deve se preocupar com a apresentação do ensinamento. Em harmonia com a fonte, tudo recebe do seio da mãe.
"Procura o Reino de Deus e tudo o mais te será dado por acréscimo" Evangelho.
Ao Mestre basta saber acessar o conhecimento e assim não precisa preocupar-se com a apresentação do conhecimento. O discípulo em harmonia também não duvida e nem contesta os ensinamentos recebidos, apenas examina-os para perceber a origem.
O Mestre deve ter empenho em manter-se em sintonia com a Mente Universal afim de não apresentar ilusões em vez de conhecimentos oriundos do "seio da Mãe".
Diz o Tao Te Ching: "... pela porta da Fêmea Misteriosa o Um fez-se dois, e os dois transformaram-se nas dez mil coisas. É dessa Fêmea que brotam o céu e a terra".
O mestre deve saber que o conhecimento não pode ser criado, apenas pode ser captado.
O Mestre que assim entende é por natureza humilde, jamais assume para si méritos por aquilo que provém do absoluto. O Mestre sabe que o conhecimento verdadeiro não procede do ego mas sim do Eu.
A CRIAÇÃO DA MULHER
A NATUREZA, AO ACORDAR UM DIA,
BEM CEDO AINDA, OLHOU PELA JANELA,
E TEVE A IDÉIA DE FAZER POESIA
SOBRE AS BELEZAS TODAS QUE SÃO DELA.
OLHANDO ROSAS, CRAVOS, MARGARIDAS,
EMOCIONOU-SE TANTO QUE CHOROU...
E DEUS, ENTÃO, DAS LÁGRIMAS CAÍDAS,
FEZ O ORVALHO E A PRESENTEOU.
LISONJEADA E GRATA AO CRIADOR,
QUE DELA PRÓPRIA FEZ SUA OBRA-PRIMA,
INCANDESCEU-SE ELA E DESSE ARDOR
BROTARAM CADA VERSO E CADA RIMA.
CHEGADA A NOITE, A ESTROFE DERRADEIRA
SE FEZ DE MAR, DE LUA E DE ESTRELA;
NO POEMA ESTAVA A NATUREZA INTEIRA;
BASTAVA OLHAR ALI, ENTÃO, PRA VÊ-LA.
MAS, POR LEMBRAR QUE SE TORNARA O MUNDO
INÓSPITO À POESIA, ERA MISTER
DISSIMULÁ-LA, E EM MENOS DE UM SEGUNDO
O POEMA TRANSFORMOU-SE...EM MULHER!
Poema que, numa troca de cumprimentos de passagem de ano, fiz para uma amiga – Claudia Basílio – a quem considero co-autora, porque dela são todas as rimas, tendo a mim cabido apenas descobrir onde estava o poema dissimulado...
Autoria registrada
joelprado@columbiamarcas.com.br
MULHER-DE-FATO
Mulher-de-fato é uma graça
Que já rareia na Terra
Com as que há, pois, se faça
Um regimento de guerra
Combatam-se as feministas
Mandem-nas para o diacho!
Elas, com suas “conquistas”
Ganharam jeito é de macho...
A mulher é mansuetude
Pra equilibrar a balança:
Num prato, o homem, que é rude
Noutro, a mulher e a criança
É, pois, com grande prazer
Que eu louvo neste ato
A nobreza da mulher
Que se fez mulher-de-fato
Da mulher sem fingimento
Destaque de qualquer rol
Só penteada pelo vento
Só pintada pelo sol
Mulher de modo fagueiro
Já na essência, majestosa
Que dispensa água-de-cheiro
Por ter aroma de rosa...
Se à flor ser flor já basta
Pra que encante toda a gente
À mulher de boa casta
Basta ser mulher, somente
Andou bem certo o Adão
Doando a sua costela
Que ensejou à criação
Enriquecer-se com ela
E segue assim desde então:
Da mulher é a realeza
O homem é só um “adão”
Curvado á sua nobreza...
autoria registrada
A ESPIRALADA EVOLUÇÃO DA VIDA
Estando certa vez num restaurante,
Veio um senhor sentar-se à mesma mesa,
Iniciando-se, naquele instante,
Um diálogo de ímpar natureza
Não me recordo bem por que razão,
Se trouxe para tema a Humanidade
Ganhando a prosa forma e dimensão
Próprias a algo de tal densidade.
Ouvindo-me atento, curioso,
Aquele companheiro inesperado
Levou-me a avançar, pretensioso,
Professoral até, no enunciado:
“Eu vejo que seguimos circulantes
Por cônica espiral, em ascensão,
E tudo se repete como antes
Mas numa afunilante projeção
Desejos, aflições, crenças, receios...
Tudo isto carregamos na subida,
Que ora são fardos, ora são esteios,
Segundo as conjunturas numa vida
O Criador é o eixo da espiral
A que vão ter os mais evoluídos
Deixando para trás, noutro final,
Os réprobos, os vis, os decaídos.
De sorte que a própria experiência
De cada qual lhe dá a dimensão
Na base nos impele a inocência
Acima, àlguns refreia a devoção”
Ao me calar, ouço de quem me ouvia:
“Sua tese é de São Tomás de Aquino.
Na USP, leciono teologia,
E lá filosofia ainda ensino.
São temas por que tenho grande apreço!
E não só eu, também minha mulher;
Anote, por favor, meu endereço
E apareça lá quando quiser”
Mesmo alcançando o gesto na grandeza
Da importância ali pra mim contida,
Achei-me aquém de tal delicadeza
E nunca fui à casa oferecida
Foi mais um erro que somei na vida...
Por não submeter meu postulado
Ao crivo de um perito em teologia
Fiz concessões demais a alguém amado
Que professava outra teoria
Faltou-me perceber que o pretendido
Fenece ao aninhar-se na ilusão
Já que esta, se preserva o sentido,
Inverte, sempre e sempre, a direção.
Perdem o rumo e afastam-se do centro
Os que enleiam fé com fanatismo;
Procuram fora aquilo que está dentro;
Buscando o céu, despencam num abismo
Na espiralada evolução da vida,
Tal como a pude imaginar um dia
Constato que há, mas há mais invertida,
A forma cônica em que se irradia
autoria registrada
OBSESSÃO
Vestiu a vida do avesso e jamais percebeu a sua falta de estética;
Perseverou numa única hipótese;
Fez dela a sua bandeira, o seu ideal, a sua única proposta.
Fê-la, também e sem perceber, sepulcro de todas as riquezas para as quais não teve tempo e que não se interessou em avaliar, fosse para dar, fosse para receber.
Não soube amar de verdade,
nem soube ser amada.
Não soube ser feliz fora do seu delírio.
Fora da sua única hipótese, transformou-se nos opostos do que queria e poderia ter sido.
Elevou-se no bojo de uma bolha de sabão;
Desconstruiu-se numa obsessão.
Mas, como ninguém mais do que ela quis,
só queria fazer o bem.
Queria..., não soube
AUTORIA REGISTRADA
O REI DOS INVENTORES
Dos inventores o rei,
Deus, Pai onipotente,
Não tem, de acordo co'a lei,
Vigendo qualquer patente.
Ao projetar o Adão,
Que era total novidade,
Patenteou a invenção
E garantiu prioridade.
Eva também foi, então,
Feita por necessidade,
Sendo, após o Adão,
Modelo de utilidade (um aperfeiçoamento)
Mas não supunha o bom Deus
Que, sem direitos passados,
Aqueles inventos seus
Fossem por outros copiados.
Tão logo soube do fato,
O Mestre pôs-se em ação
E, agindo do modo exato,
Mandou notificação.
Contrafatores, possessos,
Replicaram, malcriados:
“De fabrico os processos
Foram por nós inovados!
Conseguiu-se reunir
O útil ao que deleita
E já não é pra dormir
Que cá na Terra se deita...
Produz-se diuturnamente,
Há empenho e alegria!
Com barro, presentemente,
Bebê algum se faria...
Merecemos o respeito
De quantos deuses houver,
Pois o mundo não foi feito
Pra um homem e uma mulher.”
Mas, com tal falta de tato,
A coisa se complicou
E Deus, que é forte de fato,
À morte nos condenou.
Tudo o que houve em seguida
Reflete em nós inda agora:
Os outros nos põem na vida,
Mas Ele nos leva embora...
Isto outra coisa não é
Senão busca e apreensão,
Por não se ter posto fé
Na tal notificação.
Mas, se vale uma patente
Por período limitado,
As de Deus, seguramente,
Já têm o prazo expirado
No tempo de duração,
A lei é bem definida:
Não cabe prorrogação
Ao monopólio da vida.
Mas, franqueada a produção,
Há um problema pela frente:
Sem a busca e apreensão,
Onde se irá pôr mais gente?
É melhor, pois, por agora,
Buscar outra ocupação:
Fazer à noite mais hora
Diante da televisão...
AUTORIA REGISTRADA
Em toda luz alguma sombra habita,
Em todo amor habita algum pecado Em Em toda mãe, uma mulher bonita,
Em todo kamikaze, um ex-soldado.
Em toda tempestade há uma bonança,
Em todo sofrimento, evolução;
Em todo ancião há uma criança,
Em todo amanhã, recordação.
Em todo bar uma ilusão flutua,
Em todo copo há riscos de naufrágio;
Em todo mar noturno há uma lua,
Em todo grande engano, um mau presságio
.
Em toda liberdade há um limite,
Em toda independência, algum grilhão;
Em todos os totais há o que se omite,
Em todos ideais, imperfeição...
autoria registrada
MEU PERFIL
Sou uma vida posta na estrada do tempo, que tem trechos de todo tipo. Não sei bem o que virá depois do derradeiro pedágio e nem o que estará indicado na última placa. Tenho certeza de haver andado na mão, de que procurei seguir junto com outras vidas paralelas e de que não abalroei nenhuma que com a minha tenha cruzado. Como melhor esperança levo a de que, esteja onde estiver, a Eternidade
será o local definitivo da feliz convivência minha com todos aqueles que amo.
Pra mim, os que transitam pelo acostamento, nesta mesma estrada do tempo, são os que têm por combustível uma mistura que ali mesmo os fará enguiçar a qualquer momento; mistura explosiva, que parece conferir potência, mas que, na verdade, o que faz muito é poluir. Essa mistura é feita de egoísmo, crueldade e espiritualidade falsificada.
Sou um ser natural que não se dá bem com nenhum artificialismo. Não busco fora o que entendo que, por lógica, tem de estar dentro e tem de ser trabalhado por mim para florescer. Não persigo desvendamentos de mistérios transcendentais à capacidade humana e terrena de alcançar; deixo essas coisas para quando e onde devam acontecer, espontaneamente, numa idade espiritual superior. Acredito numa entidade criadora de tudo, que permite a cada uma de suas criaturas aquilo que chamamos de livre arbítrio. O livre arbítrio é exercido de modo compatível com o desenvolvimento já alcançado pela criatura, gerando resultados finais também compatíveis com as ações praticadas. Esses resultados farão parte do processo evolutivo, mesmo quando retrocessivos. Na fase terrena em que me encontro, o meu livre arbítrio deve ser exercido considerando onde estou e como devo aqui me comportar para preservar o que intuo ser da vontade do meu criador, que, em grafia cristã, se deve escrever dO meu Criador. Vivo num ambiente material, tenho por equipamento físico um corpo e por comandos a minha mente, a minha vontade e a inspiração da minha espiritualidade. Faço com freqüência uma avaliação do estado dos meus freios. Eles são do sistema reflexivo. Dependendo da qualidade do trecho ou da minha, os freios atuam mais prontamente ou menos. Agora mesmo esse sistema de frenagem foi insuficiente, pois uma criatura que vinha comigo e do meu lado esquerdo calculou mal os seus movimentos e, pretendendo seguir pelo acostamento, me levando também pra lá, deu-me um tremendo fecha e ralou bastante aquela lateral esquerda. Será necessário reparar logo, pois é natural que, neste estado em que ficou, até afugente quem se aproxime...
Como tem gente atabalhoada...
Há pouco, fui catalogado como poeta contemporâneo pela Câmara Brasileira dos Jovens Poetas Brasileiros e tive um poema - A CRIAÇÃO DA MULHER - classificado entre os cento e trinta mais bonitos de 2010. Isto é prova da minha respeitosa admiração por ELAS
Existem pessoas que passam pela vida encontrando e perdendo pessoas... chamam muitos de queridos e queridas sem saber e sem sentir de verdade o que é uma pessoa querida.
Uma pessoa é querida quando a presença é mais desejada que a ausência. Cujo carinho conforta, conselhos transformam, amizade vira luz em dias escuros. Eu sou do tipo que coleciona! Junto amigos pela vida, mas não me esforço por quem não acredito que seja meu de verdade. Quero, quero muito, quero agora, quero pra mim, mas nunca fui egoísta! Divido, multiplico felicidade pra todos os lados... tenho muito mais felicidade pra dar do que preciso pra sobreviver.
Se te chamo de querido, saiba que te quero sempre comigo, de verdade, mas a escolha é toda sua, se fica ou se volta pra casa sozinho.
Não acredito em desapego, e mesmo quebrando a cara mil vezes ainda acredito na força que têm as coisas verdadeiras e boas da vida. Acho que o bem é maior, a bondade é maior e a felicidade é muito simples de ser conquistada.
Sou do tipo de pessoa que passa a vida aprendendo, mas não dou muitos murros em pontas de faca pela vida a fora não! O que eu ofereço é de verdade, é pleno e é puro. Você escolhe se pega ou se larga... meio termo não faz ninguém feliz e eu não nasci pra ser, pra ninguém, pela metade.
O acaso de amar
Na face iluminada do amor,
Refleti meus espelhos inconcretos.
Do real e do abstrato ardor,
De alguém que só tenho por perto.
E de busca incessante morri por vagar,
Vislumbrando um infinito sem algum horizonte.
Nada do que eu tenha feito pode rimar
Com as palavras que de puras divagaram pra longe.
Cansada de tato pensei em ficar,
Buscando em algo a imperfeição de um instante.
Tão lindo e difícil é o acaso de amar,
E a busca é tenra, infinita e inconstante.
Hoje sou mais uma espera do olhar,
Da procura de alguém, serei resposta ofegante.
Quando fui busca, não me apresentaram o mar,
Quem sabe então, se for o acaso constante?!
Humilde, complexo e derradeiro
(Angélica de Castro Campideli)
Sou pura e totalmente solitária.
Um ser insano, de passagem na estrada da vida.
Sou nada mais que uma viga imaginária!
Ser andante que mal chega e já está de partida.
Sou mais do que o vento pode assobiar,
Maior do que preces de um país inteiro!
Sou tudo aquilo em que posso tocar,
Sou humilde, complexo e derradeiro.
Sou a primeira esfera plantada na terra,
Um grão de sal na comida do mundo.
Vivo minha vida como quem conta uma quimera!
Sou feita do sonho, do inato e do profundo.
Eu sou um paradoxo do complexo e do perfeito
Sou humano e o que chamam de Divino.
Sou um mísero resumo da maior parte de um defeito
E só me alimento dormindo.
Educar
(Angélica de Castro Campideli)
Educar é iluminar o pensamento de um mundo escuro,
É se repensar e se refazer a cada instante
É aprender, sempre que se ensina!
Educar é voltar a ser menina.
Educar é amar o mundo,
Transformar tempo em sabedoria
Em um segundo.
É crescer a cada dia
E ter pensamentos inundos,
Cobertos, de pura poesia.