Falar Comigo
Palavrinhas com gostinho de quero mais
soltam marotos sorrisos
colando sentidos contigo e comigo
por essas levados olhando o próprio umbigo
gente é peixe na correnteza das palavras
e essas deságuam na multidão
de assim e assado que frita opiniões
no calor dos corações
no tempero do achismo que anda colado
com algo notado que traz uma vírgula,
para o tempo promovido que o mais uma
coisa no assunto sempre leva
e uma bola de palavra rolando nesse sentido
nos pega ganhado mais esse sorriso
no gosto da palavra...
Quem convive comigo necessita conviver com o meu mau humor, mas acima de tudo, precisa desesperadamente se deliciar com meu lado cômico.
Não importa se todos estão magoados comigo; o mais importante é que a minha integridade moral continua intacta.
Morrerei; comigo a vontade visceral; levarei ao sepulcro a vontade avassaladora que repousa no ataúde o encanto da eternidade
Tu és tão simpática comigo e assim fico sem jeito e com medo de cair nessa tentação de amor impossível...
Não conto quantas vezes falhaste comigo, mas quantas vezes deixou de confiar em mim. Confiança é a coisa mais importante num relacionamento.
Na solidão fui encontro comigo mesmo, conheci medos e passos que me guiam hoje, a solidão virou mapa para andar sozinho, assim encontrei força no meu próprio passo.
"Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Do outro lado da cidade
Ou algo parecido"
Simplesmente você ( Genelucia Dalpiaz)
Até no assoviar do vento
sinto que estás comigo
e meu coração é só bons sentimentos
encontrei o amor e o melhor amigo
te busquei em tudo, em cada amanhecer
e quando entendi que não existia
o universo me fez te conhecer
Sem hora, lugar ou planejar
apenas um dia nublado em comum
e eu no teu abraço fui parar.
E você sabe meus sonhos embalar
e com a músicas me emocionar
aos pouquinhos vais me conquistar
e me fazer com você sempre estar
Nossas conversas nunca terminam
fluem livre, leves e soltas
nossas almas se entendem perfeitamente
em sentimentos que nos envolvem alegremente
"Não há juiz mais implacável, mais inflexível, mais intransigente e impiedoso comigo do que a minha consciência e, por isso, não preciso de um estranho para julgar meu comportamento..."
Eu x Eu
O bem e o mal, o medo e a confiança, a tristeza e a alegria, a raiva e o amor, vivem comigo todos os dias, busco sempre manter o equilíbrio explorando o que a de melhor em mim e mantendo preso na caixa o que me fará mal e aos outros.
O amor ensina
Em todos os lugares que vou não importa com quem estou ou quem está comigo, nada me impede de pensar em você;
O seu tratamento, a sua doçura, a sua energia estão encorporados no meu ser;
Já tentei raciocinar diferente, já tentei recomeçar com um novo amor, já lutei até contra meus próprios sentimentos, mas o que conquistei se transformou em derrota, tristeza e muita dor;
Não está tudo perdido!
Percebi com o passar do tempo que eu não precisava andar sem direção, descobri que eu não precisava viver mais me enganando ou construindo uma nova mentira a cada dia;
O amor que sinto por você é belo e quase perfeito é único, qualificado e quantificado é experiente e dominador, posso dizer também, que renasce todos os dias em mim com mais força e com uma necessidade interminável;
Só me resta saber se poderei compartilhar este aprendizado que a vida me deu através de um olhar mais clínico, de como devo amar você.
Pouco é o Fim
Olhei para dentro de mim e tirei algumas dúvidas, foi importante conversar comigo mesmo, nossa fase esta acabando, você esta longe, apenas um pouco de ti permanece aqui e esse pouco deixou os meus sentimentos esfriarem, um vazio se instalou. Perdi a confiança no nosso futuro, antes de ser deixado, peço que se afaste e leve contigo, o pouco companheirismo, a pouca proteção, a pouca atenção e o pouco de amor que ainda resta em ti. Entre nós, o pouco é pouco, o pouco é o fim.
Vêm dançar?
Dança comigo olhando nos meus olhos e se não estiver confiante eu te guiarei,
Dança comigo acompanhe os meus passos, ou se você achar melhor eu acompanharei os teus sem medo de errar,
Eu quero uma dança com vários movimentos, envolvida em sentimentos e aquecida pelos teus abraços apertados,
Vêm dançar?
Casa comigo?
Desviar de você é fugir dos meus sentidos,
os teus sentimentos se cruzam com os meus a todo tempo de maneira massiva,
te vejo quando estou de olhos fechados, te sinto nas músicas, te desejo no mais alto grau a cada gole de vinho,
na distração vi teus belos sorrisos,
no vazio, uma pausa para o tédio foi interrompida rapidamente com o alívio da tua presença,
a tua companhia tem sido o motivo real para eu me encontrar com a felicidade,
no teu mínimo vistes o meu máximo, no teu exagero apresentei a minha confusão esperando de joelhos o teu sim segurando nas tuas mãos.
Apenas venha!
Para que não aconteça novamente, venha comigo e deixa tudo aquilo que te fez mal para trás,
não posso te oferecer neste momento um banquete completo de tudo com o que você mais gosta, porém posso te oferecer o pão da pluralidade e da singularidade,
o triste e o vazio que já te fez chorar por um tempo, acaba aqui,
o encontro de almas escolhidas pelo destino não permite as mesmas falhas, não permite os mesmos finais,
andar entre as rosas com seus espinhos deixam arranhões e marcas profundas, mas o que prevalece na imaginação e no emocional no entanto, são as belezas das cores vivas e dos perfumes das rosas.
Você lembra?
Sentou-se comigo ali, naquele banco de praça abandonado.
Preferiu o silêncio por algum tempo, ficou tudo bem, você se sentiu a vontade, e permanecia por perto.
Eu fiquei te olhando, examinei cada traço do seu rosto, e vi como você desviava o olhar quando ficava sem graça.
Você não acendeu o cigarro, porque eu te pedi. Não queria ter o seu cheiro impregnado nas minhas roupas, não queria ainda decorar o seu cheiro logo tão cedo. Pra caso de bater a saudade no decorrer do dia, eu não precisaria me lembrar do seu perfume barato misturado com esse cigarro amargo de quinta.
Você sentiu as minhas mãos geladas te acariciando vagarosamente. E agente ainda se permanecia em total silencio.
Me lembro que de longe dava pra ouvir o barulho das folhas sendo levadas com o vento.
Via seus braços fortes se arrepiando com o leve frio que fazia naquela manha de outono.
Eu pude avistar as pontas dos prédios sendo cobertos pela neblina.
Por perto a visão que tinha era de pessoas caminhando, com pressa, encarando o chão. Talvez cheias de problemas, com almas tão vazias.
Mas eu tinha você bem ali na minha frente, me fazendo perder o foco sobre tudo.
Por que estar com quem agente ama, não teria preço, não teria como se comparar a nada.
Como pode? Por fora um silêncio profundo entre nossos corpos, e por dentro gritando o mais alto possível.
Encontros ocasionais, beijos de surpresa, abraços demorados, palavras ao vento.
Coisas naturais da vida, não aconteceriam todos os dias. Já era de se saber.
Lembra também, do apartamento bagunçado? Da nossa foto no porta retrato, dos bilhetinhos na porta da geladeira. Lembra do nosso amor? Lembra da sua blusa que me servia de pijama em dias de chuva? Lembra da cor apagada da cortina, que você tanto reclamava? Eu troquei as cores, apenas pra satisfazer o seu bom gosto. Mas é claro que isso não seria o suficiente pra te ter de volta nos meus braços.
Amar muito alguém, nem sempre é o suficiente pra ter de volta. E disso eu sei bem.
E hoje, as coisas naturais da vida ficaram tristes.
Isso não é uma carta, é um presente, que de embrulho eu lhe envio a minha saudade.
— Oh saudade.
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