Faíscas
Que em meio ao caos que tem se instaurado nos ambientes familiares hajam faíscas de sobriedade suficiente para resgatar valores e princípios.
Morte em honra
Dançam as espadas.
Faiscas de dor.
Olhares surpresos.
Lágrimas de amor...
O corte profundo
Atravessa a alma
E me leva desse mundo
Destrói os sonhos em menos de um segundo
Dores e convulsão
Medos e alucinação
Todos me olham
E eu não sinto mais meu coração
Em meu leito de morte
Irei implorar
Para que outro sonho
Outro amor ela deva encontrar
Vejo todo o meu sangue se esvair
Minhas pernas já não me sustentam
Deitado no chão vejo o passado
E começo a sorrir...
A visão se ofusca
O sonho se torna tão distante
não sinto mais dores
E seu olhar é a única coisa que me lembro nesse instante...
No fim não há nem uma luz
Somente o infinito
No qual vago sozinho
A espera daquela que o olhar me mostrara o caminho
Dias se passarão
Anos se acabarão
Estarei a te esperar
Estarei aqui pronto a te abraçar...
Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira." Provérbios 26:18-19
Agradeço a Deus por nosso amor ser um oceano feito por Ele, as dificuldades que são como faíscas nos atingem e logo se apagam e são esquecidas; se nosso amor fosse palha, quão difícil seria a vida!
Tempos difíceis em que vaga-lumes são aplaudidos por suas faíscas enquanto a iluminação do sol é ignorada.
Prova sol, que sabes iluminar!
Prova sol, que sabes aquecer!
Prova sol, que forneces energia!
Prova sol, que é indispensável!
Puxa sol! Por que não sabes piscar como os vaga-lumes?
Meus olhos
Pequenas faíscas
Tentando te incendiar
Mas será que você só é lama?
Lambuzada por este Eu?
Fétida de orgulhosos perfumes,
Sem nenhum frescor de um humilde charme?
O que eu vejo é uma flor
Escaldante formada por lindas labaredas
Cheia de luz
Mas que olhos gelados são esses?
Que tenta matar os meus,
Para o reservar dessa fornalha particular
Alimentada por sedas, toalhas de mesa e lençóis de tantos hotéis, festas e restaurantes.
Essas faíscas são de gravetos
Aqueles fáceis de achar e bom de queimar
Que qualquer criança sabe
Meu frio
É só desse chão
Resfriado pela madrugada
Boas são as batatas assadas nesses gravetos
No meio e na beira da noite
A céu aberto
Não ficam iguais as de forno nenhum
Mas vem
Chegue mais perto
Essa fogueira não é minha
Mas essas batatas são para você
E esse céu é para nós
Teu cabelo fica com cheiro bom
Temperado dessa fumaça
Deixa o frio dessa terra entrar nos teus pés
Para aquecer seu coração
Pois aqui é seguro
Não tem assombração
Nem mascaras e nem cadernos publicados
Os barulhos são dos gravetos
E o calor é do que se sente
Você sente?
Pare
Olhe bem
As faíscas
São centelhas
Se perceberes
Seus olhos faíscam também
Sem essa, desse jogo de ganhar ou perder
As faíscas mal pode se ver
Na verdade
São mera sensação de luz
De um instante
O que ofereço é essa pequena brasura
Você pode jogar nesse teu caldeirão particular
Infla-amando a si mesma
Mas se você entender
E soprar comigo
Podemos vê-la nascer
Consumindo nós dois
Nos sumindo em um fogo só
Herege
Herege que não nega
O poder que nos apega
Reluzente as faíscas
Cantam o amor, loucas.
Soberbo tempo
Temperatura nesse caminho
Relva de calor
Loucura por mais que seja um ator
Interpreta os movimentos
As faces desses momentos
Emana um forte chama
Que busca si para o que chama
Poderoso laço
Laço do amor
Dolorido pela forte dor
Mas belo de como for
Lumiando esse grado
O simples desagarrado
Mas o apego palas almas
Conduzem a corrente que me chamas
Desagarrado de tudo
O que me sobra é o minudo
A sombra quente
O corpo que me aquece
Apenas DUAS PEDRAS podem
produzir FAÍSCAS para o fogo,
assim como bastam apenas DUAS
PESSOAS pra fazer brotar a
CHAMA DO AMOR
O coração em combustão desprende faíscas
Fagulhas da eterna saudade
Centelhas de um amor inacabado
Que pulsam na matéria um sentimento de alegria, de tristeza, de vivência.
Dos sonhos fanáticos, exacerbados das noites frias.
Uma sensação de desespero, implorando por obséquio... um fim.
O fogo
Assim como o atrito de duas pedras
Produz faiscas e queima
O atrito de nossos dois corpos
Produz desejos e loucuras
Se para alimentar as chamas
Usamos roupas, brincos ou adornos
Para aquecer e manter desejos
Usamos olhares, carinhos e beijos.
Passado o ímpeto inicial de calor
Restam cinzas e a brasa
Da fogueira.
E restará um imenso amor
E lembranças impagáveis
De momentos que
Vivemos...
Cledpe – 31.07.2001
no meio da noite meu coração dispara, faíscas voam sobre minha cabeça, minhas pernas bambeiam e fico sem ar. E aí, doutor? isso é loucura ou é amor ?
Pudera-me um sonho
Onde que a paixão
Fosse constituída de varias faíscas.
Em meu poder, havia uma minúscula
Usaria com intuito de aquecer a chama da alma
E unir os caminhos das nossas vidas.
VARANDO A MADRUGADA
Vi faíscas nos seus olhos quando eu disse "não".
Eram tão evidentes que clarearam a escuridão...
Então eu pude ver amor e disse "sim"...
mel - ((*_*))
Apenas as faíscas de um coração podem fazer outro quase explodir. A frieza de uma relação pode fazê-lo trincar e implodir.
Talvez vá doer essa noite, as faíscas podem lhe ferir. Mas espere, o tempo apagas as chamas. Ao amanhecer restarão apenas brasas.
Confissão...
Amo e escrevo com faíscas, quais ao meu coração estão à gritar...
Refletidas nas horas que estou mergulhada, em um vasto oceano.
Das tristezas à me cutucar, em muitos segundos seguidos...
Se explodem brutalmente aos picos, de infinitas alegrias e tristezas.
Um medo vazio, tão oco, cruel e fantasioso, és apenas a metade...
De tudo tão somente breve na visão dos pólos opostos e irônicos.
Ao meu transpirar, me surgem os desejos d'alma e da carne...
A insana fome de conflitos mútuos, briga com a emoção e o autocontrole.
Sentimentos ou estragos do vento à twist, por solo seco e sem vida...
Estão sempre perdidos, nas confusas teóricas soluções da torta escolha.
D'entre às muitas entrelinhas do horizonte eu vejo sempre à me convidar...
Um sorriso pintado em vertical da diagonal, na horizontal e transversal.
Confuso como a cabeça humana, mas é tão somente o tal gostar...
Aquilo que eles obtém em todos os muitos, quais já não conhecem.
Somente uma ilusão, porque ela clama e não desiste da sua luta.
Tão intrínseca e valente, ela carrega uma pesada armadura.
Colocando uma espada na mão e um escudo adentrando o braço...
Ergue então, o seu nariz arrebitado e atravessa às luzes.
Ela surge em seu dourado buscar, por um sentimento...
Minh'alma buscas você, chamado o amor e nada mais.
(Labirinto de Escolhas - Erika Gasbarro)