Face
Geralmente quando alguém está em estado de raiva é que você conhece sua verdadeira face.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Essa será a face inicial para sua transformação ,tenha calma e para o seu bem,suas fases de adolescência ,vc não usa máscara como os adultos fazem escondendo o que são e se tornando adultos crianças colocando em vcs a culpa de de fatos que na verdade eles deveriam sentar na cadeira da verdade e assumir, portanto sinta sua fase e seja vc.
Em qual espelho ficou perdida á minha face?
Eu não sou,mais "EU"!
Eu me perde de mim
Eu não sei em qual gaveta guardei ó meu sorriso falso!
Clandestinos somos
quando
o que somos
teme a face que pesquisa.
Os olhos são claros
quando
a superfície do espelho
é lisa.
A poesia
A poesia é um modo de compreensão e de expressão. É uma atitude em face do universo e uma modalidade de tradução dessa atitude. O poeta, como o físico, o matemático, o metafísico ou o místico, é um contemplativo, que procura penetrar na essência das coisas e das pessoas para descobrir o seu segredo. Pode aproximar-se mais ou menos de qualquer desses seus companheiros de viagem e de estudo, conforme se prende mais ou menos à aparência ou à essência das coisas.
O poeta é mesmo, de certo modo, o mais completo e o mais livre de todos esses perscrutadores do mistério das coisas. Pois nada lhe é estranho na natureza, animada ou inanimada. E será tanto maior ou mais profundo quanto mais amplo o seu campo de penetração em todos esses domínios. Raros são aqueles, como Dante ou Goethe, que dedilharam todas as cordas. Mas sempre se esforçam, quando sobem um pouco acima do nível médio, por compreender a “alma das coisas”, como o tentou Lucrécio. E por compreendê-la sob o signo da “unidade” formal das revelações e repercussões secretas entre os seres. Tanto é “analítica” a natureza da ciência ou da filosofia, quanto “sintética” a da poesia. O filósofo perscruta o universo dissecando-o em seus elementos simples e últimos. O poeta reúne esses elementos esparsos e descobre as suas afinidades profundas, dando vida ao inanimado e introduzindo no mundo das realidades ontológicas que o filósofo percorre ou no das leis materiais e numéricas que o físico ou o matemático descobrem -- a riqueza indefinida das “criações” do espírito humano ao longo dos tempos e na sua própria imaginação. O que sucede, freqüentemente, nesse terreno, é que alguns filósofos fazem poesia e certos poetas, filosofia. Há mesmo modernamente a tendência a transformar a filosofia num capítulo da poesia ou da arte em geral, como por exemplo pretende Keyserling.
O segundo aspecto da poesia é ser uma determinada forma de expressão. É ser “verso”, também. Quando o poeta contempla – “poetiza” – (sem trocadilho); quando exprime – “verseja”. O verso pode ser livre ou disciplinado, pode ser ritmo, rima ou ambas as coisas, na variedade indefinida de suas espécies, tradicionais ou modernas. O que nunca deixa de ser, porém, sob pena de perder a sua natureza e ceder à prosa, de que às vezes apenas o separa a sutileza do leitor prevenido, – é uma forma de expressão que se distingue justamente pela “atenção”, pela “demora”, pelo “cuidado” com a própria expressão verbal. A poesia é a valorização da palavra. É a intensificação, não apenas do “que” se exprime, mas de “como” se exprime. É a acentuação no meio de exprimir e não apenas no objeto que se quer exprimir.
A prosa é, ao contrário, a acentuação, a intensificação, a valorização do objeto a ser comunicado com a eliminação possível de todas as resistências verbais. Juntas constituem a “arte-literária”, que é fundo e forma, participação e comunicação, apenas graduados em sua expressão e sob o signo último da beleza, que é a lei interna e indefinível da atitude do artista, perante a vida.
Se a poesia é “uma”, portanto, em sua essência, é múltipla em seus gêneros e ainda mais variável em sua individualização. Cada poeta nos dá da poesia uma imagem diferente, na base de uma participação geral às raízes comuns dessa atitude específica perante o universo.
Divergem, pois, de modo radical entre si, dentro dos limites amplos que apontamos. E essa “diversidade” é que desejo acentuar neste grupo de obras recentes aqui publicadas e que pertencem a poetas de gerações diversas e de poéticas diferentes mais ou menos distribuídas por duas grandes vertentes literárias – a dos “interiores”, que projetam o seu “eu” sobre o mundo, e a dos “refletores”, que se deixam antes penetrar pela natureza e pelo mundo ambiente.
À segunda dessas categorias pertence o nosso Rostand. Poeta de larga e merecida popularidade nos meios literários e sociais vêm-nos do período que mediou entre o fim do simbolismo e o advento do modernismo, embora conserve tanto em sua estampa como em seus versos a mesma mocidade de há trinta anos.
Eliezer Lemos
Minha prioridade é te fazer feliz.
Desfazer seus medos do passado, e te trazer a verdadeira face da felicidade.
Melhorei até em dar o meu melhor, contudo, vi a insuficiência face a face quando tentei dar o meu melhor a você.
Seja feliz, eu todo me doei. Perdi o seu abraço, e me abracei com o erro de não atingir sua felicidade.
VACILO
Não invento mais
nem face, nem volta
nem futuro algum
Estou dentro da roda
viva
remoendo
temas surrados
repetindo
palavras legadas
revendo
gestos vários
vivos
entranhados
e perdidos
na minha própria
invenção de viver
Simplicidade
Que possa ter de alma
A sensibilidade de sentir na face
Ventos que driblam montanhas
Embala se no vale
Enchendo os pulmões de esperança
Neste momento único
Não há lembrança de saudade
Uma parcial da vida feito de escolha
Entre tantos outros meios
Simplicidade
Das pedras posso ver livremente
Vapor
Escolho a felicidade
Brisa fresca
Alegra se coração, aquece o amor.
Juntos e ao mesmo tempo é bom ver-te
Mesmo para um coração denodo
Vazio
Abre um sinal verde
Em curto intervalo de tempo leve
Chuvisco
Inesquecível sensação
De ver, viver.
Face gelada da constante brisa
Esvoaçado fio capilar
Ventos da montanha
Uma vida inteira a se lembrar
Jurandi França
Amor Despertado
Logo o meu Sol aparecerá no horizonte
Mas o véu da noite me encobre a face
Essa escuridão é tão vasta e solitária
Nada me impede de sair para ser livre
Mas tudo tem seu tempo não é mesmo?
Uma hora surgirá no horizonte a esmo
E estarei lá para admirar tanta beleza
Tudo será dia, só sorrisos, sem tristeza
A escuridão sempre volta ao entardecer
Trazendo em si a esperança no alvorecer
Um belíssimo dia cheio de novos calores
Que consigo despertará por mim amores
Contemplo em ti vida, nossa existência
Que extraí-me o tempo, não à essência
Serei sempre o que te admira na manhã
E toda noite lhe verei surgir com manha
Te amo ó Sol que me aquece o espírito
E peço-te, não vá até meu último suspiro.
alucinações...
num corpo violado
a face estraçalhada,
pedaços espalhados,
no abandono a lhe cerca,
desculpas flamejam...
a vergonha de continuar...
nesta primavera é o inverno...
tantas angustias que primeira vez
que tudo encontra se num precipício...
compreenda minha dor...
ninguém sabe quando deixei de viver,
ainda que o tempo passe será mesmo inferno,
frio que atravessa a alma,
sacrifícios num mar de solidão...
por querer algo do além...
mais que flor da morte tenha doce perfume,
estranhamente mais uma decepção entre tantas,
lamentações apenas o frio e o escuro,
nada terá um sentido para imensidão...
sonhos desmoronam, o que mais esperar...
Intenção
O familiar vazio existencial; encaro-o assim como vejo a face de um velho amigo o qual seu nome desapareceu de faladas frases por tantos anos, mas que agora volta ao meu viver com todas as suas características alteradas e embaralhadas pelo tempo.
Vagas idéias funestas passeiam de um lado para o outro em meus pensamentos, em um sádico jogo de imitação, tais idéias têm sua própria ciência do que se passa no distante eu, elas aprenderam a executar passo a passo de minhas ações desprovidas de progresso. Condeno-me a ser um mero fantoche controlado pelas cordas de minhas ocultas impurezas. Estou perdido, totalmente a só.
Tudo não passa de rasas razões, minha intenção está além do que empoeirados sentimentos possam oferecer-me em antigas tentativas de alcançar ao menos um pequeno pedaço de um amor fora dos padrões que para mim mesmo crio, procuro uma jóia rara que esteja enterrada neste solo morto que é o meu ser.
Nunca disseram-me que a chuva duraria para sempre, nunca disseram-me que seria para sempre nublado, para sempre cinza, para sempre frio, para sempre uma cruel atmosfera que suga por inteiro as cores que criei e pintei nos muros e planos brancos dentro de mim.
Corro em imensurável rapidez para a neblina que cobre o que está em esquecimento. Quero esquecer-me, ser esquecido, ser apagado pela borracha do universo que conspira contra o resto de mim, ser uma amarga memória descartável que não pudera encontrar uma doce consistência para habitar nos corações de faces, decepções e paixões que não lembrarão dos meus passos cobertos pela neve.
E pergunto-me: Por onde anda as lembranças que atingem o limite da saudade? Encontraram seus próprios caminhos no silêncio, ou apenas se perderam entre tantas ruínas de passados os quais marcam seus momentos em cicatrizes do enfermo presente?
Segredos que habitam meu reflexo; O que se esconde por trás dos úmidos olhos cristalinos que não aprenderam a viver em catatônica turbulência? Pode ser que de repente depararam-se com o atordoado ébrio se questionando se tudo o que se passa em sua cabeça é real?
Fantasia distópica, não há saída para as coisas que eu mesmo crio. Mártir desconhecido sou de minha própria criada odisséia, tenho muito a dizer, tenho muitos nadas a dizer aos que lêem a história de dor e lastimável superação do espiral descendente do que leva-me a pôr palavras na pele pálida do papel.
E enquanto o paraíso desmorona, o mundo cai, sou o único a sofrer as consequências, pois sobre mim é o lugar onde a existência desaba seus escombros. Tudo o que eu criei em minha própria mente esvai do que é realidade, torna-se apenas mais uma escassa intenção.
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É lindo o amanhecer em cores,o desabrochar das flores,o carinho dos raios de sol nos beijando a face.
É carinho,é dádiva,é Deus nos brindando a alma com mais um dia de vida !
10/09/18
Os meus olhos são a foz
Minha face seus afluentes.
Se pudesse gritar o meu sentimento,
Com tanta intensidade ficaria sem voz.
O coração é a nascente do rio
Que agora se encontra vazio.
Suas margens transbordam de água...
Esta água é mágoa.
Não queria ver nossa face estambada em milhares, mesmo assim, tudo acontece por amor aos bilhares, prá ninguém dever o dobro e, viver, com olho e não de molho.
Se a face é das plantas porque dos em nós, sí enganas, sejas responsável das não curas, pois, às tuas já aconteceram.
POR TRÁS DA FACE
Não importa o que tenha ou quem seja. Diante da loucura, não há inimigo mais perigoso do que você mesmo.
Em Nottingham, na Inglaterra, morava um dos homens mais ricos e influentes de todo o país. Não se sabia ao certo por que dentre tantos lugares, David escolhera se isolar numa das cidades mais modestas da Inglaterra.
- Com licença, senhor o jantar está pronto! - Disse um dos seus empregados.
- Obrigado, pode me servir aqui mesmo! - Sussurrou David.
Cansado de administrar seus bens e conhecer países, decidiu isolar-se em sua mansão, a fortuna já não lhe trazia felicidade, muito menos as pessoas consolo. Mantinha contato com sua família através das redes sociais, apenas para sua tranquilidade. Mergulhar em sua piscina e observar o balanço das árvores era o melhor momento do seu dia.
- Mãe estou muito bem onde moro, não pretendo me mudar!
- David o que aconteceu, me responda?
Transparentes como as águas de um rio, seus olhos verdes silenciaram suas palavras. Christa assim chamava a mulher, cujos cabelos representavam o fogo e a beleza, a paz que tanto buscava. Como uma salvação, estava na sua frente numa das páginas sociais que seguia.
- Olá Christa, obrigado por me aceitar na sua página!
- Imagina, não precisa agradecer David.
- Posso perguntar onde mora?
- Moro na cidade de Tréveris, na Alemanha. – Respondeu ela.
- Magnífico lugar, eu já tive a oportunidade de conhecer.
Christa carregava uma grande dor e indignação causada pelo seu ex-noivo, que a traíra na véspera do seu casamento, desde então, estava há dois anos presa em sua solidão.
- Boa noite Christa!
- Boa noite David!
- Dê uma olhada no seu e-mail, fiz uma montagem dos lugares mais belos do mundo.
- David eu amei, é incrível. Parece até que já conheceu todos esses lugares!
Dias e meses foram se passando e não havia tempo mais feliz que aqueles. Dormiam e se levantavam sempre ansiosos pelas suas conversas.
- Christa já se passaram oito meses, deixa eu te ver.
- David estou te esperando, durante todo esse tempo eu te amei. Nunca nos vimos, mas tem sido a única razão que me faz sorrir.
- Uma rosa vermelha, é assim que irei te identificar no restaurante que já fiz reserva para daqui dois dias.
- Chegará o momento que já não irei mais me surpreender com você, pois esse é o seu jeito de ser. – David, estarei usando um vestido azul.
Às vezes, a razão é a verdade mais cruel que devemos aceitar.
- David é você? Eu não acredito, esperei tanto por isso.
- Christa sou eu!
David havia aprendido com o seu pai todos os princípios que eram necessários para o caráter de um bom homem, e um deles era jamais menosprezar alguém pela sua aparência. Estava completamente extasiado, decepcionado ou até enfurecido, pois fazia
parte de um jogo, onde o fantoche brilhava por receber os comandos certos. Christa era o oposto do que representava ser, sua beleza não contemplava mais seu rosto.
- Christa irei te deixar em casa, no caminho conversaremos mais.
- Aceito apenas se houver um segundo jantar. – Disse ela.
- Então jantaremos amanhã, passarei na sua casa para buscá-la.
Em meio aquela grande decepção, não existiam palavras para compensar sua perplexidade.
Os oito meses não passaram de um grande sonho, o qual já estava acordado.
- Minha querida, sua sobremesa favorita, lembra?
- Estou tão apaixonada por você David!
- Linda e incrível não me enganei sobre você. Mesmo depois do choque, havia uma verdade no olhar, sua beleza interior reluzia tanto em seu rosto, que nada além daquilo importava.
- Amanhã novamente passarei em sua casa, tenho uma surpresa...
David preparara um jantar à luz das estrelas, com pétalas de rosas vermelhas jogadas no chão e taças transparentes que resplandeciam seu reflexo sobre a luz. Suas palavras, agora era um mistério até para si mesmo, fazia parte de um jogo de xadrez, podendo ficar ou descartar uma peça do seu adversário.
- Razão do meu sorriso!
- Meu Deus, o que significa isso? – Todo esse tempo estava apenas brincando comigo! – Bramou David, enfurecido...
- Houve uma época, em que a mulher que conheceu hoje, não existia. Meu noivo havia me traído, com ele levou todos os meus sonhos e planos. Revivi no instante em que o conheci, então precisava ter a certeza do homem que representava ser, por isso contratei uma pessoa para fingir ser eu. Você um dia foi meu sonho e hoje é a minha única realidade.
– Amor meu, me perdoe pelo o que fiz?
- Só se aceitar se casar comigo! – Disse ele.
Estava segurando sua rosa vermelha com o vestido azul que havia prometido no primeiro encontro, aqueles longos cabelos ruivos cobrindo os ombros resplandeciam o tom rosado em sua pele, expressando o olhar mais satisfeito e feliz sentido por alguém.
- Já havia aceitado em meus sonhos todas as noites! – Respondeu ela com um sorriso em seus lábios.