Exagero
Não é atoa a tolice em exagero nos mais jovens.
Todos sem exceção recebem dos mais idosos e repassam ao primeiro, o terceiro ao sétimo e este infinitamente as gerações; causando dor e sofrimento a quem assim o réplica fazendo aos que recebem toda essa estupidez...
Minha paz e razão sempre será você.
Mesmo os que virão como exagero ou infame minha paixão, aos poucos compreenderão e irão aplaudir nosso amor e nos enaltecer.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
O exagero na gargalhada
O flerte no olhar
A boca sempre sabe o que falar
A certeza de ser quem é
Sensibilidade exposta no papel
Sangra palavras
Transborda escrita
Confunde rimas
Nasceu poeta ⠀
Com a vida aprendi que cinquenta por cento
Já tá muito bom, que cem por cento e exagero,que a perfeição não existe e isso é o belo da vida e que ser metade é bom, mas completar-se é divino...
O que significa a hipérbole?
Na utilização da hipérbole, vemos nitidamente o exagero, intencional, da intensificação como fator de expressividade, objetivando acrescentar ênfase.
Qual a funcionalidade da Hipérbole?
... a hipérbole trabalha, intencionalmente, com o exagero, a ampliação ou amplificação da significação linguística de uma palavra, ideia, conceito ou pensamento. Não é à toa que seu conceito etimológico venha nos informar tal acepção; hipérbole: “[do gr. hyperbolé ‘ação de lançar sobre’] [...] figura de retórica pela qual se exagera, se amplifica uma ideia, um pensamento [...]”.
E o branco que via no amigo negro um certo exagero quanto a segregação, não suportou ser mais que 20 segundos negro.
Antes era de tudo um pouco, agora é muito de tudo.
Há um exagero descontrolado no ar, um excesso de comunicação, de informações e de desinformação.
É sabido que quem entende de tudo um pouco, pode acabar não sabendo muito de nada e o excesso de informações a que estamos expostos não nos permite saber muito, da coisa mais importante da vida, que é viver bem, viver tranquilamente, viver em paz.
O problema é que eu exagero na dose. Eu exagero no sentimento. Eu exagero em tudo. É que eu não consigo ter uma quedinha. Por você, eu tenho um precipício!!!
Sabe,as vezes me lembro de hipérbole dai exagero nas palavras,mas o que importa não são as palavras,e sim os significado delas..
Todo amor é um exagero.
Sempre foi. Mas nesse mundo líquido, pós-moderno, metarromântico, ultra-fluido é ainda mais. Amar, hoje, é sinônimo de loucura muito mais do que se apaixonar. A paixão encaixa perfeitamente no modus operandi capitalista das gerações x y z´: você descobre um objeto novo, usa incessantemente, tira dele tudo que pode pro seu prazer e depois descarta, afinal sempre pode aparecer um modelo melhor, mais novo, ou mais compatível e é preciso estar aberto para as possibilidades. Mas amar? Tomar a decisão de ficar ao lado de alguém que muitas vezes não é quem você imaginava, construir, dia após dia, ano após ano, uma relação com a mesma pessoa, enquanto o mundo tá aí, cheio de gente diferente e possivelmente mais interessante?
Por isso todo amor é um exemplo de coragem.
Porque amar é ficar quando o mundo te diz que parar é perder. É acreditar quando o mundo te diz pra não confiar em ninguém. É dar, o que você tem e o que você não tem, sem ter a menor ideia do que vai receber. Amar é exagerar nos "Eu te amo" tentando expressar algo impossível de dizer. É dizer que, Eu sempre soube, Eu sabia desde a primeira vez que te vi, Nossos destinos foram traçados na maternidade ou antes mesmo, em outra vida, outro mundo. E o que é pior: sentir que todo esse exagero é verdade. Não importa se ninguém mais acredita, ou se dizem que todos falam a mesma coisa.
Porque amar é ser igual a todo mundo e único ao mesmo tempo.
E se todas as cartas de amor são ridículas, e são, se todos os amantes são idiotas, e são, cada carta é escrita com um significante particular, e cada idiotice é específica, o traço de loucura de cada um que só é causa de amor para um outro. E não é loucura do tipo, "Vou mendigar, roubar, matar", não é a loucura glamourosa da paixão. É uma loucura envergonhada, aquela que não revelamos pra ninguém, que negamos até a morte, mas que sabemos que nos constitui. Amar é dividir a falta, emprestar o desespero, sentir a dor do outro cortando a sua carne e ainda assim não desistir.
Amar é perder.
Perder o controle, o medo, a garantia triste da solidão. Amar é saber tudo isso que está escrito aqui, é entender muito mais do que está escrito aqui, é falar, argumentar, teorizar, explicar, discorrer, apresentar artigos, teses, filmes e poemas, e esquecer de tudo, absolutamente tudo, quando pela primeira vez escuta o outro dizer, Eu te amo.
EU NUNCA MUDEI SOU O MESMO E VOU COMETER O MESMO ERRO SEMPRE. PORQUE O QUE VAI MUDAR E O EXAGERO DOS ATOS.
