Eu Vou Errando e Acertando
Bela e Majestosa
Tão bela!
Ela desponta majestosa de esplendor;
num descortinar de orvalho
despertando com seu alvor.
A passarada regorzija
anunciando seu despertar,
e uma brisa embalsama
a fria madrugada.
Pouco a pouco
surje os raios nitescendo
sobre a relva orvalhada.
Que deslumbre!
A aroma inebriante
que exala das flores
inebria os amantes
que contemplam seu alvor.
MOMENTO PRESENTE
O viver da gente
É a arte do tempo
E o tempo da gente
É o estresse do momento
E no momento presente
É dessabores, neurose e dores...
Ainda somos contentes!?
Contentes seremos todos nós...
Pobres viventes de vida artros
Nada ofende seus olhos!
Calados vivemos, pobres de nós!
E na cara trazemos o sorriso
Hora frouxo hora apertado
Traremos nos olhos o
ceticismo no riso
Guisa desacorçoado.
Orgulho de ser Poeta
Sou Poeta dos amores traídos
Sou Poeta das meretrizes,
Das amantes mau amadas
Sou Poeta das mocinhas enamoradas
Sou Poeta das solteiras e das casadas
Das amantes apaixonadas
Sou Poeta das noites enluaradas.
Sou Poeta dos bares e dos botequins.
Sim, Sou Poeta! Faço verso com carinho
Sou Mensageiro do amor.
Ah! Sou Poeta sim senhor!
ESTA HISTÓRIA QUE AQUI NARRO EM FORMA DE VERSOS É A CARA DA REALIDADE DE MUITOS RETIRANTES, INFELIZMENTE!
JOSÉ & JOÃO
JOÃO E JOSÉ, tomaram seus filhos e mulher
Partiu do sertão em busca de pão.
No sertão a coisa dava feia
Não tinha o que comer;
Acabou a água de bebê.
Há muito tempo não chovia no sertão,
Tudo que se via era desolação,
Por isso que José e João
Partiu do sertão em busca de pão.
Ao chegar na cidade grande
A situação piora. E agora?
Não tinham o que comer
E nem onde morar.
Não viram outro jeito
Senão mendigarem.
Debaixo das pontes e via dutos
José e João foram morar.
Suas filhas foram se prostituirem
E seus filhos foram se drogarem.
Desesperados sem saber o que fazer
José e João começaram a beber.
Sua mulher pensa em voltar para o sertão
Porque lá, mesmo passando fome seus
Filhos não eram ladrões.
José e João partiu do sertão...
Os seus sonhos tornou-se Utopia,
Sonhava ver um dia seus filhos
Na escola estudando pra doutor...
Uns foram presos e outros
A droga matou.
Valda Fogaça
ANJO IMAGINÁRIO
Minhas asas estão prontas para o voo se pudessem, mas meu corpo cansado da lida impedem-as. Eu retrocederia se pudesse, pois eu seria mais feliz se permanecesse imersa no tempo viva.
Ás vezes imagino que sou um anjo que pretende afastar-se da dureza desse mundo, cujo olhos escancarados, boca dilatada e asas sempre abertas... É esse o aspecto desse anjo o qual imagino, o rosto direcionado ao passado onde ver uma cadeia de acontecimentos, uma catástrofe única que acumula incansavelmente ruínas sobre túnel e as dispersas ao nossos pés. Ele gostaria de deter os maus feitores, acordar os "mortos" e juntar os fragmentos, mas uma tempestade sopra-o do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro ao qual ele vira as costas enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
Chego à maturidade super carregada de conhecimentos e experiências, embora não sendo de fato um anjo bem feitor mas deixo a minha contribuição ao mundo: o meu legado.
Recordar, as vises, nos deixam tristes, ou saudosos, mas, todas as recordações nos dá a oportunidade para uma reflexão, é aí que vale a pena resgatar lembranças, caducas ou ressentes...
Há pessoas que necessitam andar de nariz empinado, por saber que se inclinar sua cabeça, sufocariam-se ao sentir o odor fétido do seu próprio eu.
Estou em constante conflito. Quando o "eu" lírico afronta e supera o "eu" biográfico, a tensão diária que condiciona minha vida, torna- se mais afável. Viver no mundo da objetividade facilita a praticidade das coisas, mas o que encanta a mente humana reside na relatividade do seu modo de ser, e está presente em tudo que alimenta todas as emoções.
250823
Hoje, tenho certeza, de que estarei aqui para sempre.
Este invólucro, degradável, que está com os anos contados.
Fez-me perder a magnitude de como somos belos e eternos.
Quando finalmente livrar-me dele quero que meus restos mortais sejam incinerados e, suas cinzas jogadas à beira-mar.
Assim, meu espírito entrará em união homogênea com a água salgada e não mas perderei um swell, estarei em todas as ondas do mar, no mas belo e longo surf por toda à eternidade.
(Eu fiz,eu faço, coisas que eu escuto dentro das igrejas, só para lembrar, a obra não funciona sem Deus.
Teu eu
Resgate-me se puder
Ou me deixe
Deixe-me ser Inconstante, volátil
Um impostor mal resolvido
Que nunca encontra a própria arte
E talvez
Nunca encontre a própria parte
Aparte-me se quiser
Separe-me
Abstraia ou subtraia um pouco de mim
Espalhe pelo espaço retalhos em sangue e deixe a ferida aberta
Descubra-me se couber
Destrua-me
E se algo aqui ainda houver me encontre
Ouça-me, suplico:
Seja você!
Seja você...
Seja ruim e me vire do avesso
Leve o que quiser dos meus versos
Do meu berço
Deixando aqui um pedaço que não me pertence
Teu eu
... nunca se afaste de mim.
Em combate estou, na luta brigando pra vencer minha estupidez, inconcistencias e arrogâncias de um eGo orgulhoso e covarde.
Sim porque ele o ego não vai!
Ordena que eu execute seus atos,
por não ter olhos pra enxergar e coração pra intuir.
Apenas pressupõe e ordena.
Porém estou em batalha e o vencerei, ainda que me custe este avatar...
''Nem tudo que eu tenho eu preciso
e nem tudo que eu preciso eu
tenho, você é o que é e não
o que quer''
Eu, sendo eu
Antipático para um o mundo.
Simpático para eu.
Um desdenho externo profundo.
Com força que não tem o ateu.
Que se cobra, que se pressiona.
Que chora pelo que a sociedade ocasiona.
Que se detém pelo arrepender.
Que se pende pelo perder.
Quando o orar não se atenta.
Quando a carne violenta.
Quando os lábios assovia.
Destoa a magia.
Do segredo e da ética.
Mas percebendo.
Pecado é a saborosa vida eclética.
Pela variação de erros.
Nem mesmo percebia.
Por tantos desmazelos.
Sou capaz de mergulhar.
Capaz de voar.
Nas mágicas e magias.
De se entregar e fugir das orgias.
De meditar e lamentar.
Enfim.
Num enredo lido.
A balança que consolido.
De um lado o perfeito.
Do outro o defeito.
Eu e Cristo.
Esquisito.
Não.
Ele e eu nessa questão.
Eu me humilho e ele estende a mão.
Mas é a realidade do mundo.
A balança da canção.
Canta minha dificuldade e fraqueza.
Para exaltar a cruz, a verdadeira riqueza.
Entre pesos e medidas.
Pelas curas e feridas,
Faz se a harmonia.
A vida indefesa.
Eu.
A balança.
A necessidade e a riqueza.
A força e a fraqueza.
Eu a fraqueza e Cristo a riqueza.
Giovane Silva Santos
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Hoje eu queria um ombro
Hoje eu queria um colo
Hoje eu queria um ouvido
Eu não tenho o que eu quero
Eu tenho um ombro
Eu tenho um colo
Eu tenho um ouvido
Eu não tenho o que eu quero
Eu queria pessoas
Eu tenho Deus
Sim! sou teimosa queria humanos
Eu tenho Deus
Eu fujo dos seu braços como se não soubesse que Eh o melhor pra mim
Eu ainda queria alguém
Talvez o motivo seja exatamente esse
Eu não quero o que preciso
Eu dependo DELE
Eu preciso DELE
Eu quero querer ELE
Quando eu era criança e acontecia algo ruim, eu dormia. Tinha a sensação de que quando eu dormia, acordava e tava tudo melhor. E magicamente tudo era consertado.
Queria voltar a ter essa percepção de menina, onde descansar e confiar que o tempo cura, era a melhor solução dos problemas.
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