Eu Vou Errando e Acertando
As noites são geladas meu amor
Até quando vou caminhar
Com essa dor
Os dias se arrastam nesse pesar
Sonho com seus beijos a tocar
Minha boca e Incendiar
Meu corpo, que reage só de lembrar
Dos toques macios como o orvalhar
Tenho vontade de cantar
E chorar
Pensamentos dúbios me fazem pensar
Ter você aqui, e sonhar
Regresse logo para ficar
Só me aqueço se imaginar
Sua respiração a pulsar
Quero seu coração beijar
E enfim te abraçar
💎sina💎
Pego meu guarda chuva
Para os dias sombrios
Vou para o hospital
Chego no leito
O jovem está pálido
E dormindo
Parece bem mais alto
Do que eu imaginava
Toco sua mão
Ele sente
Parece que recebi
Uma descarga
Lentamente ele abre os olhos
Verdes da cor da floresta
Com riscos amarelos
Pele morena
Mas está muito pálido
Cabelos negros
Me olha e fecha
Novamente
Tento soltar minha mão
Não consigo
Puxo uma cadeira
Me sento
E conto o porquê de estar ali
Ele parece me ouvir
Mas não diz nada
Coloquei a garrafa
Com os objetos na mesinha
Ele volta a dormir
Mas algo me impede de ir embora
Como eu tinha que fazer aquela
Caminhada
Porque peguei a garrafa
Olha a enrascada
Já me sinto ligada
Permaneço na cadeira
Olhando para entender
O que acontece
Com ele
São 4:30 da manhã
Está muito tarde da noite
Ainda não dormi
Vou levantar e fazer café
Começar o dia mais cedo
Ainda são 4:30 da manhã
Está muito cedo do dia
Estou nos dois extremos
Tudo parece muito
A decisão é difícil
Tentar dormir...
Perder horas?
Reestabelecer a energia?
Começar o dia...
Ganhar horas!
Dia improdutivo sem energia?
Duas dúvidas
Contra uma certeza
Melhor um pássaro na mão
Do que dois voando
Já sinto cheiro do café!
Hoje não te vi, mas só de pensar que te vou ver sinto alegria,
Gostava que abraços entre nós fosse o pão nosso de cada dia!
A minha maior arma são as coisas que eu escrevo e escrevia,
A minha maior fraqueza
são as emoções que sinto e sentia,
A minha maior tristeza
É que ela não me quer nem nunca me queria!
Por isso ando triste,
Com uma coisa que não existe!
Então Diogo, porque é que amor por ela sentiste?
Porque algo em mim dizia: "há esperança porque ainda não desististe!"
Morrer
Eis que vou morrer.
Vem já essa hora,
Sem demora...
Meu ser acometer.
Mas sabei todos:
Que medo não tenho.
E vós outros,
Que essa hora, não temo...
Morrer é viver...
Nessa hora...
Vem o amanhecer...
Tenho vida...
Agora...
E nesse entardecer...
Nem sei o que te dizer quando estivermos a sós,
Mas digo-te já, e agora vou baixar a minha voz
E digo-te que no mundo só existem duas pessoas que somos nós,
Digo-te que o meu amor por ti é feroz,
E digo-te que quero correr para ti sempre que te vejo
Tão rápido como um rio a ir para a foz!
Sermos um mar de amor é que eu desejo!
DUELO
Rimadora minha amiga.
Vou agora te desafiar...
Te desafio na rima,
E vou ver se tu me vence.
Te prepara.
Pois vou tentar te perturbar
Fale teus versos como respostas,
E não se faça de arrogada.
Aqui eu te dou uma rasteira
Vamos ver se comigo , és ligeira.
Nobre amigo voador.
Bom dia pra você
E bom dia pra esse povo querido
Dizer tudo que quero
Nesse quadro é um perigo
Você não me intimida,
Rasgo o céu e corto o véu
Sou poetisa desconhecida!
Não se atreva comigo,
Que eu fico enfurecida.
Rimadora nem esquento!
Sou um Poeta trovador.
Depois dessa tua ameaça
Respondo-te com ar da graça
Acerto-te com a bala da rima
Aqui sou eu quem domina
Não fique zangada,
Assuma seu lugar menina
Não adianta tu tentar
Sou eu nesses versos
Que predomina.
Escuta aqui nobre Poeta.
Esse barulhão é fogo de palha
Não tenho medo de ti!
Esse duelo tem essência
E é da marca Jequiti,
Vou salpicar nessa rima
Até tu pular como saci,
Sou da terra do minério
E se você achar ruim
Caia fora pois sou eu que mando,
Esse solo é meu império.
Tadinha dessa rimadora.
Nem respondo como eu quero
Usar ofensas aqui
Não faz de mim um poeta!
Sou da terra do café
Saiba que lá a terra é roxa!
Cuidado com suas rimas
Posso fazer você de trouxa
O assunto aqui é o duelo
E nele contigo eu não uso martelo.
Tá assustado poeta?
Entrou por essa porta
E já está dando meia volta
Vai então escritor medroso.
Sou rimadora e trituro osso
Sou abusada nas trincas
Nesse duelo tu balança
Sou a rainha nessa dança.
E pra duelar nesse evento
Eu não preciso de fazer trança!
Coitada continua empolgada
Tenta me intimidar e não consegue,
Não sou rimador assustado
Esses teus gritos nem me abalam.
Espoleta eu tenho de sobra
Entenda que amo esse mundo
E pra rimar com você
Eu jamais uso chumbo.
Nobre Poeta escritor
É melhor a gente parar
Um de nós pode sentir muita dor
Vou manter minha calma
E não és tu que vais afetar minha alma.
Um abraço eu deixo aos escritores
E também para os leitores.
Sentado aqui só de boa
Finalizo esse evento com rima:
E nos damos por empatado
É melhor sermos amigos
E continuar cada um pro seu lado...
Pra todo esse povo querido
Eu deixo meu obrigado.
Se esse duelo teve ofensas.
Não foi eu que risquei a pólvora!
E disso todos sabem
Quem sabe outro dia
Nesse duelo a gente volta...
Autor
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vou vos dizer um facto,
Que é que os meus poemas têm impacto
E vou vos dizer outro: Há pessoas que dizem mal de mim e só me lembro delas porque tenho boa memória,
Maltrataram-me e depois disso passaram á história,
E depois disso acho que para mim é mais uma vitória,
Aprendi que para ser viver feliz a eliminação da maldade é obrigatória!
Não vou fazer um poema ou uma poesia sem sentir o amor entre o próximo, NÃO CONSIGO! Como você pode falar sobre o amor sem sentir? O amor é algo precioso em minha vista, e algo maravilhoso ao se pronunciar sobre, porém não toque nesse assunto comigo se em seu coração não tiver amor, pois o amor e o berço da sabedoria, inteligência e tolerância, e braço para aqueles que não lutam sem o amor, porém se seu coração estiver cheio de amor PURO, sem malícia, sem maldade, sem vender esse tão precioso amor, eu poderei TALVEZ abrir uma sessão particular contigo.
Teu nome na parede.
De pincel em mãos...
Nessa parede vou grafando o teu nome...
Se ela me permite...
Quero tua imagem colorir...
Isso é apenas uma arte...
Aqui eu te trago...
Seu nome está aqui...
Não se preocupe...
Agressivo eu não sou...
Isso não um poema...
É a prova do meu Amor...
Agora...
Respire fundo...
Sinta-me...
Cada letra aqui...
Tem um beijo meu , em ti...
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rígido e sólido.
Me envolvendo com algumas significativas expressões....
Vou fazendo esse poema com uma única fração....
E desmedindo minha imaginação....
Saí garimpando dentro de mim...
Um evento silecioso...
Calado e tentando dar nitidez á essa escrita...
Senti o fogo da paixão....
Nessa minha rara visão que é desmedida...
Rígido e sólido....
Escapei da solidão....
Exclui o que foi dado a mim voluntariamente....
E fui seduzindo as rosas do jardim...
E por alguma razão...
Arranquei o propósito...
E fui lavar meu rosto na vasta imensidão....
Predestinado e usando muita precisão....
Por algum motivo...
Nem sei como dei vida...
Á essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Samba-enredo com escolas
na avenida, desfilando.
Gafieira, vou sambando
ao som do mestre Cartola.
Com cavaco ou viola,
componho samba-canção,
ou de Ary, exaltação.
De breque, partido-alto,
no morro ou no asfalto,
canto samba com emoção.
Teatrando vou deixando a mente treinada, figurinar outros corpos em mim, corpos! Conduzindo nas maravilhosas emoções de interpretar, sem se afetar, apenas sentir, amar , se drdicar, representar e respeitar...
Sofrimento intolerável, dor que está consumindo-me cada vez que vejo-o. Vou declara-me à ele, hoje, à noite, em meus sonhos. Vou dizer-te de todo afeto que por ti tenho, de todas às vezes que chorei por não ter-te. Sofrimento intolerável, que está transformando-me em nada, no vazio de mim. Espero-te em meu sonho. Ilusão.
Flávia Abib
Ao me deitar, penso como estou e vou estar. O tempo não para, se passa, um dia irá pausar, se transformar. Acabo de me recordar de memórias que quero atenuar, foram momentos carinhosos que eu pude dar, aprendi a cima de tudo a amar, nunca vou estar árduo de me lembrar, de como que se aprende a amar. Singelo eu posso estar, ao reparar que outra vez estou aqui, a estar. Posso respirar e me lembrar, que o tempo não está a me esperar. Aqui vou estar, não eternamente, me ouso pensar. Acabo de me virar e o som do meu coração estou a escutar, sinto a vida em mim pulsar, se transformando para somente ser e estar!.
Acha que vou vê-lo fracassar de propósito e depois deixá-lo voltar correndo para uma vida privilegiada sem propósito e significado?
A Guerra da Balaiada sob o olhar do oprimido
Quem quer ouvir, ouça agora
A história que vou contar
Ouvi tudo dos mais velhos
Moradores deste lugar.
Hoje terra bela e abençoada
De belezas sem igual
Mas aqui já foi cenário
De uma cena triste e brutal.
Foi a Guerra da Balaiada
Um conflito esmagador
Derramando sangue de muitos
Um cenário de terror.
Aqui era Vila da Manga
Quando o caso sucedeu
Maranhão em meio à crise
E uma prisão que aconteceu.
Irmão do Raimundo Gomes
Vaqueiro distinto e afamado
Foi preso à mando do prefeito
Mas foi logo libertado.
Vaqueiro Raimundo Gomes
A cadeia logo invadiu
Libertando seu irmão
E todos, que ali ele viu.
Aproveitando o momento
De revolta e desconsolo
Juntou-se à Negro Cosme
Bravo líder quilombola.
Conquistando mais apoio
Juntou-se à Manoel dos Anjos
Um fabricante de balaios
Artesão que honrava o nome.
Mestiços e pobres brancos
Vaqueiros e escravos evadidos
Sertanejos e vaqueiros
Representando o povo oprimido.
Uma grande massa popular
Que logo se propagou
A Guerra da Balaiada
Que Raimundo Gomes iniciou.
Na luta continuaram
Contra pobreza e opressão
Conquistando Vila da Manga
E Caxias do Maranhão.
Sob o olhar do oprimido
Aquela luta era justa
Onde o povo tinha vez
Contra a miséria absoluta.
O saldo triste era grande
Suor e sangue derramavam
Pois os balaios guerreiros
Há muito tempo já lutavam.
Seguiam firmes nesta luta
Dominando terras estavam
Chamados por muitos de rebeldes
A elite já incomodavam.
Mas agora entrava em cena
Um homem também destemido
Enviado para tentar dominar
A rebeldia do oprimido.
Era o Duque de Caxias
Militar de vitórias afamadas
Para pacificar a província
Para a região foi enviado.
A luta cada vez mais sangrenta
Enquanto sua tropa avançava
Os balaios já bem cansados
Sem demora seriam dominados.
Caçando duramente os balaios
Conseguindo os dominar
Matando muitos rebeldes
A vitória veio a conquistar.
Assim viu-se o fim da saga
Daqueles homens guerreiros
Que sendo heróis ou rebeldes
Bravamente lutaram por seus diireitos.
Se quebrar regra não tem consequência nenhuma, vou quebrar todas as outras, começando pela primeira.
